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Clique aqui para ler o artigo de Noa Bar-Yosef, no site da Security Week.
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Ontem li um artigo bastante interessante da especialista em segurança Noa Bar-Yosef, da empresa Imperva. No artigo, Bar-Yosef discute se os usuários domésticos realmente se preocupam com segurança, e chega a conclusões bastante interessantes. A autora menciona um estudo da Norton do fim de 2010, que mostra que mais de 50% dos usuários de serviços on-line se preocupam com sua segurança, um contingente 35% superior ao do ano anterior, o que mostra que cada vez mais gente pensa no assunto. Ainda assim, 65% dos usuários globais de serviços da Web relatam ter tido problemas de segurança, indo desde as infecções de vírus, até o roubo de credenciais e violações de contas bancarias. Em suma: apesar de a maioria de nós se preocupar, só essa preocupação não basta para nos manter seguros. Ainda existem muitas ocasiões em que deixamos nossas preocupações de lado, e é por isso que frequentemente entramos em fria.
Dois exemplos fornecidos por Bar-Yosef em seu artigo são emblemáticos. O primeiro diz respeito às senhas. Em uma reportagem recente do New York Times os resultados de uma pesquisa revelam que a senha mais comum em sites que requerem usuário e senha ainda é “123456” com o segundo lugar ficando com “12345”. Vinte anos atrás a situação era exatamente a mesma, e ainda que as ameaças tenham crescido em ordens de grandeza, ainda abusamos da sorte com senhas fracas. E não vá me dizer que a combinação do nome do seu filho com a data de aniversário dele é uma senha forte, porque não é. E não venha também me dizer que não vai trocar porque já está acostumado com essa senha, porque isso não é desculpa que se apresente.
O segundo ponto dado como exemplo são as aplicações que baixamos em nossos smartphone e em nossas redes sociais. Quando um usuário vai decidir se baixa ou não uma aplicação, sua primeira preocupação é se a dita cuja faz o que ele quer. A segunda preocupação é se a dita cuja é de fácil instalação e operação. E para por aí. Segurança? Que nada... Por essas e por outras a Google teve que matar mais de 50 aplicações maliciosas direto nos dispositivos Android de seus usuários: por mais que a empresa tenha avisado da safadeza, nem todos os usuários apagaram as aplicações prejudiciais.
Esses apagões mostram que ainda falta uma dose cavalar de maturidade dos usuários domésticos quanto à sua própria segurança. Esses apagões, se não dermos fim a eles, continuarão a nos colocar em risco, e continuarão a incentivar os bandidos a virem atrás de nossos valores. Estou confiante de que pelo menos os leitores e ouvintes do 5 Minutos de Segurança estejam eliminando esses apagões de suas vidas. Façam isso, amigos, senão vou desanimar de continuar com esse blog.
Até a próxima.
Dois exemplos fornecidos por Bar-Yosef em seu artigo são emblemáticos. O primeiro diz respeito às senhas. Em uma reportagem recente do New York Times os resultados de uma pesquisa revelam que a senha mais comum em sites que requerem usuário e senha ainda é “123456” com o segundo lugar ficando com “12345”. Vinte anos atrás a situação era exatamente a mesma, e ainda que as ameaças tenham crescido em ordens de grandeza, ainda abusamos da sorte com senhas fracas. E não vá me dizer que a combinação do nome do seu filho com a data de aniversário dele é uma senha forte, porque não é. E não venha também me dizer que não vai trocar porque já está acostumado com essa senha, porque isso não é desculpa que se apresente.
O segundo ponto dado como exemplo são as aplicações que baixamos em nossos smartphone e em nossas redes sociais. Quando um usuário vai decidir se baixa ou não uma aplicação, sua primeira preocupação é se a dita cuja faz o que ele quer. A segunda preocupação é se a dita cuja é de fácil instalação e operação. E para por aí. Segurança? Que nada... Por essas e por outras a Google teve que matar mais de 50 aplicações maliciosas direto nos dispositivos Android de seus usuários: por mais que a empresa tenha avisado da safadeza, nem todos os usuários apagaram as aplicações prejudiciais.
Esses apagões mostram que ainda falta uma dose cavalar de maturidade dos usuários domésticos quanto à sua própria segurança. Esses apagões, se não dermos fim a eles, continuarão a nos colocar em risco, e continuarão a incentivar os bandidos a virem atrás de nossos valores. Estou confiante de que pelo menos os leitores e ouvintes do 5 Minutos de Segurança estejam eliminando esses apagões de suas vidas. Façam isso, amigos, senão vou desanimar de continuar com esse blog.
Até a próxima.
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