Um golpe bastante perverso ameaça a tranquilidade das já sofridas famílias de brasileiros vivendo no Japão. Ouça no artigo de hoje.
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Clique aqui para ler o artigo completo sobre o golpe Ore Ore Sagui no blog da empresa Suri-Emu.
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Como digo de vez em quando para meus alunos, algumas pessoas me deixam com vontade de acreditar nas versões mais dolorosas do Inferno, como descrito em várias religiões e mitologias.
As últimas a me inspirarem tais requintes de crueldade são as que estão aplicando um golpe nas famílias de brasileiros morando no Japão. Trata-se de um golpe simples chamado Ore Ore Sagui, feito por telefone, mas que tende a dar resultado, principalmente se a família está sem notícias do familiar.
O golpe — descrito em detalhes no blog da empresa Suri-Emu — ocorre quando os bandidos ligam para a família em nome de um funcionário da empresa onde o parente trabalha no Japão, ou mesmo em nome de um funcionário do consulado japonês. No telefonema, os bandidos avisam que o parente foi encontrado e está em estado grave, precisando de cuidados médicos e demandando dinheiro para a prestação do socorro. Em alguns casos outro bandido se faz passar pelo parente, e simula uma voz rouca ou enferma.
O que tende a dar confiança à família de que a ligação é legítima são os detalhes sobre o parente que os bandidos fornecem. Onde eles conseguem esses detalhes? Em sites de relacionamento tais como o Orkut o Facebook, o Twitter e salas de bate-papo onde partilhamos muitos dados a nosso respeito. Em suma: os bandidos usam técnicas básicas de engenharia social, ganhando a confiança da família e se aproveitando de um momento em que todos estão fragilizados, desesperados por notícias e de certa forma ficarão aliviados ao “ficarem sabendo” que o familiar em solo japonês pelo menos está vivo, ainda que em dificuldades. Quando descorirem a verdade, já será tarde demais para reaverem o dinheiro entregue aos golpistas.
O blog da Suri-Emu dá dicas importantes sobre como se prevenir, com cuidados com a correspondência e com as informações pessoais que divulgamos. Vale a pena ler e divulgar.
isso é coisa de parasita cuja mãe, desavergonhadamente, abandonou para que os outros pagassem por sua burrada.
ResponderExcluirviver de explorar a desgraça alheia é coisa de cafajeste que convive no esgoto.
revoltante! :-(
Muito bem colocado, Anônimo.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário!