Mais um triste resultado de nossa insistência em não agir de acordo com as boas práticas de segurança. Ouça no artigo de hoje.
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Clique aqui para ler o artigo de Célio Yano no Portal Info sobre o relatório da Norton.
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O jornalista Célio Yano publicou um artigo ontem no Portal Info comentando acerca de um relatório da Norton que traz dados sobre crimes cibernéticos pelo mundo afora.
Segundo o relatório o Brasil ocupa a indesejada segunda posição entre os países cujos internautas mais sofreram golpes digitais. A China vem em primeiro lugar, com 86% de seus Internautas, o Brasil vem em segundo, com 75% e os EUA vêm em terceiro com 73%.
Ou seja, segundo o relatório 3 de cada 4 internautas brasileiros já sofreram com golpes, que são definidos como danos causados por roubo de credenciais bancárias, acesso indevido a números de cartão de crédito, roubo virtual de identidade (que é quando o bandido se faz passar por outra pessoa) e ataques de vírus. O único dado que me incomoda no relatório é o fato de terem incluído vírus no mesmo, pois aí acho que a proporção não é mais de 3 em cada 4 internautas, mas sim 39 em cada 40, ou mesmo 399 em cada 400. Minha estatística pessoal diz que todo mundo que conheço em algum momento já sofreu — por menos que seja — com a presença de vírus em seu computador.
Mas esse dado à parte, o que salta aos olhos no relatório são dois dados bem dolorosos. O primeiro deles diz que apenas 44% das vítimas relatam às autoridades o crime que lhes ocorreu. Isso é muito nocivo porque deixa os ciber-criminosos livres para continuarem agindo. Tudo bem que muita gente desconfia da competência de nossas autoridades policiais e investigativas, mas simplesmente deixar de relatar o fato é a pior das ações. Se todos relatarmos esse tipo de crime as autoridades e a própria sociedade ficam sabendo, e aí o poder de pressão pode vir a provocar as mudanças necessárias. Se ficamos quietos, tudo tende a ficar como está, e a piorar gradativamente.
O outro dado triste é que 49% dos internautas afirmam que não mudariam seu comportamento se fossem vítimas de crimes cibernéticos. Isso equivale a deixar a porta da frente escancarada de noite, sofrer um assalto e continuar deixando a porta da frente escancarada de noite. Atitudes assim devem fazer com que no relatório do ano que vem o Brasil ocupe o tão dispensável posto de campeão em golpes sofridos.
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