A Microsoft propõe a criação de um atestado de saúde para o PC, com o qual o usuário teria acesso irrestrito à Internet. Será que rola? Ouça no artigo de hoje.
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Clique aqui para ler um artigo de Dennis Fisher (em português) publicado no site ThreatPost sobre a proposta de atestado de saúde para computadores da Microsoft.
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Scott Charney, o vice-presidente de computação confiável da Microsoft, apresentou essa semana uma proposta da empresa para a criação de um mecanismo de checagem de segurança em computadores conectados à Internet que é no mínimo curiosa.
Charney descreveu o que em essência é um “atestado de saúde”, que deve ser apresentado pelo computador quando este tenta acessar algum recurso na Internet. Esse atestado seria atribuído à máquina por um software de varredura — tipo um antivírus — que certificaria que o computador em questão está livre de ameaças. Ao apresentar esse certificado de limpeza, o computador tem acesso ao recurso que está buscando, seja ele entrar em um Web Site, conectar-se a uma rede social, mandar uma mensagem e por aí vai.
Em seu fundamento a ideia é muito boa, e se fosse implantada exigiria que todos nós mantivéssemos nossos computadores limpos, livres de ameaças. Infelizmente, a implementação prática desse conceito está longe de se tornar realidade. Existem muitos obstáculos a serem transpostos, tais como a padronização do mecanismo de checagem, a exigibilidade de sua adoção, as questões relativas ao cerceamento de liberdade do indivíduo em suas andanças on-line e — talvez a questão mais sensível — quem paga a conta pela emissão, manutenção e checagem desses atestados de saúde.
Dois obstáculos têm a ver especificamente com a questão da segurança (apesar de o assunto todo ser relativo à segurança, claro). São eles: a privacidade dos usuários, que não podem ter seus dados pessoais circulando por aí em um atestado de saúde de seus computadores, e a questão da falsificação desses atestados. Uma questão se opõe diretamente à outra, uma vez que quanto mais “genérico” for o certificado, mais passível de falsificação esse será. Por outro lado, quanto mais específico e rico em informações for o certificado, mais difícil de falsificar este será, porém com o agravante de potencialmente expor a privacidade do usuário.
De qualquer forma, penso que seria um gigantesco avanço para a segurança de todos os usuários da Internet. A obtenção e manutenção de um atestado de saúde seria um baita incentivo para que mantivéssemos nossos computadores livres de ameaças, vulnerabilidades, vírus e que tais. Já estou torcendo para que um dia isso vire realidade.
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