Uma escola nos EUA encontrou uma forma efetiva de mostrar aos alunos os perigos de se compartilhar demais informações pessoais. Ouça no artigo de hoje.
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A escola Old Saybrook Highschool, no estado de Connecticut, nos EUA fez essa semana uma apresentação sobre privacidade para os alunos ingressantes no colegial, e o resultado não poderia ter sido melhor. De posse apenas dos nomes dos alunos matriculados e da escola que passarão a frequentar, os organizadores da apresentação fizeram várias buscas nas redes sociais tais como o Facebook, o Twitter e o Tumblr, e incluíram no material audiovisual fotos de vários dos alunos em festas e outros eventos de que participaram.
Dois resultados imediatos foram verificados, um excelente, e outro melhor ainda.
O primeiro resultado foi que todos os alunos puderam perceber como é fácil se juntar informações acerca de si mesmos de posse apenas de seus nomes e da escola que frequentam. Não foi necessária nenhuma técnica de hacking para se descobrir o material, e os organizadores apenas fizeram buscas em áreas públicas dos sites de relacionamento, buscas essas que qualquer criança consegue realizar sem infringir nenhuma lei. E assim, vendo suas fotos estampadas num telão, todos puderam entender que enquanto o compartilhamento proporcionado pelas redes sociais é bem bacana, precisamos desenvolver critérios adequados sobre o que compartilhar e com quem compartilhar.
O segundo resultado, que em minha opinião é ainda melhor, é o seguinte: alguns dos alunos deram início a uma chiadeira geral, reclamando para a escola e em suas contas no Twitter que sentiam ter sido violados em sua privacidade. Onde é que já se viu? Usar minhas fotos assim, sem minha permissão e ainda mostra-las para todo mundo na escola?” foi a tônica geral das reclamações. Digo que essa reação é ainda melhor pelo seguinte: esses alunos que se sentiram “ultrajados” tiveram a oportunidade de sentir na pele, de uma forma extremamente benévola, os efeitos de uma verdadeira violação de privacidade. A escola se pronunciou e afirmou que a escolha das fotos para a apresentação foi bastante criteriosa, e que nenhuma das fotos mais embaraçosas encontradas na busca foi usada. Esses adolescentes que estão reclamando deveriam deixar seus melindres de lado e usar essa “energia reclamante” para pensar com mais cuidado no que compartilhar. Até porque, se algum dia alguém mal intencionado usar essas fotos contra eles, contra quem vão reclamar da invasão de privacidade?
im, Anônimo, concordo. E vou além: uma vez ouvi que inteligência é capacidade de aprender com os próprios erros (que é exatamente o que você está dizendo), e que sabedoria é a capacidade de aprender com os erros dos outros.
Será que nós, brasileiros, conseguiremos mostrar sinais de sabedoria com essa história dos amigos americanos?
se forem inteligentes, saberão tirar proveito da lição. ;-)
ResponderExcluirim, Anônimo, concordo. E vou além: uma vez ouvi que inteligência é capacidade de aprender com os próprios erros (que é exatamente o que você está dizendo), e que sabedoria é a capacidade de aprender com os erros dos outros.
ResponderExcluirSerá que nós, brasileiros, conseguiremos mostrar sinais de sabedoria com essa história dos amigos americanos?
Obrigado pela audiência!
Abração.
também já ouvi isso. excelente colocação essa que é mais uma pra rapaziada aprender. ;-)
ResponderExcluirTomara que "dê liga", né Anônimo?
ResponderExcluirObrigado pela audiência!
Abração.