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Agora no início de dezembro a Trusteer, empresa americana de segurança, publicou um relatório contendo dados sobre um estudo acerca dos golpes de phishing na América do Norte e na Europa. Ao longo de três meses em 2009 a empresa coletou dados utilizando plugins instalados nos computadores de usuários participantes da pesquisa, e extrapolo os dados para os clientes de banco dos países e regiões pesquisadas. Os resultados são interessantes e surpreendentes, devendo servir de alerta para usuários domésticos do Brasil, onde resultados para uma pesquisa semelhante não devem ser muito diferentes.
O primeiro dado interessante é que um a cada 177.000 clientes que recebem mensagem de um ataque de phishing vai de fato clicar nos links oferecidos por essa mensagem. Um número pequeno, sem dúvida, mas se considerarmos uma média de 832 ataques desse tipo por banco todo ano, essa estatística já cresce para um a cada 213 usuários levados a clicar em links falsos.
O segundo dado alarmante é que 45% dos usuários levados a clicar em links falsos vão entregar de bom grado suas informações para os bandidos, sendo lesados em seu saldo bancários posteriormente em decorrência do ataque que virá. Isso significa que um a cada 474 usuários vai perder dinheiro com ataques de phishing no ano de 2009. Penso que esse seja um número bastante expressivo, ainda que pequeno.
Principalmente se considerarmos que as perdas para cada um milhão de clientes variam entre US$2,4 milhões e US$9,4 milhões. Se a chance de cairmos nesse tipo de golpe ainda pode ser considerada pequena, os valores perdidos por cada vítima certamente não são. Isso porque pela metodologia empregada pela Trusteer a pesquisa só foi feita com clientes do tipo pessoa física, sem incluir clientes empresariais, que tendem a ter mais dinheiro em conta. Ou seja: as perdas são significativas para boa parte das vítimas.
Segundo Ami Klein, executivo da Trusteer, os dados oferecem indícios fortes de que os esforços para educar a população sobre os golpes de phishing não estão funcionando adequadamente. E isso apesar de o problema com esse tipo de golpe já ser considerado grave tanto nos EUA quanto na Europa.
Aqui no Brasil, para variar, não temos estatísticas confiáveis ou abrangentes sobre esse problema. E os esforços para educar a população sobre as questões de segurança simplesmente não existem por parte do governo. Como eu venho dizendo já há algum tempo, nosso país ainda não é alvo preferencial desse tipo de golpe, mas quando se tornar — e aposto que ainda vai se tornar — os efeitos só não serão piores porque nosso saldo médio em conta é consideravelmente menor que no caso de nossos “primos ricos” do Hemisfério Norte. Quem for esperto, que trate de se precaver.
Ajude-nos a melhorar a qualidade dos artigos desse site deixando na sessão de comentários suas dúvidas, críticas e sugestões.
Até a próxima.
O primeiro dado interessante é que um a cada 177.000 clientes que recebem mensagem de um ataque de phishing vai de fato clicar nos links oferecidos por essa mensagem. Um número pequeno, sem dúvida, mas se considerarmos uma média de 832 ataques desse tipo por banco todo ano, essa estatística já cresce para um a cada 213 usuários levados a clicar em links falsos.
O segundo dado alarmante é que 45% dos usuários levados a clicar em links falsos vão entregar de bom grado suas informações para os bandidos, sendo lesados em seu saldo bancários posteriormente em decorrência do ataque que virá. Isso significa que um a cada 474 usuários vai perder dinheiro com ataques de phishing no ano de 2009. Penso que esse seja um número bastante expressivo, ainda que pequeno.
Principalmente se considerarmos que as perdas para cada um milhão de clientes variam entre US$2,4 milhões e US$9,4 milhões. Se a chance de cairmos nesse tipo de golpe ainda pode ser considerada pequena, os valores perdidos por cada vítima certamente não são. Isso porque pela metodologia empregada pela Trusteer a pesquisa só foi feita com clientes do tipo pessoa física, sem incluir clientes empresariais, que tendem a ter mais dinheiro em conta. Ou seja: as perdas são significativas para boa parte das vítimas.
Segundo Ami Klein, executivo da Trusteer, os dados oferecem indícios fortes de que os esforços para educar a população sobre os golpes de phishing não estão funcionando adequadamente. E isso apesar de o problema com esse tipo de golpe já ser considerado grave tanto nos EUA quanto na Europa.
Aqui no Brasil, para variar, não temos estatísticas confiáveis ou abrangentes sobre esse problema. E os esforços para educar a população sobre as questões de segurança simplesmente não existem por parte do governo. Como eu venho dizendo já há algum tempo, nosso país ainda não é alvo preferencial desse tipo de golpe, mas quando se tornar — e aposto que ainda vai se tornar — os efeitos só não serão piores porque nosso saldo médio em conta é consideravelmente menor que no caso de nossos “primos ricos” do Hemisfério Norte. Quem for esperto, que trate de se precaver.
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