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A versão de novembro de um relatório semestral da Unisys aponta o Brasil como sendo o “campeão mundial” em preocupação com a segurança, e em minha humilde opinião essa é uma excelente notícia.
O índice é calculado com base nas preocupações do cidadão com vários aspectos de segurança, sendo que mesmo a preocupação com epidemias entra na composição do índice, que vai de zero a 300. O Brasil ocupa a primeira posição com a marca de 186, um crescimento substancial dos 166 pontos da pesquisa de abril.
A pesquisa foca quatro aspectos principais: segurança nacional, segurança financeira, segurança na Internet e segurança pessoal. No quesito segurança nacional, 79% da população se preocupam com a possibilidade de uma epidemia, e com o combate à epidemia de dengue já se arrastando desde a década de 90, há boas razões para esta preocupação, penso eu. No quesito segurança financeira, 85% dos brasileiros demonstram preocupação com o roubo de suas credenciais bancárias e cartão de crédito. No quesito segurança na Internet, 60% estão extremamente preocupados ou muito preocupados com vírus e invasões em seus computadores. No quesito segurança pessoal, 77% estão extremamente preocupados ou muito preocupados com a utilização não autorizada de informações pessoais.
Digo que são boas notícias porque esta preocupação indica que nós brasileiros estamos cada vez mais cientes dos problemas de segurança, e este é o primeiro passo para resolver as questões levantadas. Ninguém se preocupa com os problemas de que desconhece, não é verdade? E quando ficamos sabendo de um problema, a preocupação que surge — e é natural que surja — vai ser resolvida ou pelo menos reduzida quando tomarmos as ações necessárias. A preocupação, em outras palavras, deve nos impulsionar à ação, e no caso da segurança, essa ação deve começar pela instrução. Pronto, caí na minha ladainha de sempre: vamos nos educar quanto às questões de segurança, meu povo, pois assim reduziremos as preocupações. A própria pesquisa da Unisys fornece indícios de que isso funciona: na questão da preocupação com epidemias, quanto maior a escolaridade, menor a preocupação. E por quê? Porque com a instrução maior o indivíduo sabe que providências tomar para evitar sofrer as consequências de uma epidemia. Apenas aprendendo sobre os problemas e ameaças potenciais, e sobre como preveni-los é que vamos conseguir reduzir nosso nível de preocupação.
Ao contrário, se não fizermos nada, de um lado sofreremos as consequências dolorosas de nos deixarmos ao “Deus dará”, e do outro, ficaremos entregues às reclamações inúteis contra bandidos e contra as autoridades que não fazem nada, sem perceber que se nós fizermos alguma coisa, o problema se resolve mais rápida e eficientemente.
Até a próxima.
O índice é calculado com base nas preocupações do cidadão com vários aspectos de segurança, sendo que mesmo a preocupação com epidemias entra na composição do índice, que vai de zero a 300. O Brasil ocupa a primeira posição com a marca de 186, um crescimento substancial dos 166 pontos da pesquisa de abril.
A pesquisa foca quatro aspectos principais: segurança nacional, segurança financeira, segurança na Internet e segurança pessoal. No quesito segurança nacional, 79% da população se preocupam com a possibilidade de uma epidemia, e com o combate à epidemia de dengue já se arrastando desde a década de 90, há boas razões para esta preocupação, penso eu. No quesito segurança financeira, 85% dos brasileiros demonstram preocupação com o roubo de suas credenciais bancárias e cartão de crédito. No quesito segurança na Internet, 60% estão extremamente preocupados ou muito preocupados com vírus e invasões em seus computadores. No quesito segurança pessoal, 77% estão extremamente preocupados ou muito preocupados com a utilização não autorizada de informações pessoais.
Digo que são boas notícias porque esta preocupação indica que nós brasileiros estamos cada vez mais cientes dos problemas de segurança, e este é o primeiro passo para resolver as questões levantadas. Ninguém se preocupa com os problemas de que desconhece, não é verdade? E quando ficamos sabendo de um problema, a preocupação que surge — e é natural que surja — vai ser resolvida ou pelo menos reduzida quando tomarmos as ações necessárias. A preocupação, em outras palavras, deve nos impulsionar à ação, e no caso da segurança, essa ação deve começar pela instrução. Pronto, caí na minha ladainha de sempre: vamos nos educar quanto às questões de segurança, meu povo, pois assim reduziremos as preocupações. A própria pesquisa da Unisys fornece indícios de que isso funciona: na questão da preocupação com epidemias, quanto maior a escolaridade, menor a preocupação. E por quê? Porque com a instrução maior o indivíduo sabe que providências tomar para evitar sofrer as consequências de uma epidemia. Apenas aprendendo sobre os problemas e ameaças potenciais, e sobre como preveni-los é que vamos conseguir reduzir nosso nível de preocupação.
Ao contrário, se não fizermos nada, de um lado sofreremos as consequências dolorosas de nos deixarmos ao “Deus dará”, e do outro, ficaremos entregues às reclamações inúteis contra bandidos e contra as autoridades que não fazem nada, sem perceber que se nós fizermos alguma coisa, o problema se resolve mais rápida e eficientemente.
Até a próxima.
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