Ontem a Microsoft publicou um boletim de segurança avisando sobre uma nova vulnerabilidade encontrada no Internet Explorer, o navegador da empresa, e o mais popular em uso na Web.
Com 49% dos internautas mundiais usando o Internet Explorer, a notícia é importante e exige atenção. Se explorada por um ciber-criminoso, a vulnerabilidade encontrada permite a execução de comandos por parte do bandido dentro da máquina afetada, o que equivale a deixar um estranho sentar-se ao seu computador e fazer o que quiser. Nada interessante essa possibilidade, não é mesmo?
Bem, apesar de não haver ainda uma solução definitiva para o problema — solução essa que deve vir na próxima rodada de correções da Microsoft — a empresa não deixa seus usuários “na chuva” e oferece uma prevenção paliativa: executar o Internet Explorer no modo protegido (em inglês, “protected mode”). Nesse modo de execução, se o atacante invade a máquina através dessa nova vulnerabilidade, terá seus movimentos bastante restringidos. Se o usuário acessa o Windows em uma conta que não é de administrador, o invasor não vai conseguir instalar software, e nem dar comandos que alterem o sistema operacional. Aliás, essa dica de não acessar a máquina cotidianamente como administrador eu já passei faz tempo no artigo
Modo administrador só em raras ocasiões. O modo protegido do Internet Explorer também avisa que o site está tentando instalar código na máquina, e o usuário tem a oportunidade de deixar que isso aconteça ou não, dependendo se confia no site visitado ou não.
É bom lembrar que o modo protegido só existe a partir da versão 7 do Internet Explorer. Se tem algum leitor ou ouvinte do
5 Minutos de Segurança que ainda usa a versão 6 ou anteriores do Internet Explorer, merece um baita puxão de orelha: essas versões antigas são muito vulneráveis a ataques, e a Microsoft já deixou de criar remendos para elas faz tempo. A recomendação aqui é simples e urgente: se a versão do seu Internet Explorer ainda é a 6 ou anterior, pare de fazer o que está fazendo agora e atualize para a versão 8. E considere-se com sorte por eu não estar aí: eu ia fazer você ajoelhar no milho por meia hora como punição. Brincadeira: no máximo 15 minutos.
Até a próxima.
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