Segurança — como qualquer outro assunto em voga — gera lendas urbanas, histórias da carochinha, mentiras interessantes e outras baboseiras em geral, e é bom acabar com algumas delas. Ouça no artigo de hoje.
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Clique aqui para ler o artigo de Luis Corrons, da Panda Labs sobre os mitos e lendas urbanas de segurança.
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Luis Corrons, diretor da empresa de segurança Panda Labs, publicou recentemente um interessante artigo desbancando alguns mitos e lendas urbanas acerca da segurança da informação. Em que pese o artigo “puxar a sardinha” para a Panda em alguns momentos, Corrons acerta na mosca em várias de suas análises, e apresenta informações que são bastante elucidativas para os usuários domésticos.
O primeiro mito tratado no artigo é o de que são as próprias empresas de segurança que criam os vírus. Eu estava no segundo ano de faculdade quando vi os vírus surgirem e se tornarem um problema nos computadores pessoais. Vi também o surgimento das empresas de antivírus, e logo depois dessas, o surgimento desse mito. Ele foi impulsionado por algumas alegações contra empregados de uma grande empresa que teriam supostamente inserido vírus em cópias pirateadas de software dessa mesma empresa como forma de desencorajar a pirataria. Se ocorreu de fato, foi um caso isolado, e é bastante improvável que em mais de duas décadas desde então, nenhum repórter tenha descoberto essa conspiração, se existisse.
Outra baboseira tão fácil de desbancar quanto perigosa é a alegação de que não existem vírus para Macs, Linux ou celulares. Tanto existem que uma busca pela expressão “Mac antivirus” no Google gera várias páginas de resultados, muitas delas com ofertas gratuitas e pagas de antivírus para aquela plataforma. O mesmo também é verdade para a plataforma Linux, claro. E no que diz respeito aos celulares, não é preciso nem pesquisar. Uma passada d’olhos nos noticiários mostra que essas pequenas plataformas cada vez mais atraem pragas virtuais. O que dá a impressão de que vírus são privilégio da plataforma Windows é o fato de que a vasta maioria das pragas virtuais são direcionadas a ela. E isso ocorre porque o Windows é dominante no mercado. Só que com o crescimento das demais plataformas, os ciber-criminosos — que têm o lucro como objetivo principal — estão diversificando suas atividades e atacando todas, indiscriminadamente.
Uma fantasia perigosa é a de que é possível conseguir 100% de segurança. Nenhum fabricante de soluções de segurança que valha a pena mencionar diz isso, e é simples perceber a razão: novas ameaças surgem o tempo todo, e a indústria da segurança na maioria dos casos só consegue proteger-nos depois que a ameaça surge e é corrigida. Entre a descoberta e a correção, sempre existe um tempo em que nós usuários estamos desprotegidos. Essa é a principal razão pela qual sempre digo que por mais atualizado que esteja seu computador e por mais que você seja zeloso com seu antivírus, isso não é garantia. A atitude voltada para a segurança é fundamental, como eu também vivo repetindo.
O artigo menciona vários outros mitos, lendas urbanas e teorias da conspiração, e vale a pena o tempo investido. Afinal de contas, é a ignorância que gera esse tipo de baboseira, e ignorância só se combate com informação.
infelizmente as empresas estão muito longe de alcansar um bom nivel de segurança . As empresas na verdade jogam dinheirto fora investindo na segurança de servidores e computadores pessoais. Pois vai haver sempre uma brecha para os hackers
Verdade, Charles. Esse investimento em hardware e software deveria ser complementado com investimentos em conscientização, treinamento e ações voltadas para as pessoas, e não só para os equipamentos.
infelizmente as empresas estão muito longe de alcansar um bom nivel de segurança . As empresas na verdade jogam dinheirto fora investindo na segurança de servidores e computadores pessoais.
ResponderExcluirPois vai haver sempre uma brecha para os hackers
Verdade, Charles. Esse investimento em hardware e software deveria ser complementado com investimentos em conscientização, treinamento e ações voltadas para as pessoas, e não só para os equipamentos.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário!