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Clique aqui para ler as previsões da Cenzic para 2011.
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A Cenzic e a IATC publicaram recentemente suas previsões para o cenário de segurança em 2011. Algumas das previsões são de interesse dos usuários domésticos e do enorme contingente de usuários de informática no trabalho. Vamos avaliar cinco dessas previsões.
1. As aplicações móveis — aquelas que instalamos em nossos smartphones e em nossos tablets — vão se tornar alvo preferencial dos criminosos. À medida que essas aplicações deixam o setor de entretenimento e passam a ter propósitos sérios, também se ocupam de transações financeiras, e carregam dados sigilosos, elas farão com que os olhares dos bandidos cresçam sobre si. Essa atenção dos bandidos é sempre uma má notícia, e exigirá que empresas desenvolvedoras prestem uma atenção danada na segurança de suas aplicações. Também obrigará o usuário a ter muito cuidado e muito critério na hora de escolher as aplicações que baixa em seu dispositivo, atenção essa que deve estar presente na hora da escolha e também no dia-a-dia, quando surgirem novas atualizações. Nada de diferente do que já enfrentamos em nossos computadores, certo? Sim, com o agravante de que serão em muito maior número e muito mais pulverizadas em nossos dispositivos móveis, que também tendem a crescer em quantidade.
2. Agora que os ataques às aplicações Web estão em um patamar alarmante, o que se espera é que esses ataques sejam automatizados e popularizados através de “kits” gratuitos que auxiliam a explorar as vulnerabilidades existentes. Kits semelhantes já existem para ajudar os bandidos menos capacitados a construir seus códigos maliciosos e também para explorar vulnerabilidades de rede. Agora vão popularizar os ataques onde esses rendem mais: as aplicações na Web. Eis aí outro motivo para redobrarmos nossa atenção quanto às atualizações dos programas em nossos computadores. Quem ainda não tem esse hábito, é melhor desenvolver, e logo.
3. Os ciber-crimes atingirão mais pesadamente as pequenas empresas, uma vez que estas fazem mais e mais negócios via Internet a cada ano que passa. Os bots de roubo de informações financeiras e os ataques direcionados, perpetrados por hackers, voltarão suas baterias para as pequenas empresas e para os empreendedores caseiros. Nesse sentido a segurança da informação passará a ser uma questão de sobrevivência para esses pequenos negócios.
4. O roubo de informações nos caixas eletrônicos deve aumentar, mantendo a tendência desse ano. Aqui vale um pedido aos nossos bancos: devemos solicitar (em nossa próxima visita à agência) que os funcionários nos ensinem como identificar se um caixa eletrônico foi adulterado ou não. Penso que os bancos não estão fazendo sua parte em ensinar os clientes a identificar caixas eletrônicos adulterados, nem como devem se comportar diante de caixas eletrônicos em locais distantes ou em locais vazios.
5. Por fim, o Wikileaks, aquele site que está causando o maior bafafá por divulgar segredos de estado de vários países, já prometeu que vai divulgar segredos corporativos, isso é, de várias empresas e indústrias. Isso significa que nas empresas em que trabalhamos haverá marcação cerrada sobre todos nós e sobre nossas atitudes quando usamos os recursos de informática da empresa. Sabe aquele arquivo que você mandou imprimir e deixou “de bobeira” na impressora durante uma meia horinha à toa? Então, de agora para frente tende a lhe render no mínimo um belo pito do seu chefe.
Até a próxima.
1. As aplicações móveis — aquelas que instalamos em nossos smartphones e em nossos tablets — vão se tornar alvo preferencial dos criminosos. À medida que essas aplicações deixam o setor de entretenimento e passam a ter propósitos sérios, também se ocupam de transações financeiras, e carregam dados sigilosos, elas farão com que os olhares dos bandidos cresçam sobre si. Essa atenção dos bandidos é sempre uma má notícia, e exigirá que empresas desenvolvedoras prestem uma atenção danada na segurança de suas aplicações. Também obrigará o usuário a ter muito cuidado e muito critério na hora de escolher as aplicações que baixa em seu dispositivo, atenção essa que deve estar presente na hora da escolha e também no dia-a-dia, quando surgirem novas atualizações. Nada de diferente do que já enfrentamos em nossos computadores, certo? Sim, com o agravante de que serão em muito maior número e muito mais pulverizadas em nossos dispositivos móveis, que também tendem a crescer em quantidade.
2. Agora que os ataques às aplicações Web estão em um patamar alarmante, o que se espera é que esses ataques sejam automatizados e popularizados através de “kits” gratuitos que auxiliam a explorar as vulnerabilidades existentes. Kits semelhantes já existem para ajudar os bandidos menos capacitados a construir seus códigos maliciosos e também para explorar vulnerabilidades de rede. Agora vão popularizar os ataques onde esses rendem mais: as aplicações na Web. Eis aí outro motivo para redobrarmos nossa atenção quanto às atualizações dos programas em nossos computadores. Quem ainda não tem esse hábito, é melhor desenvolver, e logo.
3. Os ciber-crimes atingirão mais pesadamente as pequenas empresas, uma vez que estas fazem mais e mais negócios via Internet a cada ano que passa. Os bots de roubo de informações financeiras e os ataques direcionados, perpetrados por hackers, voltarão suas baterias para as pequenas empresas e para os empreendedores caseiros. Nesse sentido a segurança da informação passará a ser uma questão de sobrevivência para esses pequenos negócios.
4. O roubo de informações nos caixas eletrônicos deve aumentar, mantendo a tendência desse ano. Aqui vale um pedido aos nossos bancos: devemos solicitar (em nossa próxima visita à agência) que os funcionários nos ensinem como identificar se um caixa eletrônico foi adulterado ou não. Penso que os bancos não estão fazendo sua parte em ensinar os clientes a identificar caixas eletrônicos adulterados, nem como devem se comportar diante de caixas eletrônicos em locais distantes ou em locais vazios.
5. Por fim, o Wikileaks, aquele site que está causando o maior bafafá por divulgar segredos de estado de vários países, já prometeu que vai divulgar segredos corporativos, isso é, de várias empresas e indústrias. Isso significa que nas empresas em que trabalhamos haverá marcação cerrada sobre todos nós e sobre nossas atitudes quando usamos os recursos de informática da empresa. Sabe aquele arquivo que você mandou imprimir e deixou “de bobeira” na impressora durante uma meia horinha à toa? Então, de agora para frente tende a lhe render no mínimo um belo pito do seu chefe.
Até a próxima.
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