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Puxa, essa história de nos mantermos seguros on-line não é fácil mesmo, não é verdade? Dá um trabalho lascado, não dá para bobearmos um segundo e ainda assim corremos o risco de ser pegos de surpresa por algum código malicioso, algum ataque de phishing bem disfarçado ou algum hacker.
Evidência disso é um relatório recém publicado pela SurfRight, que monitorou pouco mais de 100.000 computadores em todo o mundo durante um período de 55 dias entre Outubro e Dezembro de 2009. O resultado mais interessante dessa monitoração é que apesar de 73% dos computadores monitorados estarem com a solução de antivírus atualizada, 32% dessas máquinas atualizadas foram infectadas por algum tipo de vírus nesse período.
A conclusão a que se chega é de que o antivírus só não é suficiente, nem quando atualizado, para proteger o computador. Ah, e nem preciso falar do puxão de orelha básico nos 27% dos usuários que insistem em manter seus antivírus desatualizados, não é mesmo?
É importante ressaltar, no entanto, que os usuários procuram a solução da SurfRight, um antivírus de uso único chamado Hitman, quando seus computadores estão lentos demais ou se comportando estranhamente a ponto de desconfiarem de alguma infecção. Aí, claro, as estatísticas serão maiores mesmo. Contudo, o fato de que as soluções de antivírus nem sempre são tão eficazes quanto gostaríamos, permanece válida.
Por que isso acontece? Bem, porque as empresas que fabricam soluções de antivírus desenvolvem vacinas e bases de dados de assinaturas de vírus de forma reativa. Precisam de uma cópia do vírus para poder criar a solução. E às vezes demora para que os laboratórios de desenvolvimento recebam cópias do vírus em questão. Existem casos em que vírus “regionais” — desenvolvidos por alunos de alguma instituição de ensino, por exemplo — ficam restritos a uma área geográfica, demorando meses para se espalharem de forma mais abrangente.
Mas o que devemos fazer para nos protegermos se o antivírus atualizado não garante que os códigos maliciosos ficarão afastados? Bem, a primeira coisa é o nosso campeão de audiência “critério de navegação e cuidado com que se baixa da Internet”, claro. Mas além dele, temos outra providência que ajuda muito: adotar um antivírus de segunda opinião. O Hitman, o MalwareBytes e o HouseCall são exemplos desses varredores do tipo “segunda opinião”, que usam tecnologia de computação na nuvem e análise comportamental dos códigos, sendo eficazes onde os antivírus convencionais falham. Mas então por que não trocamos simplesmente de solução? Bem, em primeiro lugar tem a questão do preço: essas soluções só são gratuitas se usarmos as versões instantâneas, de uso único. Caso contrário, têm custos envolvidos que nem sempre são baixos. Em segundo lugar, porque nossos antivírus são, sim, bem eficazes, e a técnica da segunda opinião é útil, claro, desde que se tenha a primeira opinião para garantir o mais básico.
“Puxa”, muitos vão dizer, “é mais uma coisa obrigatória para eu fazer quando estou online?” Bem, obrigatória não. Só deve se preocupar com esse assunto quem quiser se manter seguro. Os demais estão desobrigados, obviamente.
Até a próxima.
Evidência disso é um relatório recém publicado pela SurfRight, que monitorou pouco mais de 100.000 computadores em todo o mundo durante um período de 55 dias entre Outubro e Dezembro de 2009. O resultado mais interessante dessa monitoração é que apesar de 73% dos computadores monitorados estarem com a solução de antivírus atualizada, 32% dessas máquinas atualizadas foram infectadas por algum tipo de vírus nesse período.
A conclusão a que se chega é de que o antivírus só não é suficiente, nem quando atualizado, para proteger o computador. Ah, e nem preciso falar do puxão de orelha básico nos 27% dos usuários que insistem em manter seus antivírus desatualizados, não é mesmo?
É importante ressaltar, no entanto, que os usuários procuram a solução da SurfRight, um antivírus de uso único chamado Hitman, quando seus computadores estão lentos demais ou se comportando estranhamente a ponto de desconfiarem de alguma infecção. Aí, claro, as estatísticas serão maiores mesmo. Contudo, o fato de que as soluções de antivírus nem sempre são tão eficazes quanto gostaríamos, permanece válida.
Por que isso acontece? Bem, porque as empresas que fabricam soluções de antivírus desenvolvem vacinas e bases de dados de assinaturas de vírus de forma reativa. Precisam de uma cópia do vírus para poder criar a solução. E às vezes demora para que os laboratórios de desenvolvimento recebam cópias do vírus em questão. Existem casos em que vírus “regionais” — desenvolvidos por alunos de alguma instituição de ensino, por exemplo — ficam restritos a uma área geográfica, demorando meses para se espalharem de forma mais abrangente.
Mas o que devemos fazer para nos protegermos se o antivírus atualizado não garante que os códigos maliciosos ficarão afastados? Bem, a primeira coisa é o nosso campeão de audiência “critério de navegação e cuidado com que se baixa da Internet”, claro. Mas além dele, temos outra providência que ajuda muito: adotar um antivírus de segunda opinião. O Hitman, o MalwareBytes e o HouseCall são exemplos desses varredores do tipo “segunda opinião”, que usam tecnologia de computação na nuvem e análise comportamental dos códigos, sendo eficazes onde os antivírus convencionais falham. Mas então por que não trocamos simplesmente de solução? Bem, em primeiro lugar tem a questão do preço: essas soluções só são gratuitas se usarmos as versões instantâneas, de uso único. Caso contrário, têm custos envolvidos que nem sempre são baixos. Em segundo lugar, porque nossos antivírus são, sim, bem eficazes, e a técnica da segunda opinião é útil, claro, desde que se tenha a primeira opinião para garantir o mais básico.
“Puxa”, muitos vão dizer, “é mais uma coisa obrigatória para eu fazer quando estou online?” Bem, obrigatória não. Só deve se preocupar com esse assunto quem quiser se manter seguro. Os demais estão desobrigados, obviamente.
Até a próxima.
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