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Esse é um experimento simples que pode gerar resultados que vão do “sem surpresas” ao “pânico total”. Entre no Google, clique no link “Imagens”, e busque pelo seu nome completo entre aspas. Fiz o teste recentemente, e fiquei aliviado de não encontrar nada de comprometedor, apesar de saber que alguns amigos mantêm em seu arsenal fotos que não seria conveniente divulgar. Pedi a alguns alunos que repetissem a experiência e me relatassem o que fosse encontrado, e não demorou muito para que um deles me contasse o óbvio: fotos antigas de bebedeiras e comportamentos duvidosos existem e são acessíveis por qualquer um.
Uma consulta rápida a dois profissionais da área de RH me diz que esse procedimento está se tornando comum nos processos de recrutamento, e que apesar de não ser um mecanismo amplamente divulgado, o material encontrado pode ser utilizado como critério de desempate no caso de dois ou mais candidatos terem currículos, experiências e capacitações equivalentes para ocupar uma determinada vaga. Pense bem: dois candidatos recém-formados concorrem a uma vaga de trainee em uma empresa do ramo financeiro. Os dois têm históricos escolares semelhantes, a mesma capacitação em línguas estrangeiras, e fizeram estágios em empresas multinacionais da mesma categoria. Um deles não suscita fotos e fatos, digamos “inusitados” numa busca na Internet. Sobre o outro se encontram fotos das últimas edições do Oktoberfest, de vários eventos de carnaval, de festas e afins, sempre com o indivíduo com um copo na mão ou em situação periclitante depois de a festa acabar. Quem a instituição contrataria? Nada contra aproveitarmos a vida, e o convívio social é algo que diz coisas positivas sobre a personalidade de um indivíduo. Mas será que é isso que o banco quer? Será que em um momento de necessidade o candidato festeiro estará a 100% de seu desempenho, ou corre o risco de estar prejudicado por uma festança recém-terminada? Não é difícil perceber que nesse caso o candidato mais discreto terá melhores chances, dada a equivalência nos demais aspectos.
Não estou aqui pregando o moralismo, nem fazendo proselitismo contra a gandaia. A questão é outra: temos que zelar por nossa imagem on-line, pois nos tempos competitivos em que vivemos, cada vez fica mais fácil procurar e encontrar nossos rastros passados, levando-os em conta em nossas interações profissionais. E será que há o que fazer caso encontremos material inapropriado a nosso respeito na Internet? Em muitos casos, sim: basta pedir ao responsável pela publicação que retire o material do ar. Isso quando não somos nós mesmos os publicadores desse tipo de material, em cuja situação fica mais fácil ainda.
Mas o melhor mesmo é prevenir, claro. Não podemos esquecer que se nós mesmos não zelarmos por nossa privacidade, não podemos imaginar que os outros vão fazê-lo.
Até a próxima.
Uma consulta rápida a dois profissionais da área de RH me diz que esse procedimento está se tornando comum nos processos de recrutamento, e que apesar de não ser um mecanismo amplamente divulgado, o material encontrado pode ser utilizado como critério de desempate no caso de dois ou mais candidatos terem currículos, experiências e capacitações equivalentes para ocupar uma determinada vaga. Pense bem: dois candidatos recém-formados concorrem a uma vaga de trainee em uma empresa do ramo financeiro. Os dois têm históricos escolares semelhantes, a mesma capacitação em línguas estrangeiras, e fizeram estágios em empresas multinacionais da mesma categoria. Um deles não suscita fotos e fatos, digamos “inusitados” numa busca na Internet. Sobre o outro se encontram fotos das últimas edições do Oktoberfest, de vários eventos de carnaval, de festas e afins, sempre com o indivíduo com um copo na mão ou em situação periclitante depois de a festa acabar. Quem a instituição contrataria? Nada contra aproveitarmos a vida, e o convívio social é algo que diz coisas positivas sobre a personalidade de um indivíduo. Mas será que é isso que o banco quer? Será que em um momento de necessidade o candidato festeiro estará a 100% de seu desempenho, ou corre o risco de estar prejudicado por uma festança recém-terminada? Não é difícil perceber que nesse caso o candidato mais discreto terá melhores chances, dada a equivalência nos demais aspectos.
Não estou aqui pregando o moralismo, nem fazendo proselitismo contra a gandaia. A questão é outra: temos que zelar por nossa imagem on-line, pois nos tempos competitivos em que vivemos, cada vez fica mais fácil procurar e encontrar nossos rastros passados, levando-os em conta em nossas interações profissionais. E será que há o que fazer caso encontremos material inapropriado a nosso respeito na Internet? Em muitos casos, sim: basta pedir ao responsável pela publicação que retire o material do ar. Isso quando não somos nós mesmos os publicadores desse tipo de material, em cuja situação fica mais fácil ainda.
Mas o melhor mesmo é prevenir, claro. Não podemos esquecer que se nós mesmos não zelarmos por nossa privacidade, não podemos imaginar que os outros vão fazê-lo.
Até a próxima.
Fiz questão que uma certa pessoa do meu roll de contatos lesse essa notícia. Parabéns pela excelente dica, Ruy! A rapaziada, realmente, anda dormindo no ponto e acaba dançando. ;-)
ResponderExcluirObrigado pelo apoio, Anônimo!
ResponderExcluirAbração.
Mais uma vez, obrigado pelo texto, Ruy.
ResponderExcluirVou indicá-lo para alguns colegas, digamos... descuidados.
Abraço =)
Valeu, Cristiano.
ResponderExcluirAbração!