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Clique aqui para ler o guia de privacidade para pais e adolescente, e aqui para acessar a lista de sugestões de privacidade do Facebook, composta pelos autores do guia.
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Ontem foi publicado um guia muito útil para pais e adolescentes: um guia prático de privacidade no Facebook. Caso você tenha saído recentemente de um coma que durou vários anos, o Facebook é a maior rede social do planeta, com mais de 500 milhões de membros registrados, deixando na poeira concorrentes tais como o Orkut e o MySpace. O Facebook é o local preferencial de relacionamento digital das novas gerações, e pelo que demonstra a recente afiliação da Rainha Elizabeth II, das gerações anteriores também.
O guia foi publicado por Anne Collier e Larry Magid, e é apoiado por duas instituições de proteção à privacidade, a ConnectSafely e a iKeepSafe. São dois os documentos que compõem o guia: um manual bastante completo e uma lista de configurações.
O manual começa com explanações simples e introdutórias sobre o Facebook, explicando o que é essa rede social, o que as pessoas fazem no Facebook, como os jovens geralmente usam o site, e por aí vai. Questões frequentes de pais, tais como se o Facebook é seguro para o uso de jovens e crianças, quais os riscos das redes sociais e como monitorar as atividades de crianças no Facebook são respondidas de forma clara e sem assumir que os pais são especialistas em Internet ou em redes sociais.
Um dos pontos altos do guia, a meu ver, é uma explanação bastante útil acerca dos rastros digitais que todos deixamos na Internet. Aquilo que publicamos na Internet tem o potencial de permanecer eternamente à disposição de outras pessoas, e as redes sociais são hoje nossas ferramentas preferenciais para criar esses registros permanentes — esses rastros digitais —, ainda que não pensemos muito nesse assunto. Demonstrações corriqueiras de instabilidade emocional, ou narrações de nossas frequentes doideiras em festas, por exemplo, podem ser apenas entretenimento para nossos amigos e conhecidos. Mas quando daqui uma década nossos potenciais empregadores descobrirem esse tipo de comportamento em nossa adolescência, poderão questionar se no fundo não permanecem na idade adulta. Em um mundo cada vez mais competitivo, esse tipo pensamento não pode deixar de ser considerado.
A segunda parte do guia é uma tabela de sugestões sobre como configurar os itens de privacidade do Facebook. A primeira sugestão, obviamente, é para que apenas a rede de amigos tenha acesso às informações do usuário. A partir daí, vêm mais sugestões sobre quais, dentre as informações possíveis, podem ser acessadas pela rede de amigos. O guia é voltado para adolescentes, visando proteger a imagem e a privacidade dos jovens, o que leva a alguns exageros, a meu ver. Mas isso talvez se deva ao fato de que a meu ver meu filho adolescente tem um pouco (não muito, mas um pouco) mais de esperteza e responsabilidade do que é assumido pelos criadores do guia.
No geral o guia é bem informativo, e vale ser lido e analisado por pais de jovens que tenham predileção pela rede social do Facebook. E é claro que sempre aprenderemos alguma coisa para utilizarmos em nosso próprio comportamento na rede, principalmente porque o gosto pelo Facebook não é privilégio de crianças e adolescentes.
Até a próxima.
O guia foi publicado por Anne Collier e Larry Magid, e é apoiado por duas instituições de proteção à privacidade, a ConnectSafely e a iKeepSafe. São dois os documentos que compõem o guia: um manual bastante completo e uma lista de configurações.
O manual começa com explanações simples e introdutórias sobre o Facebook, explicando o que é essa rede social, o que as pessoas fazem no Facebook, como os jovens geralmente usam o site, e por aí vai. Questões frequentes de pais, tais como se o Facebook é seguro para o uso de jovens e crianças, quais os riscos das redes sociais e como monitorar as atividades de crianças no Facebook são respondidas de forma clara e sem assumir que os pais são especialistas em Internet ou em redes sociais.
Um dos pontos altos do guia, a meu ver, é uma explanação bastante útil acerca dos rastros digitais que todos deixamos na Internet. Aquilo que publicamos na Internet tem o potencial de permanecer eternamente à disposição de outras pessoas, e as redes sociais são hoje nossas ferramentas preferenciais para criar esses registros permanentes — esses rastros digitais —, ainda que não pensemos muito nesse assunto. Demonstrações corriqueiras de instabilidade emocional, ou narrações de nossas frequentes doideiras em festas, por exemplo, podem ser apenas entretenimento para nossos amigos e conhecidos. Mas quando daqui uma década nossos potenciais empregadores descobrirem esse tipo de comportamento em nossa adolescência, poderão questionar se no fundo não permanecem na idade adulta. Em um mundo cada vez mais competitivo, esse tipo pensamento não pode deixar de ser considerado.
A segunda parte do guia é uma tabela de sugestões sobre como configurar os itens de privacidade do Facebook. A primeira sugestão, obviamente, é para que apenas a rede de amigos tenha acesso às informações do usuário. A partir daí, vêm mais sugestões sobre quais, dentre as informações possíveis, podem ser acessadas pela rede de amigos. O guia é voltado para adolescentes, visando proteger a imagem e a privacidade dos jovens, o que leva a alguns exageros, a meu ver. Mas isso talvez se deva ao fato de que a meu ver meu filho adolescente tem um pouco (não muito, mas um pouco) mais de esperteza e responsabilidade do que é assumido pelos criadores do guia.
No geral o guia é bem informativo, e vale ser lido e analisado por pais de jovens que tenham predileção pela rede social do Facebook. E é claro que sempre aprenderemos alguma coisa para utilizarmos em nosso próprio comportamento na rede, principalmente porque o gosto pelo Facebook não é privilégio de crianças e adolescentes.
Até a próxima.
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