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Clique aqui para ler um artigo da SC Magazine sobre as novas features de segurança do Firefox 4.
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Essa semana a Fundação Mozilla lançou no mercado a versão 4 de seu navegador, o Firefox.
Falar sobre navegadores, eu bem sei, é meio que como falar da briga iPhone versus Android, Macs versus PCs, e por aí vai. Há uma boa dose de paixão atrelada a cada um desses assuntos, não diferente do que acontece com nossa preferencia pessoal por um time de futebol. Elogiar um deles é atrair opiniões polarizadas, emitidas pelos grupos contrários e pelos fanboys. No meio dessa barulheira toda, os poucos ponderados balançam a cabeça em sinal de tristeza.
Eu tento me manter entre os ponderados, mas como alguns já perceberam, tendo a favorecer o Firefox, até porque é meu navegador de escolha. Uso frequentemente o Safari e o Internet Explorer (e já usei muito o Chrome, e pouco o Opera), mas 90% do tempo navego pelo Firefox.
A versão 4 do Firefox traz algumas novas características de segurança que certamente agradarão aos usuários desse navegador. A primeira delas chama-se CSP, Content Security Policy, ou Política de Segurança de Conteúdo. É um mecanismo que permite ao navegador definir se vai ou não permitir a execução de conteúdo dependendo da origem desse conteúdo. Na prática, funciona assim: se estou visitando o site www.fulano.com e a página tenta carregar conteúdo também do domínio www.sicarano.com, o navegador decide se permite ou não, com base em uma lista dinâmica mantida pela Mozilla. Por que isso é importante? Pelo seguinte: um dos ataques preferidos dos bandidos chama-se cross-site scripting, e ocorre quando um site é atacado e uma pequena linha de comando é inserida em uma ou mais páginas, linha essa que comanda o navegador a carregar código armazenado em outro lugar. Nesse “outro lugar” o bandido armazena o código de ataque que permitirá invadir a máquina da vítima através do navegador. Com o novo mecanismo fica bem mais difícil dos bandidos efetuarem esse tipo de ataque.
Outra característica bacana do Firefox 4 é o não-rastreamento. Toda vez que navegamos por um site, permitimos que esse site armazene informações a nosso respeito, informações essas que podem ser usadas para definir nossos gostos e hábitos, e são vendidas para empresas de marketing on-line. De posse de nossas informações e hábitos de navegação, essas empresas fazem publicidade dirigida, o que por muita gente é visto como invasão de privacidade. A partir de agora, com a versão 4 do Firefox (e também com a versão 9 do Internet Explorer) os usuários podem optar por não fornecerem essas informações de rastreamento para os sites que visitam, protegendo um pouco do que ainda lhes resta de privacidade.
Existem outros novos mecanismos de segurança no Firefox 4, tais como a capacidade de recusar conexões inseguras (HTTP puro) com um site quando a conexão inicial é estabelecida via protocolo seguro (HTTPS). Isso significa que se você se conecta, por exemplo, com seu banco (via HTTPS, que criptografa toda a comunicação) e no meio do caminho vem uma requisição para envio de dados via HTTP (que algum bandido espertinho inseriu na página), o navegador rejeita o pedido e avisa o usuário.
No geral a versão 4 do Firefox é bem bacana, e está à altura dos melhores navegadores de mercado. É um navegador bem veloz (não é o mais veloz entre os 4 grandes, mas também não é o mais lento) e robusto, e a vasta coleção de plug-ins é simplesmente fantástica, de tanta funcionalidade que adicionam à navegação.
Vale a pena conferir, apra quem anda pensando trocar de navegador.
Até a próxima.
Falar sobre navegadores, eu bem sei, é meio que como falar da briga iPhone versus Android, Macs versus PCs, e por aí vai. Há uma boa dose de paixão atrelada a cada um desses assuntos, não diferente do que acontece com nossa preferencia pessoal por um time de futebol. Elogiar um deles é atrair opiniões polarizadas, emitidas pelos grupos contrários e pelos fanboys. No meio dessa barulheira toda, os poucos ponderados balançam a cabeça em sinal de tristeza.
Eu tento me manter entre os ponderados, mas como alguns já perceberam, tendo a favorecer o Firefox, até porque é meu navegador de escolha. Uso frequentemente o Safari e o Internet Explorer (e já usei muito o Chrome, e pouco o Opera), mas 90% do tempo navego pelo Firefox.
A versão 4 do Firefox traz algumas novas características de segurança que certamente agradarão aos usuários desse navegador. A primeira delas chama-se CSP, Content Security Policy, ou Política de Segurança de Conteúdo. É um mecanismo que permite ao navegador definir se vai ou não permitir a execução de conteúdo dependendo da origem desse conteúdo. Na prática, funciona assim: se estou visitando o site www.fulano.com e a página tenta carregar conteúdo também do domínio www.sicarano.com, o navegador decide se permite ou não, com base em uma lista dinâmica mantida pela Mozilla. Por que isso é importante? Pelo seguinte: um dos ataques preferidos dos bandidos chama-se cross-site scripting, e ocorre quando um site é atacado e uma pequena linha de comando é inserida em uma ou mais páginas, linha essa que comanda o navegador a carregar código armazenado em outro lugar. Nesse “outro lugar” o bandido armazena o código de ataque que permitirá invadir a máquina da vítima através do navegador. Com o novo mecanismo fica bem mais difícil dos bandidos efetuarem esse tipo de ataque.
Outra característica bacana do Firefox 4 é o não-rastreamento. Toda vez que navegamos por um site, permitimos que esse site armazene informações a nosso respeito, informações essas que podem ser usadas para definir nossos gostos e hábitos, e são vendidas para empresas de marketing on-line. De posse de nossas informações e hábitos de navegação, essas empresas fazem publicidade dirigida, o que por muita gente é visto como invasão de privacidade. A partir de agora, com a versão 4 do Firefox (e também com a versão 9 do Internet Explorer) os usuários podem optar por não fornecerem essas informações de rastreamento para os sites que visitam, protegendo um pouco do que ainda lhes resta de privacidade.
Existem outros novos mecanismos de segurança no Firefox 4, tais como a capacidade de recusar conexões inseguras (HTTP puro) com um site quando a conexão inicial é estabelecida via protocolo seguro (HTTPS). Isso significa que se você se conecta, por exemplo, com seu banco (via HTTPS, que criptografa toda a comunicação) e no meio do caminho vem uma requisição para envio de dados via HTTP (que algum bandido espertinho inseriu na página), o navegador rejeita o pedido e avisa o usuário.
No geral a versão 4 do Firefox é bem bacana, e está à altura dos melhores navegadores de mercado. É um navegador bem veloz (não é o mais veloz entre os 4 grandes, mas também não é o mais lento) e robusto, e a vasta coleção de plug-ins é simplesmente fantástica, de tanta funcionalidade que adicionam à navegação.
Vale a pena conferir, apra quem anda pensando trocar de navegador.
Até a próxima.
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