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O amigo Osório José Tavares Neto compartilhou uma história que se não tem a ver com segurança de TI para os usuários domésticos, tem, sim, tudo a ver com nossa segurança financeira:
“Adquiri um imóvel da CCDI (Camargo Correa) em Jul/2007, cuja previsão de entrega era para Jul/2010. Depois de sucessivos atrasos, a nova data de entrega é Julho do ano que vem. São 2 anos de atraso, ou seja, um empreendimento que vai demorar 5 anos para ser entregue (o prazo original era de 2 anos). A CCDI tem se mostrado totalmente intransigente nas negociações. Não vou tomar o tempo de vocês com mais detalhes. Quero apenas alertá-los dos riscos existentes em negociações desse tipo, afinal, quando compramos apartamento em planta, estamos comprando promessas. E promessa depende de alguém cumprir. Serve para todas construtoras, mas por experiência própria, cuidado com a CCDI.”
O problema do Osório me cheira ao problemão enfrentado quinze anos atrás pelas vítimas da Encol, que não terminou nada bem para os milhares de proprietários lesados. Naquela época a Internet ainda estava nascendo no Brasil, e o que foi veiculado sobre o caso veio pela mídia tradicional: jornais, revistas, rádio e TV.
Hoje o comprador tem à sua disposição a Internet, com suas máquinas de busca e redes sociais para ajudar a se esquivar de comprar um mico. E tanto na hora de comprar, como na hora de se mobilizar, manda a cautela que muitas pesquisas sejam feitas com a ajuda dessas ferramentas.
Uma busca no Google por “reclamações construtora” já traz como primeiro resultado uma excelente cartilha do IBEDEC sobre como comprar um imóvel. Logo nas primeiras páginas, dicas de como avaliar a construtora, tais como averiguar o cumprimento de prazos e a situação da empresa frente aos diversos órgãos públicos.
Outro resultado da busca no Google é o site Reclameaqui.com.br, que mostra nada menos que 78 reclamações recentes contra a empresa. Será que não é possível encontrar construtoras com menor índice de reclamação? Fica a critério dos usuários fazerem suas próprias buscas e descobrirem se as construtoras que estão “namorando” estão em melhor forma que a CCDI.
E quem já se sente lesado? Bem, os protestos são uma forma de chamar a atenção, mas o fato é que se ficarem restritos às faixas em frente à sede da empresa, pouca gente vai ver, a menos que uma emissora se disponha a fazer uma matéria, como foi o caso da Band nessa situação. Novamente a Internet pode ajudar. O Facebook permite a criação de grupos, e alguma coisa na linha de “Construtora Fulano de Tal é fria!” pode ajudar a atrair atenção para o assunto. É uma baita publicidade negativa para a empresa, e algo que tem o potencial de ser visto por milhares de pessoas. Outra atitude interessante é a criação de blogs contando os casos e expondo as situações dos lesados, com ações combinadas no Twitter para divulgar os posts. Quanto mais gente souber do problema, mais gente vai desconfiar da construtora, o que pode gerar a pressão necessária para resolver o problema.
Infelizmente comprar um apartamento na planta é comprar uma promessa, como disse muito bem o Osório. A Internet pode nos dar um pouco mais de segurança na hora dessa compra, ajudando-nos a prevenir as armadilhas, que nesse caso não são poucas. É mais um daqueles casos em que nos instruirmos e nos prepararmos de antemão é o melhor caminho. Até porque depois, só nos resta reclamar.
Até a próxima.
“Adquiri um imóvel da CCDI (Camargo Correa) em Jul/2007, cuja previsão de entrega era para Jul/2010. Depois de sucessivos atrasos, a nova data de entrega é Julho do ano que vem. São 2 anos de atraso, ou seja, um empreendimento que vai demorar 5 anos para ser entregue (o prazo original era de 2 anos). A CCDI tem se mostrado totalmente intransigente nas negociações. Não vou tomar o tempo de vocês com mais detalhes. Quero apenas alertá-los dos riscos existentes em negociações desse tipo, afinal, quando compramos apartamento em planta, estamos comprando promessas. E promessa depende de alguém cumprir. Serve para todas construtoras, mas por experiência própria, cuidado com a CCDI.”
O problema do Osório me cheira ao problemão enfrentado quinze anos atrás pelas vítimas da Encol, que não terminou nada bem para os milhares de proprietários lesados. Naquela época a Internet ainda estava nascendo no Brasil, e o que foi veiculado sobre o caso veio pela mídia tradicional: jornais, revistas, rádio e TV.
Hoje o comprador tem à sua disposição a Internet, com suas máquinas de busca e redes sociais para ajudar a se esquivar de comprar um mico. E tanto na hora de comprar, como na hora de se mobilizar, manda a cautela que muitas pesquisas sejam feitas com a ajuda dessas ferramentas.
Uma busca no Google por “reclamações construtora” já traz como primeiro resultado uma excelente cartilha do IBEDEC sobre como comprar um imóvel. Logo nas primeiras páginas, dicas de como avaliar a construtora, tais como averiguar o cumprimento de prazos e a situação da empresa frente aos diversos órgãos públicos.
Outro resultado da busca no Google é o site Reclameaqui.com.br, que mostra nada menos que 78 reclamações recentes contra a empresa. Será que não é possível encontrar construtoras com menor índice de reclamação? Fica a critério dos usuários fazerem suas próprias buscas e descobrirem se as construtoras que estão “namorando” estão em melhor forma que a CCDI.
E quem já se sente lesado? Bem, os protestos são uma forma de chamar a atenção, mas o fato é que se ficarem restritos às faixas em frente à sede da empresa, pouca gente vai ver, a menos que uma emissora se disponha a fazer uma matéria, como foi o caso da Band nessa situação. Novamente a Internet pode ajudar. O Facebook permite a criação de grupos, e alguma coisa na linha de “Construtora Fulano de Tal é fria!” pode ajudar a atrair atenção para o assunto. É uma baita publicidade negativa para a empresa, e algo que tem o potencial de ser visto por milhares de pessoas. Outra atitude interessante é a criação de blogs contando os casos e expondo as situações dos lesados, com ações combinadas no Twitter para divulgar os posts. Quanto mais gente souber do problema, mais gente vai desconfiar da construtora, o que pode gerar a pressão necessária para resolver o problema.
Infelizmente comprar um apartamento na planta é comprar uma promessa, como disse muito bem o Osório. A Internet pode nos dar um pouco mais de segurança na hora dessa compra, ajudando-nos a prevenir as armadilhas, que nesse caso não são poucas. É mais um daqueles casos em que nos instruirmos e nos prepararmos de antemão é o melhor caminho. Até porque depois, só nos resta reclamar.
Até a próxima.
Já que v. falou na Rádio Band, há pouco tempo ouvi um programa dela, chamado Linha Direta com a Justiça e nele tratava de um caso como o do seu amigo... Os juízes diziam que nesta situação, além de multa pelo atraso, a construtora também tem que arcar com os demais custos e prejuízos do comprador (por exemplo aluguel caso o comprador esteja pagando por isso enquanto aguarda a entrega do imóvel).
ResponderExcluirEu acionaria a Justiça sem pensar duas vezes ainda que isso tomasse tempo, especialmente porque o caso já completou dois anos e pode consumir mais alguns.
Abraços,
Excelente dica, anônimo.
ResponderExcluirAbração.
Vc tem razão, anônimo. Já contratamos os serviços de um escritório de advocacia e já iniciamos as notificações extrajudiciais para a CCDI. Valeu pela dica.
ResponderExcluirBoa sorte, OSO!
ResponderExcluirAbração.
É bom saber que a dica foi útil, OSO. A exemplo do Rui, só resta desejar-lhe sucesso total na empreitada. ;-)
ResponderExcluireu comprei um produto desse site www.mercadozets.com.br e gostei muito entrega rapida com nota fiscal e garantia
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