O iPhone armazena informações de localização do usuário. Isso é um problema? Ouça no artigo de hoje.
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Clique aqui para ler um artigo que saiu em O Globo falando sobre o problema de armazenagem dos iPhone e a resposta da Apple.
Clique aqui para ler um artigo de Glev Savov, do Engadget, sobre o problema de armazenagem de dados do iPhone.
Clique aqui para ler um artigo do Ars Technica sobre a armazenagem de dados no Android.
Para ler esse artigo, clique no botão abaixo.
Um ouvinte que pede para não ser identificado pergunta:
“Tenho um iPhone 4 e nunca gostei tanto de um aparelho celular como gosto dele. Um show em todos os aspectos. Agora ando lendo que a Apple armazena informações de localização da gente. Isso não é uma invasão de privacidade? Será que vou ter que trocar meu querido iPhone por isso? Não quero que fiquem sabendo por onde eu ando.”
A questão que você relata veio à tona há uma semana, com dois pesquisadores britânicos publicando os resultados de uma pesquisa sobre o iPhone. Há um arquivo armazenado em todo iPhone chamado “Consolidated.db” (onde o “db” quer dizer “base de dados”) que guarda o dia e a hora em que seu iPhone estava em determinada localização geográfica. Isso é possível com base na localização da torre de celular e no hotspot de Wi-Fi de que você se aproxima.
O que espanta na questão toda é que essa base de dados armazena dados de localização por até um ano, segundo os relatos, o que significa que se alguém se apossar de seu iPhone pode consultar onde você estava naquela tarde de terça-feira em que disse ao seu chefe que foi embora porque estava passando mal. O cara iria mesmo passar mal se pudesse ser constatado que ao invés de ir para casa, o ele foi ao cinema, não é mesmo?
Ontem a Apple veio a público e explicou que os dados são armazenados no aparelho, e nunca são transmitidos para a empresa ou para qualquer outro lugar, e que só são usados por aplicativos (todos escrutinizados e aprovados pela própria Apple, lembre-se bem) para oferecer serviços ao usuário dependendo de onde este se encontre no momento. O armazenamento de um ano de dados foi atribuído a um erro de programação, e será corrigido em breve, reduzindo esse tempo para sete dias.
Se você pensa em vender seu iPhone e comprar outro smartphone por causa disso, caro leitor anônimo, sugiro que não opte por smartphones com o sistema operacional Android, do Google, pois estes fazem a mesma coisa, segundo um artigo de Chris Foresman, do site Ars Technica.
Esse tipo de localização não é nada novo, e já era possível para as operadoras de celular até mesmo lá na longínqua década de 90, quando o serviço ganhou o mundo. A razão pela qual os sequestradores preferem os telefones públicos para se comunicarem com as famílias dos sequestrados é exatamente essa, aliás. Ao se fazer uma chamada de um celular, da para dizer onde a pessoa se encontra com boa precisão, ao contrário do que dizem os filmes em que nunca dá para completar o rastreamento antes do bandido desligar o telefone. Balela pura.
Noves fora, se confiamos há tanto tempo que as operadoras de celular não vão usar nossas informações de localização contra nós, não vejo porque o alarde contra a Apple e contra o Google por essa armazenagem de informações.
Peço desculpas pelo atraso no artigo de hoje. Estou de cama, com uma gripe de lascar, como minha voz atesta.
Admiro a Apple por ter admitido que a armazenagem de dados é verídica. Também não vejo mal nenhum nisso, a não ser que o usuário tenha algo a esconder.
somente acrescentando que quem tem um iPhone, um iPad ou até mesmo um iPod touch (meu caso) poderia rastrea-lo caso fosse furtado ou perdido. já testei e funciona muitíssimo bem!
um conhecido, recentemente, teve um iPad furtado e quando lhe perguntei se teria habilitado este recurso o infeliz disse que não... estava adiando, sabe-se lá porque, e agora está chorando o leite derramado.
sem dúvida que há uma certa paranóia (ou seria frescura?) com essa se violação da intimidade. ;)
Admiro a Apple por ter admitido que a armazenagem de dados é verídica. Também não vejo mal nenhum nisso, a não ser que o usuário tenha algo a esconder.
ResponderExcluirMelhoras e sucesso pra você, Ruy.
somente acrescentando que quem tem um iPhone, um iPad ou até mesmo um iPod touch (meu caso) poderia rastrea-lo caso fosse furtado ou perdido. já testei e funciona muitíssimo bem!
ResponderExcluirum conhecido, recentemente, teve um iPad furtado e quando lhe perguntei se teria habilitado este recurso o infeliz disse que não... estava adiando, sabe-se lá porque, e agora está chorando o leite derramado.
sem dúvida que há uma certa paranóia (ou seria frescura?) com essa se violação da intimidade. ;)