As mídias removíveis, que conectamos aos nossos computadores via USB, são tidas pela Narus, empresa californiana de soluções de segurança, como a principal fonte de ameaças à segurança para o ano que se inicia.
As justificativas são simples: está cada vez mais barato adquirir e distribuir esse tipo de mídia como brinde, e não há como controlar eficientemente o que circula nesses pequenos dispositivos de armazenamento.
Isso me traz lembranças de mais de duas décadas atrás, quando as infecções de vírus começaram a assolar computadores pessoais no mundo todo, sempre através dos já finados disquetes. De certa forma estamos voltando no tempo, mas com alguns agravantes: hoje todo mundo tem computador; hoje muitos outros dispositivos, tais como celulares, vídeo games e tablets, também permitem a conexão desse tipo de mídia; e hoje as ameaças são muito mais sérias que as daquele tempo.
Um dos principais fatores que contribuem para o problema é o Autoplay do Windows. Esse mecanismo — que vem ativado de fábrica — faz com que o conteúdo do pendrive seja executado automaticamente quando este é inserido numa porta USB. O mecanismo também vale para CDs, DVDs e cartões SD. O resultado é que se a mídia sendo inserida traz algum código malicioso, este será executado — sem que o usuário saiba — logo que o dispositivo é conectado ao computador. Ainda bem que evitar essa execução automática é simples: basta desativar a função Autoplay do Windows, e nada mais será executado automaticamente. Aí basta um bom antivírus (com a base de dados atualizada, claro) para limpar infecções que estejam “de butuca” no dispositivo.
Nos artigos “Segurança para pendrives”,
parte 1 e
parte 2 eu falei bastante como devemos nos proteger de ameaças que chegam através desses pequenos dispositivos. Vale uma releitura para nos protegermos contra as ameaças que esse ano virão por esse meio.
Até a próxima.
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