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O título do artigo parece sensacionalista, mas não é. O site de buscas Blekko, novato na área em que o Google é o soberano inconteste, disponibiliza uma página desde o dia primeiro de Janeiro que deveria servir de alerta para todos nós. A página se chama “Spam Clock”, e lista em tempo real a quantidade de páginas de spam criadas desde o início do ano.
Essas páginas se passam pelas páginas genuínas, enganando os usuários caso não prestem atenção. Seu objetivo é claro: subir no ranking do Google para atrair mais tráfego e mais vítimas. Não se trata aqui de páginas ilegais ou oferecendo conteúdo ilegal, mas sim de “espertinhos” que tentam fazer com que seus pequenos empreendimentos cresçam na base do tráfego gerado por usuários desavisados. E nem sempre esses “empreendedores” têm a satisfação do cliente como interesse. Em um caso mais grave a empresa DecorMyEyes.com, que vende óculos pela Internet, atinge o topo dos resultados de busca orgânica pelo Google simplesmente porque é a campeã em reclamações dos usuários. Entregas erradas, falta de educação (e mesmo xingamentos) no atendimento telefônico, ameaças e até cobranças indevidas esperam quem se aventura a comprar um par de óculos de sol através dessa empresa. E o pior: seu dono usa a insatisfação gerada como estratégia: todas as reclamações e discussões entram no algoritmo de busca do Google, que eleva o site ao topo das buscas orgânicas para certas expressões-chave e em certos locais geográficos. E esse é o objetivo de todos os fraudadores de páginas Web à solta por aí.
Rich Skrenka, o fundador do site Blekko, resumiu a situação de forma interessante: hoje, 90% das mensagens de e-mail são lixo eletrônico, e a Web corre o risco de seguir o mesmo caminho. Isso significaria que as páginas relevantes seriam “afogadas” em um mar de baboseiras e ofertas de produtos, um cenário no mínimo desanimador.
E tem jeito de evitar isso? Bem, o caminho da legislação se mostra brutalmente ineficaz no que se refere ao spam de e-mail, e desconfio que esse caminho seria ainda mais inútil para páginas Web falsas. O que pode ajudar é a conscientização de todos nós, como sempre. A procura por algum produto via Google, por exemplo, não deveria parar quando encontramos o resultado. Deveríamos submeter esse resultado, isso é, a empresa em cuja página fomos cair, a mais alguns minutos de pesquisa para saber se é idônea. No caso da DecorMyEyes, essa empresa perderia muito tráfego, aposto, se os usuários buscassem mais informações sobre a mesma antes de comprar qualquer produto da página, pois o que mais tem publicado a respeito da mesma são reclamações de seus clientes.
Um pouquinho mais de empenho e atenção em nossas buscas, e um pouquinho menos de comodismo: eis aí duas resoluções de início de ano que podem melhorar bastante nossa segurança em 2011.
Até a próxima.
Essas páginas se passam pelas páginas genuínas, enganando os usuários caso não prestem atenção. Seu objetivo é claro: subir no ranking do Google para atrair mais tráfego e mais vítimas. Não se trata aqui de páginas ilegais ou oferecendo conteúdo ilegal, mas sim de “espertinhos” que tentam fazer com que seus pequenos empreendimentos cresçam na base do tráfego gerado por usuários desavisados. E nem sempre esses “empreendedores” têm a satisfação do cliente como interesse. Em um caso mais grave a empresa DecorMyEyes.com, que vende óculos pela Internet, atinge o topo dos resultados de busca orgânica pelo Google simplesmente porque é a campeã em reclamações dos usuários. Entregas erradas, falta de educação (e mesmo xingamentos) no atendimento telefônico, ameaças e até cobranças indevidas esperam quem se aventura a comprar um par de óculos de sol através dessa empresa. E o pior: seu dono usa a insatisfação gerada como estratégia: todas as reclamações e discussões entram no algoritmo de busca do Google, que eleva o site ao topo das buscas orgânicas para certas expressões-chave e em certos locais geográficos. E esse é o objetivo de todos os fraudadores de páginas Web à solta por aí.
Rich Skrenka, o fundador do site Blekko, resumiu a situação de forma interessante: hoje, 90% das mensagens de e-mail são lixo eletrônico, e a Web corre o risco de seguir o mesmo caminho. Isso significaria que as páginas relevantes seriam “afogadas” em um mar de baboseiras e ofertas de produtos, um cenário no mínimo desanimador.
E tem jeito de evitar isso? Bem, o caminho da legislação se mostra brutalmente ineficaz no que se refere ao spam de e-mail, e desconfio que esse caminho seria ainda mais inútil para páginas Web falsas. O que pode ajudar é a conscientização de todos nós, como sempre. A procura por algum produto via Google, por exemplo, não deveria parar quando encontramos o resultado. Deveríamos submeter esse resultado, isso é, a empresa em cuja página fomos cair, a mais alguns minutos de pesquisa para saber se é idônea. No caso da DecorMyEyes, essa empresa perderia muito tráfego, aposto, se os usuários buscassem mais informações sobre a mesma antes de comprar qualquer produto da página, pois o que mais tem publicado a respeito da mesma são reclamações de seus clientes.
Um pouquinho mais de empenho e atenção em nossas buscas, e um pouquinho menos de comodismo: eis aí duas resoluções de início de ano que podem melhorar bastante nossa segurança em 2011.
Até a próxima.
Outro ótimo post, Ruy.
ResponderExcluirVocê tocou em um ponto básico para garantir a segurança na Internet: sair do comodismo, se informar. É inadmissível que um site desses lidere as buscas do Google e as pessoas insistam em comprar os produtos que eles vendem.
Parabéns pelo blog e feliz 2011, camarada. =)
Obrigado, Cristiano! Um excelente 2011 procê também!
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