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Clique aqui para ler o artigo de Andrew van der Stock sobre a importância das listas de checagem.
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A frase título desse artigo “segurança não é lombada”, é do especialista Andrew van der Stock, e um texto sobre a importância das listas de checagem para a segurança de ambientes onde ocorrem transações financeiras. Fiquei feliz com o ponto de vista do autor, principalmente porque ele expressa uma baita verdade para aqueles que já fizeram a lição de casa em termos de cuidar de sua própria segurança.
Aqueles de nós que não estão ainda com a segurança em dia vão discordar, aposto. “Eu queria baixar aquele programa pirata, mas a tal da segurança não deixa”, “eu não gosto de ficar me preocupando o tempo todo por onde eu navego na Web”, “atualizar base de assinaturas de antivírus todos os dias toma tempo e consome banda”, e por aí vai. Essas e dezenas de outras reclamações mostram que quem ainda não aprendeu a pensar criticamente sobre segurança vai sempre achar “um saco” tudo o que diz respeito ao assunto. E isso não é diferente com muitas empresas por aí, viu... Já trombei com muitos gerentes e diretores de TI de empresas proeminentes que acham que segurança é só uma fonte de custos e de aporrinhação.
Mas pensemos de forma diferente por alguns minutos.
Imaginemos uma viagem para a região de floresta do nosso Centro-Oeste ou Norte. Se a oportunidade nos aparece, somos instados a tomar vacina contra malária, um mal que afeta a região. Mas ao contrário de a vacina ser uma fonte de aporrinhação, como muita gente pensa (pois temos que tirar tempo de nossa abarrotada agenda para ir ao posto de saúde, pegar fila e ainda por cima tomar uma injeção), a vacina é um habilitador que nos permite fazer coisas que de outra forma não nos seriam possíveis. Permite, por exemplo, que entremos despreocupados no avião, e curtamos despreocupadamente nossa viagem.
Em outras palavras, quando estamos seguros podemos ir além do medo do próximo passo, sem que consequências indesejáveis nos atinjam. Até porque aquele que ignora a segurança, não toma providência nenhuma para se proteger, e sai por aí fazendo as coisas, também está livre do medo. Mas as consequências não tardam em acontecer. Quando tomamos as providências necessárias à nossa proteção, a despreocupação surge da certeza de que fizemos tudo ao nosso alcance para que nada de mal nos aconteça, e também da certeza de que existem por aí alvos bem mais fáceis do que nós (e como os bandidos primam pela lei do menor esforço, essa é uma arma muito eficiente a nosso favor).
Estando seguro eu consigo realizar meu trabalho de forma mais eficiente, pois não fico o tempo todo sendo atrapalhado por vírus e hackers; meus dados estão protegidos contra perdas ou danos, o que é tranquilidade para mim e para meus superiores; eu consigo fazer compras on-line, aproveitando melhores preços e condições de pagamento, sem medo de ter meus dados bancários roubados; e por aí vai.
Ao invés de uma sequência de lombadas em meu caminho, me atravancando a velocidade e o desempenho, segurança é a certeza de que não há buracos na pista, nem curvas inesperadas, nem problemas potenciais com o carro, de forma que consigo dirigir seguramente até o limite permitido de velocidade.
O dia que conseguirmos entender isso, estaremos começando a perceber a real dimensão da segurança em nosso dia-a-dia. E como consequência, facilitaremos muito nossas vidas.
Até a próxima.
Aqueles de nós que não estão ainda com a segurança em dia vão discordar, aposto. “Eu queria baixar aquele programa pirata, mas a tal da segurança não deixa”, “eu não gosto de ficar me preocupando o tempo todo por onde eu navego na Web”, “atualizar base de assinaturas de antivírus todos os dias toma tempo e consome banda”, e por aí vai. Essas e dezenas de outras reclamações mostram que quem ainda não aprendeu a pensar criticamente sobre segurança vai sempre achar “um saco” tudo o que diz respeito ao assunto. E isso não é diferente com muitas empresas por aí, viu... Já trombei com muitos gerentes e diretores de TI de empresas proeminentes que acham que segurança é só uma fonte de custos e de aporrinhação.
Mas pensemos de forma diferente por alguns minutos.
Imaginemos uma viagem para a região de floresta do nosso Centro-Oeste ou Norte. Se a oportunidade nos aparece, somos instados a tomar vacina contra malária, um mal que afeta a região. Mas ao contrário de a vacina ser uma fonte de aporrinhação, como muita gente pensa (pois temos que tirar tempo de nossa abarrotada agenda para ir ao posto de saúde, pegar fila e ainda por cima tomar uma injeção), a vacina é um habilitador que nos permite fazer coisas que de outra forma não nos seriam possíveis. Permite, por exemplo, que entremos despreocupados no avião, e curtamos despreocupadamente nossa viagem.
Em outras palavras, quando estamos seguros podemos ir além do medo do próximo passo, sem que consequências indesejáveis nos atinjam. Até porque aquele que ignora a segurança, não toma providência nenhuma para se proteger, e sai por aí fazendo as coisas, também está livre do medo. Mas as consequências não tardam em acontecer. Quando tomamos as providências necessárias à nossa proteção, a despreocupação surge da certeza de que fizemos tudo ao nosso alcance para que nada de mal nos aconteça, e também da certeza de que existem por aí alvos bem mais fáceis do que nós (e como os bandidos primam pela lei do menor esforço, essa é uma arma muito eficiente a nosso favor).
Estando seguro eu consigo realizar meu trabalho de forma mais eficiente, pois não fico o tempo todo sendo atrapalhado por vírus e hackers; meus dados estão protegidos contra perdas ou danos, o que é tranquilidade para mim e para meus superiores; eu consigo fazer compras on-line, aproveitando melhores preços e condições de pagamento, sem medo de ter meus dados bancários roubados; e por aí vai.
Ao invés de uma sequência de lombadas em meu caminho, me atravancando a velocidade e o desempenho, segurança é a certeza de que não há buracos na pista, nem curvas inesperadas, nem problemas potenciais com o carro, de forma que consigo dirigir seguramente até o limite permitido de velocidade.
O dia que conseguirmos entender isso, estaremos começando a perceber a real dimensão da segurança em nosso dia-a-dia. E como consequência, facilitaremos muito nossas vidas.
Até a próxima.
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