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Clique aqui para ler um artigo do blog da F-Secure sobre como manter-se seguro no Facebook.
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Em um artigo interessante no blog da F-Secure encontrei algumas dicas ótimas sobre como melhorar nossa segurança no Facebook.
O artigo começa sugerindo uma pequena “auditoria” em nossa lista de amizades, com o intuito de julgarmos o quanto as pessoas que lá estão são relevantes. Em uma rápida pesquisa entre familiares e amigos, descobri que quase ninguém pensa na lista de amigos do Facebook como algo que precise de manutenção. Muitas vezes aceitamos pedidos de amizade de pessoas que são de quase nenhuma relevância para nós, e de quem temos pouca — se é que alguma — informação. Em função disso, as chances são enormes de você se perguntar “quem é mesmo essa pessoa” para um monte de gente em sua lista de amizades.
Por que isso é um problema? Bem, por várias razões. A questão da privacidade é uma das principais: colocamos informações pessoais no Facebook, que não são problemáticas se nossos amigos ficam sabendo. Mas se não conhecemos efetivamente todo mundo em nossa lista, a coisa já começa a complicar. A pergunta a fazer quando olhamos para uma pessoa em nossa lista de amigos é a seguinte: será que confio o suficiente nessa pessoa para partilhar com ela as coisas que publico em minha paginado Facebook? Se a resposta for “não” ou “não sei”, o melhor é tirar logo a pessoa da lista.
“Puxa, você é muito radical”, disse-me um amigo quando fiz esse comentário. “Paranoia pouca é bobagem”, disse um ouvinte em um dos meus áudios no YouTube. Discordo da primeira afirmação, e concordo veementemente com a segunda. Não, não é radicalismo cuidarmos de quem tem acesso às nossas informações. Sim, paranoia pouca é bobagem. No que tange minha segurança, sei por experiência de vários anos que a paranoia é muito preferível à negligência. A vasta maioria dos problemas de segurança que encontro pessoal e profissionalmente — vírus, hackers, perda de dados, golpes, etc. — poderiam ter sido evitados se a vítima tivesse sido um pouco mais cautelosa, isso é: um pouco mais paranoica.
Ainda na questão da auditoria na lista de amigos do Facebook (ou do Orkut, ou de qualquer outra rede social), os mais descrentes podem pensar pelo outro lado e responder: qual a grande vantagem de se manter alguém em quem não se confia na lista de amigos? O que ganhamos com isso? Por acaso existe alguma vantagem em termos centenas de pessoas na lista, muitos deles, desconhecidos? Lembrando que links maliciosos, SPAM, postagens com malware vêm todos através de contas infectadas no Facebook, será que é mesmo vantagem aumentar tanto minha lista de amigos a ponto de não conhecer todo mundo que está lá?
Mudando de assunto, troquei de máquina recentemente, e ainda não tenho a menor ideia de qual aplicativo usar para editar áudio e vídeo no meu novo sistema operacional. Devo descobrir em breve, e aí voltamos ao normal com as áudios via YouTube (provavelmente vou aproveitar a oportunidade para descontinuar os áudios via FileFreak, que estão dando trabalho demais para quase nenhum ouvinte).
Até a próxima.
O artigo começa sugerindo uma pequena “auditoria” em nossa lista de amizades, com o intuito de julgarmos o quanto as pessoas que lá estão são relevantes. Em uma rápida pesquisa entre familiares e amigos, descobri que quase ninguém pensa na lista de amigos do Facebook como algo que precise de manutenção. Muitas vezes aceitamos pedidos de amizade de pessoas que são de quase nenhuma relevância para nós, e de quem temos pouca — se é que alguma — informação. Em função disso, as chances são enormes de você se perguntar “quem é mesmo essa pessoa” para um monte de gente em sua lista de amizades.
Por que isso é um problema? Bem, por várias razões. A questão da privacidade é uma das principais: colocamos informações pessoais no Facebook, que não são problemáticas se nossos amigos ficam sabendo. Mas se não conhecemos efetivamente todo mundo em nossa lista, a coisa já começa a complicar. A pergunta a fazer quando olhamos para uma pessoa em nossa lista de amigos é a seguinte: será que confio o suficiente nessa pessoa para partilhar com ela as coisas que publico em minha paginado Facebook? Se a resposta for “não” ou “não sei”, o melhor é tirar logo a pessoa da lista.
“Puxa, você é muito radical”, disse-me um amigo quando fiz esse comentário. “Paranoia pouca é bobagem”, disse um ouvinte em um dos meus áudios no YouTube. Discordo da primeira afirmação, e concordo veementemente com a segunda. Não, não é radicalismo cuidarmos de quem tem acesso às nossas informações. Sim, paranoia pouca é bobagem. No que tange minha segurança, sei por experiência de vários anos que a paranoia é muito preferível à negligência. A vasta maioria dos problemas de segurança que encontro pessoal e profissionalmente — vírus, hackers, perda de dados, golpes, etc. — poderiam ter sido evitados se a vítima tivesse sido um pouco mais cautelosa, isso é: um pouco mais paranoica.
Ainda na questão da auditoria na lista de amigos do Facebook (ou do Orkut, ou de qualquer outra rede social), os mais descrentes podem pensar pelo outro lado e responder: qual a grande vantagem de se manter alguém em quem não se confia na lista de amigos? O que ganhamos com isso? Por acaso existe alguma vantagem em termos centenas de pessoas na lista, muitos deles, desconhecidos? Lembrando que links maliciosos, SPAM, postagens com malware vêm todos através de contas infectadas no Facebook, será que é mesmo vantagem aumentar tanto minha lista de amigos a ponto de não conhecer todo mundo que está lá?
Mudando de assunto, troquei de máquina recentemente, e ainda não tenho a menor ideia de qual aplicativo usar para editar áudio e vídeo no meu novo sistema operacional. Devo descobrir em breve, e aí voltamos ao normal com as áudios via YouTube (provavelmente vou aproveitar a oportunidade para descontinuar os áudios via FileFreak, que estão dando trabalho demais para quase nenhum ouvinte).
Até a próxima.
Concordo plenamente com o seu ponto de vista e, se me permite, acrescento que amigo é coisa do peito e não essa panacéia que temos visto nas comunidades virtuais em que a quantidade é que manda.
ResponderExcluirFica aí um lembrete para que valorizarem mais o conceito de amizade que, atualmente, tem se confundido (e muito) com coleguismo, tribo e coisas do tipo. ;-)
Concordo, Anônimo, mas entendo que exita espaço para as duas coisas nas redes sociais.
ResponderExcluirSó que a gente precisa aprender a partilhar coisas íntimas com os amigos, trivialidades menos íntimas com colegas, questões profissionais com nossos relacionamentos do Linked In, e por aí vai.
Tratar todo mundo como "amigo" é banalizar o conceito, e nisso eu concordo com você 100%.
Obrigado pelo comentário!
Foi justamente isso que eu quis dizer, Ruy... Também entendo que exista espaço "para as duas coisas". As vezes até parece que aquela conversa mole de vendedor no MercadoLivre anda fazendo escola nas tais redes sociais. :-)
ResponderExcluirPuxa, excelente analogia, Anônimo. Parece mesmo coisa de vendedor do ML.
ResponderExcluirBom fim de semana!