Audio via YouTube
Audio via Odeo/FileFreak
Clique aqui para ler um artigo do blog Malware City sobre os principais códigos maliciosos à solta.
Para ler esse artigo, clique no botão abaixo.
A especialista em segurança Loredana Botezatu, da BitDefender, comentou ontem em um artigo no blog da empresa, o “Malware City”, acerca dos principais códigos maliciosos à solta na Internet. Observando os três primeiros colocados na lista dos “Top-10” podemos chegar a algumas conclusões interessantes — e mesmo preocupantes — sobre o estado de nossa segurança na Internet.
O terceiro colocado é o worm "Downadup”, que é um dos nomes pelos quais o famosos vírus Conficker se apresenta. Este código malicioso ocupou a primeira colocação nas últimas listas da BitDefender, e o fato de estar caindo de posição é uma boa notícia. Isto porque o Conficker ataca máquinas com o sistema operacional Windows XP instalado que não tenham aplicado a correção disponibilizada pela Microsoft. Ao cair de posição o Conficker nos informa que os usuários estão de fato aplicando a correção ou (o que é ainda melhor) migrando para sistemas operacionais mais novos, tais como o Windows 7 (ou mais seguros, como o Linux e o MacOS).
Esta boa notícia é sucedida por duas más notícias, no entanto.
Em segundo lugar na lista está o Trojan.Crack.I, que é um cavalo de troia associado aos famigerados geradores de número de licença, os keygens. A presença deste código malicioso tão alto na lista nos diz que a pirataria está cada vez mais em alta (o que de fato não é nenhuma novidade...). O problema com esta situação é aquele que de vez em quando eu comento aqui no 5 Minutos de Segurança: a pirataria é um prato cheio para os ciber-criminosos, que desenvolvem pragas tais como o Trojan.Crack.I com o objetivo de roubar informações e invadir máquinas cujos donos baixam ilegalmente programas em seus computadores. Este cavalo de troia vem ä tiracolo” de vários keygens, e uma vez presente no computador infectado, coleta várias informações sobre o que está instalado na máquina e as envia aos seus criadores. Ele também abre uma “porta dos fundos” na máquina, permitindo que os ciber-criminosos invadam o computador a posteriori. Nada interessante entreter esse tipo de praga em nossos computadores, não é mesmo? E evitá-la não é nada difícil: basta que o usuário se mantenha bem afastado de programas piratas. Simples, não?
A outra má notícia é a presença do Trojan.AutorunINF.Gen no topo da lista. Este cavalo de troia é uma praga que se espalha através das populares mídias móveis, tais como pendrives USB e memórias SD e MicroSD. Uma vez que a mídia infectada é plugada no computador, a praga se transfere para o disco e fia à espera de outra mídia móvel para infectar. Evitar este tipo de praga também não é difícil, bastando desligar a função “Autoplay” do computador, o que evita que o código malicioso seja executado e se instale na máquina.
Todos os códigos maliciosos presentes no “Top-10”publicado pela BitDefender já são identificados e erradicados pelas mais novas atualizações dos principais antivírus de mercado. O que é necessário é mantermos nossas bases de assinaturas de vírus atualizadas e realizar as varreduras periódicas em nossos discos.
Hoje estou em trânsito, mais em aeroportos e em taxis do que em algum lugar calmo e silencioso que me permitisse gravar o áudio, que estará ausente deste artigo. Na segunda-feira voltamos ao normal.
Até a próxima.
O terceiro colocado é o worm "Downadup”, que é um dos nomes pelos quais o famosos vírus Conficker se apresenta. Este código malicioso ocupou a primeira colocação nas últimas listas da BitDefender, e o fato de estar caindo de posição é uma boa notícia. Isto porque o Conficker ataca máquinas com o sistema operacional Windows XP instalado que não tenham aplicado a correção disponibilizada pela Microsoft. Ao cair de posição o Conficker nos informa que os usuários estão de fato aplicando a correção ou (o que é ainda melhor) migrando para sistemas operacionais mais novos, tais como o Windows 7 (ou mais seguros, como o Linux e o MacOS).
Esta boa notícia é sucedida por duas más notícias, no entanto.
Em segundo lugar na lista está o Trojan.Crack.I, que é um cavalo de troia associado aos famigerados geradores de número de licença, os keygens. A presença deste código malicioso tão alto na lista nos diz que a pirataria está cada vez mais em alta (o que de fato não é nenhuma novidade...). O problema com esta situação é aquele que de vez em quando eu comento aqui no 5 Minutos de Segurança: a pirataria é um prato cheio para os ciber-criminosos, que desenvolvem pragas tais como o Trojan.Crack.I com o objetivo de roubar informações e invadir máquinas cujos donos baixam ilegalmente programas em seus computadores. Este cavalo de troia vem ä tiracolo” de vários keygens, e uma vez presente no computador infectado, coleta várias informações sobre o que está instalado na máquina e as envia aos seus criadores. Ele também abre uma “porta dos fundos” na máquina, permitindo que os ciber-criminosos invadam o computador a posteriori. Nada interessante entreter esse tipo de praga em nossos computadores, não é mesmo? E evitá-la não é nada difícil: basta que o usuário se mantenha bem afastado de programas piratas. Simples, não?
A outra má notícia é a presença do Trojan.AutorunINF.Gen no topo da lista. Este cavalo de troia é uma praga que se espalha através das populares mídias móveis, tais como pendrives USB e memórias SD e MicroSD. Uma vez que a mídia infectada é plugada no computador, a praga se transfere para o disco e fia à espera de outra mídia móvel para infectar. Evitar este tipo de praga também não é difícil, bastando desligar a função “Autoplay” do computador, o que evita que o código malicioso seja executado e se instale na máquina.
Todos os códigos maliciosos presentes no “Top-10”publicado pela BitDefender já são identificados e erradicados pelas mais novas atualizações dos principais antivírus de mercado. O que é necessário é mantermos nossas bases de assinaturas de vírus atualizadas e realizar as varreduras periódicas em nossos discos.
Hoje estou em trânsito, mais em aeroportos e em taxis do que em algum lugar calmo e silencioso que me permitisse gravar o áudio, que estará ausente deste artigo. Na segunda-feira voltamos ao normal.
Até a próxima.
Interessante!!!
ResponderExcluirObrigado, Severino!
ResponderExcluir