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Lembro-me de uma campanha da década de 90 que tentava promover uma redução no tempo que as pessoas passam na frente da televisão nos EUA e na Europa. Nas peças voltadas para as crianças, o slogan era algo na linha de “a televisão é uma babá ruim”. A tônica era alertar para os problemas que crianças enfrentam se passam tempo demais na frente da televisão, tais como a alienação e a falta de desenvolvimento de habilidades interpessoais.
Pois bem, se eu tivesse que criar um slogan para os dias de hoje seria “a Internet é uma babá perigosa”. Aqueles de nós, pais e responsáveis, que em troca de algum tempo de “paz” deixam suas crianças navegar livres e desacompanhadas na Internet estão se colocando — e também colocando as próprias crianças, obviamente — em uma posição potencialmente desastrosa. Mais que uma babá ruim, que negligencia aqueles colocados a seu cargo, a Internet traz riscos potenciais sérios se não sofrer marcação cerrada por parte dos responsáveis. Não faço aqui apologia contra a Internet para crianças. A Internet é continuará sendo uma ferramenta sem igual para a obtenção de informações úteis, e cada vez mais fará parte da vida das novas gerações.
No caso das crianças, o que é necessário é um acompanhamento mais próximo de pais e responsáveis, que não devem relegar seus papéis de tutores a quem quer que seja. Muito menos a pessoas que não se vê cara-a-cara, que podem estar em qualquer lugar, e cujas intenções podem não ser exatamente aquelas que declaram ter.
Vejamos algumas dicas sobre como manter nossas crianças seguras em sua navegação pela Internet:
A primeira e mais importante delas é aquilo que psicólogos e educadores pedem há séculos para os pais: participe de verdade da vida de seus filhos. No caso da Internet isso é tão importante quanto nos demais aspectos da vida dos pequenos. Tire um tempo para navegar com as crianças. Ensine como elas devem se virar, como acessar as páginas que lhes interessam, brinque com elas e jogue seus jogos. Essa atividade conjunta cria confiança nos pequenos, e transmite a ideia de que os pais se importam com o que fazem on-line.
Outra dica importante com relação à educação é a sugestão para que os próprios pais se inteirem sobre os perigos e percalços da Internet. Aqueles que acham que isso dá muito trabalho e optam pelo caminho mais curto de simplesmente impedir que seus filhos naveguem estão se colocando na perigosa posição de criar crianças que não se comunicam. Preferem fazer às escondidas que serem repreendidas pelos pais. Os pais que se instruem tomam ciência do problema de forma mais precisa, e ganham segurança para deixar os filhos navegarem, sabendo que a supervisão é a melhor e mais eficiente arma.
Crie regras e ensine a importancia das mesmas para as crianças. Essas regras devem ser simples, gerais e em pequeno número. Devem conter direcionamentos sobre identidade: a criança não deve passar dados para outras pessoas, mesmo amiguinhos sem o consentimento dos pais. As regras devem falar sobre o uso do computador: um horário deve ser estipulado para início e fim das atividades; durante o uso a criança não deverá instalar nada no computador sem a presença dos pais, e se o fizer “acidentalmente”, deverá comunicar os pais assim que estiverem disponíveis. Inúmeros são os casos de códigos maliciosos que chegam a tiracolo de jogos e programas infantis. Faça com que a criança reconheça o funcionamento adequado de seus sites e programas preferidos, e caso identifique algum comportamento diferente, que pare de mexer imediatamente, não clique em nada e procure um adulto. No caso de janelas de pop-up surgirem onde não é comum, por exemplo.
No quesito tecnológico, a criança deve ter sua área separada das áreas dos adultos. Isso porque se algo acontecer de errado com arquivos de configuração as chances são maiores de que só a área da criança seja afetada. Outra dica voltada à tecnologia é a adoção de um filtro de conteúdo para o computador doméstico. Existem vários bons filtros, tais como o Net Nanny, o Safe Eyes e o CYBERsitter, além de outros com boa avaliação num ranking do site Internet Filter Review. Esses aplicativos limitam o acesso das crianças a sites seguros e registram as atividades dos pequeninos de modo que os pais possam fazer um acompanhamento mais criterioso.
Com regras e atitudes simples assim aliadas com algumas providências igualmente simples, tais como manter o computador em uma área pública e bastante visível da casa, é possível permitir que os pequenos se beneficiem do contato com a Internet sem que se exponham aos seus malefícios. E lembre-se: aquela velha ladainha de nossos tempos de criança que dizia que os pais deviam adotar seus filhos antes que os traficantes o fizessem continua válida. Com o agravante de que além dos traficantes hoje existem muitos outros perigos no mundo digital. Nossa primeira responsabilidade de segurança sempre será para com nossos pequeninos.
Ajude-nos a melhorar os artigos desse site, deixando na sessão de comentários suas dúvidas, críticas e sugestões.
Até a próxima.
Pois bem, se eu tivesse que criar um slogan para os dias de hoje seria “a Internet é uma babá perigosa”. Aqueles de nós, pais e responsáveis, que em troca de algum tempo de “paz” deixam suas crianças navegar livres e desacompanhadas na Internet estão se colocando — e também colocando as próprias crianças, obviamente — em uma posição potencialmente desastrosa. Mais que uma babá ruim, que negligencia aqueles colocados a seu cargo, a Internet traz riscos potenciais sérios se não sofrer marcação cerrada por parte dos responsáveis. Não faço aqui apologia contra a Internet para crianças. A Internet é continuará sendo uma ferramenta sem igual para a obtenção de informações úteis, e cada vez mais fará parte da vida das novas gerações.
No caso das crianças, o que é necessário é um acompanhamento mais próximo de pais e responsáveis, que não devem relegar seus papéis de tutores a quem quer que seja. Muito menos a pessoas que não se vê cara-a-cara, que podem estar em qualquer lugar, e cujas intenções podem não ser exatamente aquelas que declaram ter.
Vejamos algumas dicas sobre como manter nossas crianças seguras em sua navegação pela Internet:
A primeira e mais importante delas é aquilo que psicólogos e educadores pedem há séculos para os pais: participe de verdade da vida de seus filhos. No caso da Internet isso é tão importante quanto nos demais aspectos da vida dos pequenos. Tire um tempo para navegar com as crianças. Ensine como elas devem se virar, como acessar as páginas que lhes interessam, brinque com elas e jogue seus jogos. Essa atividade conjunta cria confiança nos pequenos, e transmite a ideia de que os pais se importam com o que fazem on-line.
Outra dica importante com relação à educação é a sugestão para que os próprios pais se inteirem sobre os perigos e percalços da Internet. Aqueles que acham que isso dá muito trabalho e optam pelo caminho mais curto de simplesmente impedir que seus filhos naveguem estão se colocando na perigosa posição de criar crianças que não se comunicam. Preferem fazer às escondidas que serem repreendidas pelos pais. Os pais que se instruem tomam ciência do problema de forma mais precisa, e ganham segurança para deixar os filhos navegarem, sabendo que a supervisão é a melhor e mais eficiente arma.
Crie regras e ensine a importancia das mesmas para as crianças. Essas regras devem ser simples, gerais e em pequeno número. Devem conter direcionamentos sobre identidade: a criança não deve passar dados para outras pessoas, mesmo amiguinhos sem o consentimento dos pais. As regras devem falar sobre o uso do computador: um horário deve ser estipulado para início e fim das atividades; durante o uso a criança não deverá instalar nada no computador sem a presença dos pais, e se o fizer “acidentalmente”, deverá comunicar os pais assim que estiverem disponíveis. Inúmeros são os casos de códigos maliciosos que chegam a tiracolo de jogos e programas infantis. Faça com que a criança reconheça o funcionamento adequado de seus sites e programas preferidos, e caso identifique algum comportamento diferente, que pare de mexer imediatamente, não clique em nada e procure um adulto. No caso de janelas de pop-up surgirem onde não é comum, por exemplo.
No quesito tecnológico, a criança deve ter sua área separada das áreas dos adultos. Isso porque se algo acontecer de errado com arquivos de configuração as chances são maiores de que só a área da criança seja afetada. Outra dica voltada à tecnologia é a adoção de um filtro de conteúdo para o computador doméstico. Existem vários bons filtros, tais como o Net Nanny, o Safe Eyes e o CYBERsitter, além de outros com boa avaliação num ranking do site Internet Filter Review. Esses aplicativos limitam o acesso das crianças a sites seguros e registram as atividades dos pequeninos de modo que os pais possam fazer um acompanhamento mais criterioso.
Com regras e atitudes simples assim aliadas com algumas providências igualmente simples, tais como manter o computador em uma área pública e bastante visível da casa, é possível permitir que os pequenos se beneficiem do contato com a Internet sem que se exponham aos seus malefícios. E lembre-se: aquela velha ladainha de nossos tempos de criança que dizia que os pais deviam adotar seus filhos antes que os traficantes o fizessem continua válida. Com o agravante de que além dos traficantes hoje existem muitos outros perigos no mundo digital. Nossa primeira responsabilidade de segurança sempre será para com nossos pequeninos.
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Até a próxima.
Precisamos ter maior controle porque hoje se coisas horríveis pela internet, paz.
ResponderExcluirÉ exatamente esse o objetivo do artigo, ONG: alertar pais e responsáveis para uma maior necessidade de supervisão.
ResponderExcluirBobear com relação às crianças simplesmente não é aceitável.
Obrigado por seu comentário!
Ruy