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(Peço desculpas pelo chiado e pela qualidade da gravação, pois meu microfone pifou e tive que improvisar. Amanhã — oremos — volta a qualidade habitual)
Clique aqui para ler um artigo da MSNBC sobre a perda dos dados dos usuários do Sidekick.
Clique aqui para ler um artigo do site InfoPlantão sobre a mesma perda.
Para ler esse artigo, clique no botão abaixo.
Logo que os aparelhos celulares começaram a cair de preço e os modelos ficaram mais variados no mercado brasileiro surgiu um problema: ao trocar o aparelho o usuário ficava sem os contatos, e tinha que cadastrá-los todos novamente no novo celular. Com a introdução dos chips GSM e com o subsequente crescimento da memória desses chips, essa perda de dados foi bastante reduzida, pois agora vai o aparelho e fica o chip, que armazena a agenda de telefones do usuário.
Ainda assim, com o crescimento do poder de processamento e de armazenamento dos aparelhos, cada vez mais armazenamos dados e arquivos em nossos celulares, o que vira e mexe nos expõe a perdas em função de falhas nos mesmos.
Recentemente a empresa norte-americana T-Mobile anunciou que vai ressarcir os usuários de aparelhos Sidekick, fabricados pela empresa Danger (recentemente adquirida pela Microsoft). Esses aparelhos armazenam seus dados na “nuvem”, isto é, em servidores da empresa prestadora de serviço, e uma falha nesses servidores ocasionou uma expressiva perda de dados. A própria Microsoft veio a público informar que apesar de haver esforços para recuperar alguns backups de dados dos referidos servidores, a maior probabilidade é de que os usuários afetados tenham perdido seus dados para sempre.
Alguns usuários que já se manifestaram sobre o assunto relatam ter perdido dados de suas agendas de contatos, fotos, informações e dados de aplicativos, entre outros. Um enorme transtorno para todos os envolvidos.
O que dói é que a armazenagem na “nuvem” é anunciada aos usuários como sendo uma forma segura e manter os dados. De fato é, pois há muitos mais mecanismos de segurança e de backup protegendo os dados dos usuários individuais. Mas quando esses mecanismos falham como aconteceu nesse caso, potencialmente milhões são afetados. E os vinte dólares de desconto na conta mensal sendo oferecidos pela T-Mobile parecem não fazer nem cócegas no transtorno do usuário, que dirá resolvê-lo.
Mas será que existe algo que o usuário possa fazer no sentido de preservar seus dados contra perdas desse tipo? Sim, existe. Existe e não é de hoje. Faz é muito tempo que os aparelhos celulares vêm de fábrica com CDs contendo software para ser instalado no computador pessoal do usuário. Esse software geralmente realiza tarefas de sincronização de dados, serve de plataforma para instalação de aplicativos no aparelho celular e, claro, permite que o usuário faça cópias de segurança dos dados do celular no computador. Só que pelo tamanho da choradeira dos usuários do Sidekick, poucos dos usuários daquele aparelho utilizam a ferramenta que está à sua disposição. E será que esse comportamento se restringe aos usuários do Sidekick? Desconfio que não.
Penso que o percentual de usuários que faz backup de seus dados seja muito pequeno. Penso ainda que apenas uma fração desses se preocupe também em fazer cópias de segurança dos dados de seus aparelhos móveis. E é aí que entra a questão do processo sobre a qual vira e mexe estou falando nesse espaço. O usuário não se expõe por falta de ferramentas de segurança, mas sim por falta de um processo pessoal através do qual desenvolva a disciplina necessária para fazer uso periódico das ferramentas de segurança.
Espero que os usuários do Sidekick sejam inteligentes e aprendam com seus próprios erros a fazer cópias de segurança de seus dados de aparelhos móveis daqui para diante. Espero também que os ouvintes e leitores desse site sejam sábios: que aprendam com o erro dos usuários do Sidekick e comecem a fazer o mesmo.
Ajude-nos a melhorar os artigos desse site, deixando na sessão de comentários suas dúvidas, críticas e sugestões.
Até a próxima.
Ainda assim, com o crescimento do poder de processamento e de armazenamento dos aparelhos, cada vez mais armazenamos dados e arquivos em nossos celulares, o que vira e mexe nos expõe a perdas em função de falhas nos mesmos.
Recentemente a empresa norte-americana T-Mobile anunciou que vai ressarcir os usuários de aparelhos Sidekick, fabricados pela empresa Danger (recentemente adquirida pela Microsoft). Esses aparelhos armazenam seus dados na “nuvem”, isto é, em servidores da empresa prestadora de serviço, e uma falha nesses servidores ocasionou uma expressiva perda de dados. A própria Microsoft veio a público informar que apesar de haver esforços para recuperar alguns backups de dados dos referidos servidores, a maior probabilidade é de que os usuários afetados tenham perdido seus dados para sempre.
Alguns usuários que já se manifestaram sobre o assunto relatam ter perdido dados de suas agendas de contatos, fotos, informações e dados de aplicativos, entre outros. Um enorme transtorno para todos os envolvidos.
O que dói é que a armazenagem na “nuvem” é anunciada aos usuários como sendo uma forma segura e manter os dados. De fato é, pois há muitos mais mecanismos de segurança e de backup protegendo os dados dos usuários individuais. Mas quando esses mecanismos falham como aconteceu nesse caso, potencialmente milhões são afetados. E os vinte dólares de desconto na conta mensal sendo oferecidos pela T-Mobile parecem não fazer nem cócegas no transtorno do usuário, que dirá resolvê-lo.
Mas será que existe algo que o usuário possa fazer no sentido de preservar seus dados contra perdas desse tipo? Sim, existe. Existe e não é de hoje. Faz é muito tempo que os aparelhos celulares vêm de fábrica com CDs contendo software para ser instalado no computador pessoal do usuário. Esse software geralmente realiza tarefas de sincronização de dados, serve de plataforma para instalação de aplicativos no aparelho celular e, claro, permite que o usuário faça cópias de segurança dos dados do celular no computador. Só que pelo tamanho da choradeira dos usuários do Sidekick, poucos dos usuários daquele aparelho utilizam a ferramenta que está à sua disposição. E será que esse comportamento se restringe aos usuários do Sidekick? Desconfio que não.
Penso que o percentual de usuários que faz backup de seus dados seja muito pequeno. Penso ainda que apenas uma fração desses se preocupe também em fazer cópias de segurança dos dados de seus aparelhos móveis. E é aí que entra a questão do processo sobre a qual vira e mexe estou falando nesse espaço. O usuário não se expõe por falta de ferramentas de segurança, mas sim por falta de um processo pessoal através do qual desenvolva a disciplina necessária para fazer uso periódico das ferramentas de segurança.
Espero que os usuários do Sidekick sejam inteligentes e aprendam com seus próprios erros a fazer cópias de segurança de seus dados de aparelhos móveis daqui para diante. Espero também que os ouvintes e leitores desse site sejam sábios: que aprendam com o erro dos usuários do Sidekick e comecem a fazer o mesmo.
Ajude-nos a melhorar os artigos desse site, deixando na sessão de comentários suas dúvidas, críticas e sugestões.
Até a próxima.
Oi Ruy,
ResponderExcluirandei passando por vários posts hoje e pelos comentários também.
Seus textos e conhecimento eu já elogiei várias vezes e repito aqui os meus cumprimentos, mas vale dizer também que estou adorando a participação conquistada. Não é fácil mobilizar comentários tão interessantes de gente tão interessante. É pra quem pode, não pra quem quer :-)
E.T.: seu post de hoje fez brotar idéias na minha cabeça. Precisamos conversar.
Abs!
Mais uma vez obrigado, Isabel. Vamos conversar sim.
ResponderExcluirRuy