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Outro dia ouvi o jornalista Adalberto Piotto, da CBN, fazendo um comentário no quadro de manutenção de automóveis que pode ser traduzido com precisão para o campo da informática. Piotto comentava que os automóveis mais antigos carecem de manutenção, e isso ocorre justamente quando os anos de uso já vão causando problemas de fadiga de material que podem gerar consequências sérias. E para ilustrar um comportamento muito questionável, mas infelizmente muito comum por parte do dono do veículo, comentou sobre o hábito de “incrementar” o carro com rodas de liga leve, sistemas de som compatíveis com trios elétricos e outros badulaques afins, enquanto os freios, a suspensão, o motor e a parte elétrica vão ficando ao “Deus dará”. As questões aqui são duas: a primeira é negligenciar a manutenção em itens fundamentais para a segurança do motorista enquanto se privilegia o que é basicamente supérfluo; o outro ponto é que o motorista que age assim não pode alegar falta de fundos para manter seu veículo em dia, pois se pode gastar com os acessórios, fica sem essa desculpa.
Percebo esse tipo de comportamento encontra paralelos idênticos em muitos usuários domésticos de computadores, com consequências potenciais que se não são tão fisicamente desastrosas, ainda assim podem gerar estragos enormes para esses usuários.
O problema começa com a escolha do sistema. Muitos são aqueles que na hora de comprar um computador optam por “bombar” no hardware sem considerar adequadamente as funções que vão precisar desempenhar com a máquina. Poderiam economizar no processador, por exemplo, e com isso garantir um pouco mais de memória, o que no mais das vezes já melhor a o desempenho geral de uma máquina. O mais adequado seria dimensionarem a máquina para suas tarefas diárias. No mais das vezes, um computador que consiga desempenhar funções de escritório, com editor de texto, planilha eletrônica e editor de apresentações, mais funções de correio eletrônico e mais o acesso à Web, será suficiente para a maioria de nós. Ainda assim, muitos adquirem computadores com capacidade de processamento muito acima disso, por conta de usos futuros que quase nunca chegam, e também em função da arenga dos vendedores que empurram hardware maior que o necessário dizendo que os programas mais novos sempre exigirão mais capacidade. A primeira desculpa raramente se materializa, a não ser que os jovens da casa comecem a usar o equipamento para jogar videogames (novas utilizações úteis, nem pensar). A segunda desculpa é simplesmente uma balela, pois se a máquina for corretamente dimensionada, a única coisa que o usuário precisará fazer é manter os programas atualizados, o que não vai exigir mais recursos do computador além dos que ele tem a oferecer.
E na hora de “atualizar”, a máquina, o usuário compra uma série de acessórios que em essência já estão presentes na placa mãe: ele adquire placas de vídeo, placas de som e aqueles gabinetes que mais se assemelham a naves espaciais.
Só que depois dessa gastança toda, falta dinheiro para o software. Não tem problema, ao é mesmo: Afinal de contas — tentam se justificar — um sistema operacional oficial não vale mesmo o que o fabricante cobra, e um pacote de escritório então, nem se fala. O camelô dá conta de tudo isso e muito mais. Ou seja, o dinheiro a mais gasto no hardware faz falta no software. E mesmo recorrendo ao camelô para comprar suas cópias piratas, o usuário ainda prefere piratear o novo pacote de Photoshop ao invés de investir em um antivírus mais robusto, ou em um dispositivo de firewall externo.
No fim das contas, negligencia sua própria segurança em função de facilidades que pouco usa, e pode pagar caro por isso.
A ordem adequada das coisas começa pelo dimensionamento adequado da máquina, prevendo com sensatez as necessidades diárias. Dessa forma o processador, a memória, o disco e os periféricos atenderão às necessidades e não custarão os olhos da cara. Nesse dimensionamento é fundamental deixar espaço para as ferramentas de segurança que devem fazer parte do pacote. No mínimo um bom firewall e um bom pacote de antimalware devem ser dimensionados, Oficiais, de preferência, com direito a atualizações e a suporte em caso de necessidade.
E se o usuário está pensando em dar um “turbinada’ naquele computador mais velho que tem em casa, que por favor não coloque as placas de som e de vídeo na frente da fila. Mais importante que isso é considerar trocar seu disco por um disco mais novo. Os discos rígidos são os dispositivos mais sujeitos a desgaste em um computador, por ter peças móveis que se desgastam com o tempo. Quando falham, o disco trava, e no mais das vezes as informações todas se perdem.
Em suma, o usuário deve ter em mente mais suas necessidades do que seus desejos no de diz respeito a como empregar os recursos destinados a seu computador.
Ajude-nos a melhorar as informações desse site, deixando na seção de comentários suas dúvidas, críticas e sugestões.
Até a próxima.
Percebo esse tipo de comportamento encontra paralelos idênticos em muitos usuários domésticos de computadores, com consequências potenciais que se não são tão fisicamente desastrosas, ainda assim podem gerar estragos enormes para esses usuários.
O problema começa com a escolha do sistema. Muitos são aqueles que na hora de comprar um computador optam por “bombar” no hardware sem considerar adequadamente as funções que vão precisar desempenhar com a máquina. Poderiam economizar no processador, por exemplo, e com isso garantir um pouco mais de memória, o que no mais das vezes já melhor a o desempenho geral de uma máquina. O mais adequado seria dimensionarem a máquina para suas tarefas diárias. No mais das vezes, um computador que consiga desempenhar funções de escritório, com editor de texto, planilha eletrônica e editor de apresentações, mais funções de correio eletrônico e mais o acesso à Web, será suficiente para a maioria de nós. Ainda assim, muitos adquirem computadores com capacidade de processamento muito acima disso, por conta de usos futuros que quase nunca chegam, e também em função da arenga dos vendedores que empurram hardware maior que o necessário dizendo que os programas mais novos sempre exigirão mais capacidade. A primeira desculpa raramente se materializa, a não ser que os jovens da casa comecem a usar o equipamento para jogar videogames (novas utilizações úteis, nem pensar). A segunda desculpa é simplesmente uma balela, pois se a máquina for corretamente dimensionada, a única coisa que o usuário precisará fazer é manter os programas atualizados, o que não vai exigir mais recursos do computador além dos que ele tem a oferecer.
E na hora de “atualizar”, a máquina, o usuário compra uma série de acessórios que em essência já estão presentes na placa mãe: ele adquire placas de vídeo, placas de som e aqueles gabinetes que mais se assemelham a naves espaciais.
Só que depois dessa gastança toda, falta dinheiro para o software. Não tem problema, ao é mesmo: Afinal de contas — tentam se justificar — um sistema operacional oficial não vale mesmo o que o fabricante cobra, e um pacote de escritório então, nem se fala. O camelô dá conta de tudo isso e muito mais. Ou seja, o dinheiro a mais gasto no hardware faz falta no software. E mesmo recorrendo ao camelô para comprar suas cópias piratas, o usuário ainda prefere piratear o novo pacote de Photoshop ao invés de investir em um antivírus mais robusto, ou em um dispositivo de firewall externo.
No fim das contas, negligencia sua própria segurança em função de facilidades que pouco usa, e pode pagar caro por isso.
A ordem adequada das coisas começa pelo dimensionamento adequado da máquina, prevendo com sensatez as necessidades diárias. Dessa forma o processador, a memória, o disco e os periféricos atenderão às necessidades e não custarão os olhos da cara. Nesse dimensionamento é fundamental deixar espaço para as ferramentas de segurança que devem fazer parte do pacote. No mínimo um bom firewall e um bom pacote de antimalware devem ser dimensionados, Oficiais, de preferência, com direito a atualizações e a suporte em caso de necessidade.
E se o usuário está pensando em dar um “turbinada’ naquele computador mais velho que tem em casa, que por favor não coloque as placas de som e de vídeo na frente da fila. Mais importante que isso é considerar trocar seu disco por um disco mais novo. Os discos rígidos são os dispositivos mais sujeitos a desgaste em um computador, por ter peças móveis que se desgastam com o tempo. Quando falham, o disco trava, e no mais das vezes as informações todas se perdem.
Em suma, o usuário deve ter em mente mais suas necessidades do que seus desejos no de diz respeito a como empregar os recursos destinados a seu computador.
Ajude-nos a melhorar as informações desse site, deixando na seção de comentários suas dúvidas, críticas e sugestões.
Até a próxima.
Quem está preocupado em incrementar o visual da máquina para assemelhar-se à uma nave espacial brega, diga-e de passagem, com aquelas luzes neon e dá mais importância à placas de audio e de vídeo em detrimento de software legalizado e um bom programa de segurança, faz mesmo por merecer infecções e roubo de informações que, a bem da verdade, não devem ser tão importantes assim. ;-)
ResponderExcluirNo final das contas é divertido ver o conceito de prioridade dos caras! :-)
"Divertido" não é exatamente como eu classificaria, Anônimo, mas certamente é interessante.
ResponderExcluirAinda acredito que haja salvação para esse tipo de comportamento. A educação, isto é, a disponibilização de informações é o caminho adequado para mudar esse quadro, acredito.
Obrigado pelo comentário e pela audiência!
Boa tarde. Eu sou responsável em uma empresa pelo departamento de informática. Vira e mexe sempre chega alguém me perguntando qual a melhor máquina para ele comprar.
ResponderExcluirOlha.... gostaria que uma dezena destes usuarios tivessem lido este post.
Recentemente uma colega minha comprou uma máquina que era um quad core, com 4 gigas de memória, windows vista(64 Bits), hd de 500 GB, e por aí vai.... bom ela ia usar a máquina para raramente usar o photoshop, mas assim, só para retocar fotos caseiras, e assistir tv no micro. A... ainda tem mais... o que ela gostou é que o "monitor vira de lado e é grandão". É mole ou quer mais rsssss
Pois é, Denis, é de lascar, não é mesmo?
ResponderExcluirAposto que essa colega conseguiria uma máquina para realizar as mesmas tarefas por um preço muito mais baixo se tivesse economizado em recursos que pouco vai usar. De quebra teria sobrado dinheiro para investir em software de segruança, que vai fazer falta no futuro. E ainda ia sobrar, aposto...
Obrigado por seu comentário!