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Clique aqui para ir à página do site Fraudes.org que trata sobre os clonadores de cartão tipo “chupa cabra”.
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O ouvinte Gerson pergunta:
“Recentemente tive meu cartão de crédito clonado num posto de gasolina. Passei muita raiva até resolver a situação, mas consegui. A operadora me cancelou o cartão e mandou outro, com chip. Só que tem um problema: é mais uma senha para memorizar. Até que ponto a segurança do cartão melhora com o chip? Vale a pena mesmo ter mais uma senha para guardar?”
Gerson, a clonagem de cartões de crédito é um problema grave, e que apesar das medidas das operadoras e adquirentes para reduzir as fraudes, continua sendo um transtorno enorme para todos os envolvidos (salvo os bandidos, claro).
O equipamento necessário para a clonagem é simples e qualquer um com um pouco de conhecimento de eletrônica consegue construir um deles com menos de R$50,00 em peças. O equipamento é pequeno, leve e cabe no bolso, e pode ser escondido na palma da mão se o pilantra tiver um pouco de habilidade de prestidigitação. Esse aparelho clonador — apelidado de “chupa-cabra” — grava os poucos dados contidos na tarja magnética de seu cartão, e o bandido disfarçado de frentista ou de outro prestador de serviço memoriza os três números do código de segurança, que vai adicionar aos dados para fazer a clonagem completa. A partir daí, vende os dados para bandidos mais bem aparelhados, que vão fazer o clone e dar início à enorme dor de cabeça para o usuário e para a operadora.
No início da década as operadoras adotaram as tecnologias baseadas em chips para tentar resolver o problema, e nasceram os smartcards. O problema é que os elevados custos dos cartões e dos leitores fizeram com que o processo se atrasasse, e o seu caso é mais um na lista daqueles que poderiam ter sido evitados se as razões econômicas não tivessem sido postas na frente das razões de segurança.
Respondendo à sua primeira pergunta, até que ponto a segurança do cartão melhora com o chip, ela melhora consideravelmente, mas não tanto quanto você gostaria. Vamos lá: Clonar o chip é um processo extremamente complexo e caro, o que torna a segurança com o uso do chip um processo bem melhor do que no caso dos cartões que só contam com a tarja magnética. Infelizmente ainda não são todos os locais que têm a máquina leitora de cartões dotada da tecnologia de leitura de chip. Isso significa que quando você for a um local onde essa máquina não esteja disponível, seu cartão vai ser passado via tarja magnética. A presença da tarja magnética em seu cartão, ainda é uma vulnerabilidade de segurança como você bem sabe. Uma vulnerabilidade que pode ser explorada via “chupa cabra”, certamente. Já existem cartões com chip sendo emitidos sem a tarja magnética, mas ainda são poucos, e para usuários cujo perfil de uso não inclui locais mais remotos, onde pode não haver ainda a leitora com capacidade de lidar com chip. O risco desses cartões é o usuário ficar “na mão” numa viagem para um local ainda não privilegiado com a tecnologia. Já pensou ficar sem gasolina em alguma cidadezinha do interior do Brasil sem a possibilidade de usar seu cartão de crédito?
Com relação à sua segunda questão, se vale a pena ter que decorar mais uma senha para usar os cartões com chip, eu penso que sim. Se o seu cartão for perdido ou roubado, por exemplo, o bandido fica sem conseguir usá-lo, pois nos estabelecimentos que têm máquinas leitoras de chip o procedimento é só usar o chip do cartão. Sem a senha, o cartão fica inutilizado.
Agora, com chip ou sem chip, a melhor ferramenta de segurança para cartões de crédito é a desconfiança do usuário. Sabe aquele hábito de entregar o cartão para o frentista ou para o garçom e esperar que traga a notinha para você assinar? Então, ela é a maior aliada dos bandidos, junto com a preguiça de levantar do carro ou da mesa do restaurante. O ideal é que você acompanhe o prestador de serviço até a máquina e se disponha a passar o cartão ou a introduzi-lo na fenda do leitor de chip. Se o cartão não sair da sua mão, fica bem mais complicado cloná-lo via “chupa cabra”. O garçom ou o frentista vai olhar torto para você por sua desconfiança? Pode até ser, mas isso não é problema seu. O seu problema é zelar pela sua segurança, e isso vale bem mais do que uma possível má impressão deixada em quem está te atendendo. Se ajudar, mencione que você faz dessa forma porque já teve seu cartão clonado, e que não quer correr o risco de passar pelo transtorno novamente.
Ajude-nos a melhorar os artigos desse site, deixando na sessão de comentários suas dúvidas, críticas e sugestões.
Até a próxima.
“Recentemente tive meu cartão de crédito clonado num posto de gasolina. Passei muita raiva até resolver a situação, mas consegui. A operadora me cancelou o cartão e mandou outro, com chip. Só que tem um problema: é mais uma senha para memorizar. Até que ponto a segurança do cartão melhora com o chip? Vale a pena mesmo ter mais uma senha para guardar?”
Gerson, a clonagem de cartões de crédito é um problema grave, e que apesar das medidas das operadoras e adquirentes para reduzir as fraudes, continua sendo um transtorno enorme para todos os envolvidos (salvo os bandidos, claro).
O equipamento necessário para a clonagem é simples e qualquer um com um pouco de conhecimento de eletrônica consegue construir um deles com menos de R$50,00 em peças. O equipamento é pequeno, leve e cabe no bolso, e pode ser escondido na palma da mão se o pilantra tiver um pouco de habilidade de prestidigitação. Esse aparelho clonador — apelidado de “chupa-cabra” — grava os poucos dados contidos na tarja magnética de seu cartão, e o bandido disfarçado de frentista ou de outro prestador de serviço memoriza os três números do código de segurança, que vai adicionar aos dados para fazer a clonagem completa. A partir daí, vende os dados para bandidos mais bem aparelhados, que vão fazer o clone e dar início à enorme dor de cabeça para o usuário e para a operadora.
No início da década as operadoras adotaram as tecnologias baseadas em chips para tentar resolver o problema, e nasceram os smartcards. O problema é que os elevados custos dos cartões e dos leitores fizeram com que o processo se atrasasse, e o seu caso é mais um na lista daqueles que poderiam ter sido evitados se as razões econômicas não tivessem sido postas na frente das razões de segurança.
Respondendo à sua primeira pergunta, até que ponto a segurança do cartão melhora com o chip, ela melhora consideravelmente, mas não tanto quanto você gostaria. Vamos lá: Clonar o chip é um processo extremamente complexo e caro, o que torna a segurança com o uso do chip um processo bem melhor do que no caso dos cartões que só contam com a tarja magnética. Infelizmente ainda não são todos os locais que têm a máquina leitora de cartões dotada da tecnologia de leitura de chip. Isso significa que quando você for a um local onde essa máquina não esteja disponível, seu cartão vai ser passado via tarja magnética. A presença da tarja magnética em seu cartão, ainda é uma vulnerabilidade de segurança como você bem sabe. Uma vulnerabilidade que pode ser explorada via “chupa cabra”, certamente. Já existem cartões com chip sendo emitidos sem a tarja magnética, mas ainda são poucos, e para usuários cujo perfil de uso não inclui locais mais remotos, onde pode não haver ainda a leitora com capacidade de lidar com chip. O risco desses cartões é o usuário ficar “na mão” numa viagem para um local ainda não privilegiado com a tecnologia. Já pensou ficar sem gasolina em alguma cidadezinha do interior do Brasil sem a possibilidade de usar seu cartão de crédito?
Com relação à sua segunda questão, se vale a pena ter que decorar mais uma senha para usar os cartões com chip, eu penso que sim. Se o seu cartão for perdido ou roubado, por exemplo, o bandido fica sem conseguir usá-lo, pois nos estabelecimentos que têm máquinas leitoras de chip o procedimento é só usar o chip do cartão. Sem a senha, o cartão fica inutilizado.
Agora, com chip ou sem chip, a melhor ferramenta de segurança para cartões de crédito é a desconfiança do usuário. Sabe aquele hábito de entregar o cartão para o frentista ou para o garçom e esperar que traga a notinha para você assinar? Então, ela é a maior aliada dos bandidos, junto com a preguiça de levantar do carro ou da mesa do restaurante. O ideal é que você acompanhe o prestador de serviço até a máquina e se disponha a passar o cartão ou a introduzi-lo na fenda do leitor de chip. Se o cartão não sair da sua mão, fica bem mais complicado cloná-lo via “chupa cabra”. O garçom ou o frentista vai olhar torto para você por sua desconfiança? Pode até ser, mas isso não é problema seu. O seu problema é zelar pela sua segurança, e isso vale bem mais do que uma possível má impressão deixada em quem está te atendendo. Se ajudar, mencione que você faz dessa forma porque já teve seu cartão clonado, e que não quer correr o risco de passar pelo transtorno novamente.
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Até a próxima.
Ruy,
ResponderExcluirSeria interessante tb permitir que pessoas que não possuma uma conta do tipo LiveJournal, WorldPress, Blogger, AIM etc; também pudessem deixar comentários nos posts.
Obrigado pela dica, ZM. Não havia me tocado que é uma exigência.
ResponderExcluirJá está corrigido, e agora qualquer um pode comentar, mesmo anonimamente.
Ruy
ola boa noite,,sou usuario de um banco nacional..que hoje ao tira ao extrato bancario..reparei que foram feita duas compra em debito na minha conta corrente.. fui ate agencia reclama ea minha gerente mandou eu escreve um carta a punho, mas ela disse que nao poderia fazer meu extorno..pq o meu cartao da minha conta corrente possui o chip. ea ate o presente momento o sistema do banco ainda nao aceita fazer o pedido de extorno ,por ser cartao de chip..oq devo fazer? me ajuda por favor ,obrigado e uma boa noite
ResponderExcluirCaro Profº Ruy;
ResponderExcluirO blog está ótimo,tanto que vou recomenda-lo no programa PLUG ELDORADO,que passa aos sábados 14h na AM-700.Apresentado pelos professores Tarcisio e Pier.Também sou um ouvinte colaborador que envia dicas para o programa.
Atenciosamente
Oswaldo Silveira