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Falamos na semana passada sobre formas de se garantir que os dados apagados de um disco se mantenham apagados, isto é, que ninguém consiga aplicar métodos que tragam dados da terra dos “mortos” de volta à vida. Citamos que a furadeira é a forma mais garantida, ou seja, que se o usuário quiser certeza, deve inutilizar fisicamente o disco rígido em questão.
Existe, contudo, uma forma bastante prática, segura e simples de manter o disco funcionando e garantir que só seu dono terá acesso aos dados lá gravados, mesmo que estes não sejam apagados. Trata-se da criptografia de disco.
Antes de continuarmos, uma pequena explicação. “Criptografia” é o estudo que trata da camuflagem de informações, isto é, das técnicas para se esconder informações de olhos (e ouvidos) não autorizados. Ao longo da história, inúmeros acontecimentos têm sido definidos pela capacidade de pessoas ou instituições conseguirem manter informações protegidas, e uns tantos outros também foram marcados pela capacidade dos oponentes terem conseguido decifrar comunicações que deveriam ter permanecido secretas. Para ficarmos só em exemplos recentes — e contundentes — a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria tiveram seus rumos definidos com a ajuda da criptografia e com a capacidade de se quebrar códigos criptográficos.
A criptografia é um conceito que está ao nosso alcance desde sempre, seja quando nos comunicamos via língua do “Pê” quando crianças ou quando usamos nossos cartões de banco com chip quando adultos. Criptografar informações significa, em essência, embaralhá-las de forma que apenas nós e aqueles a quem designarmos consigam lê-las. O conceito tem tudo a ver com informática, pois envolve muitos cálculos matemáticos, todos perfeitamente realizáveis em tempo adequado pelos computadores pessoais de hoje em dia.
Atualmente utilizamos a criptografia em muitas situações, mesmo sem saber que o estamos fazendo. Nosso cartão de banco com chip criptografa as mensagens de pagamento, transferência de fundos e que tais que realizamos no caixa eletrônico; essas mesmas transações são criptografadas quando entramos no portal de nosso banco via Internet, e basicamente todas as vezes que vemos a barra de endereços de nosso browser começar com a sigla “HTTPS” estamos diante de uma conexão cuja segurança é garantida pela criptografia. Aliás, o “S” em “HTTPS” é de “seguro”.
A criptografia de discos e arquivos tem estado ao alcance dos usuários domésticos e corporativos já há algum tempo, e a cada ano novas soluções são colocadas no mercado, sempre mais fáceis de usar e mais robustas na proteção das informações dos usuários. Recentemente soluções estão sendo incorporadas a computadores portáteis, facilitando o acesso a essa tecnologia.
As soluções de criptografia de arquivos podem basicamente ser divididas em duas categorias: a criptografia de sistemas de arquivos e a criptografia de discos rígidos. No primeiro caso, o usuário decide quais arquivos quer ver criptografados em seu computador, enquanto no segundo caso, o disco inteiro é cifrado, e o usuário deve colocar sua senha mesmo antes da carga do sistema operacional. Cada um deles tem suas vantagens e desvantagens, e o usuário interessado em manter a segurança de seus dados deve estudar ambas as soluções antes de tomar a decisão sobre qual delas adotar. Os arquivos protegidos pela criptografia ficam inutilizados para o ladrão, e a única coisa a fazer é apagá-los liberando o espaço em disco.
Importa saber que independente de qual delas escolher, o usuário passará a ter mais proteção para seus dados, mas também assumirá a responsabilidade sobre mais uma senha a fim de ter acesso a esses dados. Além disso, reforçará um pouco mais a necessidade de criar para si uma disciplina que reforce sua segurança, mas isso não deve ser um problema para as pessoas interessadas em proteger suas informações, não é mesmo?
Ajude-nos a melhorar os artigos e informações desse site, deixando na seção de comentários suas dúvidas, críticas e sugestões.
Até a próxima.
Existe, contudo, uma forma bastante prática, segura e simples de manter o disco funcionando e garantir que só seu dono terá acesso aos dados lá gravados, mesmo que estes não sejam apagados. Trata-se da criptografia de disco.
Antes de continuarmos, uma pequena explicação. “Criptografia” é o estudo que trata da camuflagem de informações, isto é, das técnicas para se esconder informações de olhos (e ouvidos) não autorizados. Ao longo da história, inúmeros acontecimentos têm sido definidos pela capacidade de pessoas ou instituições conseguirem manter informações protegidas, e uns tantos outros também foram marcados pela capacidade dos oponentes terem conseguido decifrar comunicações que deveriam ter permanecido secretas. Para ficarmos só em exemplos recentes — e contundentes — a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria tiveram seus rumos definidos com a ajuda da criptografia e com a capacidade de se quebrar códigos criptográficos.
A criptografia é um conceito que está ao nosso alcance desde sempre, seja quando nos comunicamos via língua do “Pê” quando crianças ou quando usamos nossos cartões de banco com chip quando adultos. Criptografar informações significa, em essência, embaralhá-las de forma que apenas nós e aqueles a quem designarmos consigam lê-las. O conceito tem tudo a ver com informática, pois envolve muitos cálculos matemáticos, todos perfeitamente realizáveis em tempo adequado pelos computadores pessoais de hoje em dia.
Atualmente utilizamos a criptografia em muitas situações, mesmo sem saber que o estamos fazendo. Nosso cartão de banco com chip criptografa as mensagens de pagamento, transferência de fundos e que tais que realizamos no caixa eletrônico; essas mesmas transações são criptografadas quando entramos no portal de nosso banco via Internet, e basicamente todas as vezes que vemos a barra de endereços de nosso browser começar com a sigla “HTTPS” estamos diante de uma conexão cuja segurança é garantida pela criptografia. Aliás, o “S” em “HTTPS” é de “seguro”.
A criptografia de discos e arquivos tem estado ao alcance dos usuários domésticos e corporativos já há algum tempo, e a cada ano novas soluções são colocadas no mercado, sempre mais fáceis de usar e mais robustas na proteção das informações dos usuários. Recentemente soluções estão sendo incorporadas a computadores portáteis, facilitando o acesso a essa tecnologia.
As soluções de criptografia de arquivos podem basicamente ser divididas em duas categorias: a criptografia de sistemas de arquivos e a criptografia de discos rígidos. No primeiro caso, o usuário decide quais arquivos quer ver criptografados em seu computador, enquanto no segundo caso, o disco inteiro é cifrado, e o usuário deve colocar sua senha mesmo antes da carga do sistema operacional. Cada um deles tem suas vantagens e desvantagens, e o usuário interessado em manter a segurança de seus dados deve estudar ambas as soluções antes de tomar a decisão sobre qual delas adotar. Os arquivos protegidos pela criptografia ficam inutilizados para o ladrão, e a única coisa a fazer é apagá-los liberando o espaço em disco.
Importa saber que independente de qual delas escolher, o usuário passará a ter mais proteção para seus dados, mas também assumirá a responsabilidade sobre mais uma senha a fim de ter acesso a esses dados. Além disso, reforçará um pouco mais a necessidade de criar para si uma disciplina que reforce sua segurança, mas isso não deve ser um problema para as pessoas interessadas em proteger suas informações, não é mesmo?
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