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Todo semestre a Unisys, empresa norte-americana de consultoria, serviços e produtos em TI, publica um relatório bastante interessante sobre a preocupação dos indivíduos de cada país com as questões de segurança. Fiquei surpreso ao descobrir que o Brasil é o segundo país do mundo que mais se preocupa com segurança, e mesmo sabendo que a contribuição do 5 Minutos de Segurança é apenas residual nesse sentido, não pude deixar de ficar feliz. Afinal de contas, é justamente com o intuito de aumentar a conscientização nos usuários domésticos sobre as questões de segurança que este blog continua trazendo artigos diários. O índice da Unisys versa sobre segurança pessoal, segurança financeira, segurança nacional e segurança on-line. Não é novidade para ninguém que o brasileiro se preocupa com sua segurança pessoal, ainda mais com as gritantes deficiências do poder público. É bom que as preocupações já estejam passando também para nossas vidas on-line.
De acordo com o relatório estamos aprendendo a nos preocupar com a segurança na Internet, sendo que mesmo métodos sofisticados de autenticação pessoal, tais como os leitores de digitais e os leitores de íris já são conhecidos do público em geral e são preferidos sobre outras formas menos seguras de autenticação. O brasileiro também se preocupa bastante com roubo de cartão de crédito, e desconfia de transações on-line com bancos e sites de comércio eletrônico.
As preocupações são justificadas, uma vez que o país é um dos maiores originadores de ataques e um dos maiores dispersores de códigos maliciosos do mundo, problema que é aumentado em função das falhas de usuários domésticos em manter seus computadores pessoais seguros.
E é aí que está o cerne da questão: ser o segundo país que mais se preocupa com segurança (atrás apenas da Alemanha, aliás) não significa ser o segundo país mais seguro. É muito importante que já estejamos preocupados com a situação, pois isso denota conscientização. Só que essa conscientização tem que levar rapidamente à ação, senão não vai servir de muita coisa. As ações necessárias passam por mudanças de comportamento, por adoção de ferramentas e por um estado de vigília constante, obrigatoriamente. A preocupação, em suma, é um passo importante, mas não é o último.
Torço muito para que esse segundo lugar no ranking de preocupação com segurança se traduza rapidamente em níveis mais altos de educação com relação ao assunto. E que dessa educação, passemos a um estado em que o Brasil se transforme em um país com níveis adequados de segurança on-line. Não custa sonhar, não é mesmo?
Até a próxima.
De acordo com o relatório estamos aprendendo a nos preocupar com a segurança na Internet, sendo que mesmo métodos sofisticados de autenticação pessoal, tais como os leitores de digitais e os leitores de íris já são conhecidos do público em geral e são preferidos sobre outras formas menos seguras de autenticação. O brasileiro também se preocupa bastante com roubo de cartão de crédito, e desconfia de transações on-line com bancos e sites de comércio eletrônico.
As preocupações são justificadas, uma vez que o país é um dos maiores originadores de ataques e um dos maiores dispersores de códigos maliciosos do mundo, problema que é aumentado em função das falhas de usuários domésticos em manter seus computadores pessoais seguros.
E é aí que está o cerne da questão: ser o segundo país que mais se preocupa com segurança (atrás apenas da Alemanha, aliás) não significa ser o segundo país mais seguro. É muito importante que já estejamos preocupados com a situação, pois isso denota conscientização. Só que essa conscientização tem que levar rapidamente à ação, senão não vai servir de muita coisa. As ações necessárias passam por mudanças de comportamento, por adoção de ferramentas e por um estado de vigília constante, obrigatoriamente. A preocupação, em suma, é um passo importante, mas não é o último.
Torço muito para que esse segundo lugar no ranking de preocupação com segurança se traduza rapidamente em níveis mais altos de educação com relação ao assunto. E que dessa educação, passemos a um estado em que o Brasil se transforme em um país com níveis adequados de segurança on-line. Não custa sonhar, não é mesmo?
Até a próxima.
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