Novo relatório de segurança na Internet, publicado pela Symantec aponta para necessidade de mais cuidados por parte de todos nós. Ouça no artigo de hoje.
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Dando sequência à avaliação do relatório sobre as ameaças à segurança na Internet publicado essa semana pela Symantec, observemos outras informações importantes para nós, usuários domésticos.
As top 5 vulnerabilidades encontradas e exploradas em 2009 são de duas empresas apenas: três delas são da Microsoft e duas são da Adobe. É bom observar que o relatório se refere não só a vulnerabilidades encontradas, mas também àquelas que foram alvo de ataques. Isso mostra que não é sensacionalismo quando os veículos da mídia anunciam vulnerabilidades em suas manchetes: esses alertas devem servir de guia para os usuários para que atualizem seus sistemas o mais rapidamente possível, pois é mais que certo que os problemas encontrados serão explorados de imediato pelos ciber-criminosos. Tenho conversado com muitos usuários que ainda teimam em não acionar as atualizações automáticas para produtos Microsoft e Adobe. A essa altura do campeonato, isso é negligência pura.
Já no que diz respeito às vulnerabilidades encontradas e exploradas na Web, das dez principais oito são de produtos Microsoft e duas são da Adobe. Nesse quesito a vantagem é da Adobe, certo? Errado. A primeira colocada é uma vulnerabilidade da Adobe que permite a descarga de código malicioso na máquina infectada, e foi responsável sozinha por 49% dos ataques via Web em 2009. Aqui o diagnóstico é o mesmo já exposto anteriormente: manter todos os aplicativos da Microsoft e da Adobe atualizados é simplesmente mandatório. E mais uma: a maioria das vulnerabilidades da Microsoft dizem respeito a versões antigas do navegador Internet Explorer. Quem gosta dos navegadores da Microsoft e ainda não migrou para a versão 8, está perdendo tempo e se pondo em risco.
Com relação ao propósito dos ciber-criminosos, não resta dúvida alguma: 74% dos ataques a corporações foram direcionados a instituições financeiras. O que eles querem é dinheiro, ponto. Isso fica ainda mais visível quando observamos que as informações mais comercializadas (ilegalmente, claro) via Web são os números de cartão de crédito e as credenciais bancárias. Faz bastante tempo que os ciber-criminosos já não estão mais brincando. Eles são sérios, e não hesitam em prejudicar quem quer que seja se isso lhes der lucro financeiro. Cabe a todo usuário doméstico garantir que não sejamos nós as vítimas desses bandidos.
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