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Clique aqui para ler um artigo de Michael Boyd, da Sunbelt, sobre a tal “promoção” do iPad.
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Não demorou nada desde o lançamento e várias mensagens não solicitadas começaram a surgir via Twitter anunciando doações de iPads, os novos tablets da Apple, para quem se dispuser a preencher um questionário.
Isso mesmo: o usuário ganha um iPad de graça por simplesmente responder a um questionário. Parece super legítimo, não?
Entrei em uma dessas promoções, oferecida pelo site myeletronicrewards.com, e sugiro fortemente que quem queira fazer o mesmo — como eu, movido pela curiosidade — tenha certeza de cobrir seus rastros digitais, para não sofrer as consequências depois. Na dúvida, mantenha-se fora dessa.
A página da promoção já começa logo de cara pedindo uma série longa de dados pessoais, tais como nome, endereço completo, telefone, e-mail e data de nascimento. Esse tipo de informação não deve ser dado para sites desconhecidos de jeito nenhum, pois são meio caminho para que alguém possa se passar pelo usuário desavisado que os fornecer. E isso é apenas o começo.
Depois da página de fornecimento de dados pessoais, o usuário é levado a responder a uma longa pesquisa de hábitos e preferências, que se for preenchida entrega aos organizadores da tal promoção um monte de informações que poderão levar à geração de toneladas de mensagens não solicitadas. Quer ver? Você gosta de pescar? Você tem o hábito de cozinhar por prazer? Você aprecia vinho? Você se interessa por viagens de turismo? E por aí vai. Combinem-se essas informações com o endereço de e-mail do usuário e pronto: vai ser uma enxurrada de SPAM a partir daí, aposto.
Depois da tal pesquisa, outras tantas perguntas sobre que tipo de informações comerciais o usuário vai querer receber a partir daí. Newsletters, avisos de novos produtos, dicas, e por aí vai. São várias páginas de perguntas, numa sucessão que cansa mesmo se o usuário responde “não” a tudo o que é perguntado. Achei engraçado o fato de existir um contador do tipo “faltam X perguntas para você terminar”. Só que em algumas páginas existem várias perguntas, e quando você muda de página, descobre que apenas uma foi diminuída do total a responder.
Depois dessa maratona toda, o usuário descobre que a suposta “doação” exige que o usuário compre algum tipo de produto, tipo lições de língua estrangeira pela Web, ou tome um empréstimo via cartão de crédito. Não vou discutir o valor dos produtos oferecidos, mas vou dizer o seguinte: o usuário deverá entrar com o número de seu cartão de crédito para completar as transações escolhidas, e isso é um baita perigo. A combinação dessas informações dadas a um site de procedência no mínimo duvidosa seria suficiente para clonar um cartão de crédito, e aí o prejuízo para o usuário poderia ser enorme.
Supondo que o usuário ultrapasse mais essa barreira, o recebimento do suposto iPad ainda depende de haver suficiente estoque dos mesmos, o que também é muitíssimo suspeito, uma vez que a própria Apple está com dificuldade de atender a demanda.
Em poucas palavras: trata-se de um engodo que é no mínimo uma propaganda enganosa e no máximo um golpe phishing disfarçado de promoção. Eu sou da opinião de Christopher Boyd, do blog de segurança da Sunbelt: prefiro esperar por uma liquidação.
Até a próxima.
Isso mesmo: o usuário ganha um iPad de graça por simplesmente responder a um questionário. Parece super legítimo, não?
Entrei em uma dessas promoções, oferecida pelo site myeletronicrewards.com, e sugiro fortemente que quem queira fazer o mesmo — como eu, movido pela curiosidade — tenha certeza de cobrir seus rastros digitais, para não sofrer as consequências depois. Na dúvida, mantenha-se fora dessa.
A página da promoção já começa logo de cara pedindo uma série longa de dados pessoais, tais como nome, endereço completo, telefone, e-mail e data de nascimento. Esse tipo de informação não deve ser dado para sites desconhecidos de jeito nenhum, pois são meio caminho para que alguém possa se passar pelo usuário desavisado que os fornecer. E isso é apenas o começo.
Depois da página de fornecimento de dados pessoais, o usuário é levado a responder a uma longa pesquisa de hábitos e preferências, que se for preenchida entrega aos organizadores da tal promoção um monte de informações que poderão levar à geração de toneladas de mensagens não solicitadas. Quer ver? Você gosta de pescar? Você tem o hábito de cozinhar por prazer? Você aprecia vinho? Você se interessa por viagens de turismo? E por aí vai. Combinem-se essas informações com o endereço de e-mail do usuário e pronto: vai ser uma enxurrada de SPAM a partir daí, aposto.
Depois da tal pesquisa, outras tantas perguntas sobre que tipo de informações comerciais o usuário vai querer receber a partir daí. Newsletters, avisos de novos produtos, dicas, e por aí vai. São várias páginas de perguntas, numa sucessão que cansa mesmo se o usuário responde “não” a tudo o que é perguntado. Achei engraçado o fato de existir um contador do tipo “faltam X perguntas para você terminar”. Só que em algumas páginas existem várias perguntas, e quando você muda de página, descobre que apenas uma foi diminuída do total a responder.
Depois dessa maratona toda, o usuário descobre que a suposta “doação” exige que o usuário compre algum tipo de produto, tipo lições de língua estrangeira pela Web, ou tome um empréstimo via cartão de crédito. Não vou discutir o valor dos produtos oferecidos, mas vou dizer o seguinte: o usuário deverá entrar com o número de seu cartão de crédito para completar as transações escolhidas, e isso é um baita perigo. A combinação dessas informações dadas a um site de procedência no mínimo duvidosa seria suficiente para clonar um cartão de crédito, e aí o prejuízo para o usuário poderia ser enorme.
Supondo que o usuário ultrapasse mais essa barreira, o recebimento do suposto iPad ainda depende de haver suficiente estoque dos mesmos, o que também é muitíssimo suspeito, uma vez que a própria Apple está com dificuldade de atender a demanda.
Em poucas palavras: trata-se de um engodo que é no mínimo uma propaganda enganosa e no máximo um golpe phishing disfarçado de promoção. Eu sou da opinião de Christopher Boyd, do blog de segurança da Sunbelt: prefiro esperar por uma liquidação.
Até a próxima.
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