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Fiz uma palestra ontem na FEBRABAN falando sobre Continuidade de Negócios (e até por isso não tive tempo de publicar um artigo aqui no 5 Minutos de Segurança, pelo que peço desculpas, aliás). Ao invés de me ater às questões mais técnicas do assunto, procurei e encontrei algumas relações entre personagens históricos e o tema, e baseei minha apresentação nessa estratégia.
Aí pensei: puxa, algumas dessas conclusões podem ser de grande valia para o usuário doméstico também, e aí surgiu o tema de hoje.
Continuidade de Negócios é uma disciplina que lida com a continuidade de uma operação qualquer mesmo que ocorra um incidente que perturbe essa operação. Um exemplo simples de ser percebido por nós, usuários domésticos, é o seguro do carro que oferece carro reserva. Se você bate o carro aciona o seguro, o que vai minimizar seu prejuízo e permitir que você não fique a pé enquanto o carro é arrumado. O seguro é, em suma, parte de seu plano pessoal de continuidade de negócios.
Pois então, nesse espírito fui à caça de exemplos históricos em que princípios da continuidade de negócios tenham sido utilizados ou ignorados, e deduzi várias lições sobre cada caso. Um dos casos permite um aprendizado importantíssimo para todos nós, penso eu, o caso da morte do conquistador Genghis Khan.
O grande Khan dedicou sua vida a amealhar o maior império já conquistado na história da Humanidade. Inovou na guerra, na liderança e na administração como poucos. Era poderoso e rico, amado por seus homens e temido por seus inimigos. Expôs-se ao perigo em inúmeras ocasiões, mas sucumbiu da forma mais estúpida possível para um grande conquistador: uma queda de seu cavalo.
A lição que tiro desse caso é a seguinte: nós todos participamos desse fabuloso processo chamado Internet. Começamos timidamente, mas logo estamos conquistando nosso território nela. À medida que aprendemos a lidar com esse “bicho”, vamos nos tornando mais sofisticados e destemidos em nossas andanças. Aprendemos sobre segurança e aí reduzimos os riscos que de outra forma correríamos, e passamos a utilizar os recursos com menos preocupações, com mais confiança em nós mesmos e em nosso sistema. Ocorre que os problemas mais antigos, aqueles de que já não nos lembramos mais, tanto tempo que faz que aprendemos a resolvê-los, continuam por aí à espreita, e se descuidamos, podem nos derrubar do cavalo.
Genghis Khan morreu aos 65 anos, já senhor de um vasto império. Talvez não precisasse ter corrido o risco de mais uma batalha, comandando suas hordas das margens do campo , ou talvez tivesse sido mais prudente trocar o cavalo por um meio de transporte mais estável, como uma carruagem pequena e veloz. Não sei. Não me sinto competente para dar sugestões a um conquistador de tão gigantesca estatura. Mas sei que suas ações foram por sua própria escolha, e essa escolha o levou a um risco que poderia ter evitado facilmente.
Quando amadurecemos em nossa vida online, também deveríamos considerar evitar comportamentos de iniciantes, que no mais das vezes são inseguros e descuidados. Afinal de contas, está em nossas mãos evitar quedas do cavalo que podem ser bastante catastróficas. Principalmente aquelas que são completamente dispensáveis.
Bom fim de semana e até a próxima.
Aí pensei: puxa, algumas dessas conclusões podem ser de grande valia para o usuário doméstico também, e aí surgiu o tema de hoje.
Continuidade de Negócios é uma disciplina que lida com a continuidade de uma operação qualquer mesmo que ocorra um incidente que perturbe essa operação. Um exemplo simples de ser percebido por nós, usuários domésticos, é o seguro do carro que oferece carro reserva. Se você bate o carro aciona o seguro, o que vai minimizar seu prejuízo e permitir que você não fique a pé enquanto o carro é arrumado. O seguro é, em suma, parte de seu plano pessoal de continuidade de negócios.
Pois então, nesse espírito fui à caça de exemplos históricos em que princípios da continuidade de negócios tenham sido utilizados ou ignorados, e deduzi várias lições sobre cada caso. Um dos casos permite um aprendizado importantíssimo para todos nós, penso eu, o caso da morte do conquistador Genghis Khan.
O grande Khan dedicou sua vida a amealhar o maior império já conquistado na história da Humanidade. Inovou na guerra, na liderança e na administração como poucos. Era poderoso e rico, amado por seus homens e temido por seus inimigos. Expôs-se ao perigo em inúmeras ocasiões, mas sucumbiu da forma mais estúpida possível para um grande conquistador: uma queda de seu cavalo.
A lição que tiro desse caso é a seguinte: nós todos participamos desse fabuloso processo chamado Internet. Começamos timidamente, mas logo estamos conquistando nosso território nela. À medida que aprendemos a lidar com esse “bicho”, vamos nos tornando mais sofisticados e destemidos em nossas andanças. Aprendemos sobre segurança e aí reduzimos os riscos que de outra forma correríamos, e passamos a utilizar os recursos com menos preocupações, com mais confiança em nós mesmos e em nosso sistema. Ocorre que os problemas mais antigos, aqueles de que já não nos lembramos mais, tanto tempo que faz que aprendemos a resolvê-los, continuam por aí à espreita, e se descuidamos, podem nos derrubar do cavalo.
Genghis Khan morreu aos 65 anos, já senhor de um vasto império. Talvez não precisasse ter corrido o risco de mais uma batalha, comandando suas hordas das margens do campo , ou talvez tivesse sido mais prudente trocar o cavalo por um meio de transporte mais estável, como uma carruagem pequena e veloz. Não sei. Não me sinto competente para dar sugestões a um conquistador de tão gigantesca estatura. Mas sei que suas ações foram por sua própria escolha, e essa escolha o levou a um risco que poderia ter evitado facilmente.
Quando amadurecemos em nossa vida online, também deveríamos considerar evitar comportamentos de iniciantes, que no mais das vezes são inseguros e descuidados. Afinal de contas, está em nossas mãos evitar quedas do cavalo que podem ser bastante catastróficas. Principalmente aquelas que são completamente dispensáveis.
Bom fim de semana e até a próxima.
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