O ano começa com algumas notícias preocupantes nos campos do phishing e das fraudes. Ouça no artigo de hoje.
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Clique aqui para ler o artigo da Help Net Security sobre o crescimento dos casos de phishing.
Clique aqui para ler o artigo da Computerworld sobre o crescimento das fraudes nigerianas.
Clique aqui para ler o artigo do G1 sobre as fraudes nigerianas no Brasil.
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Duas notícias recentes mostram que velhos problemas de segurança continuam em alta, prometendo estragos ainda maiores em 2010.
Na primeira delas o site Help Net Security comenta sobre um estudo da Network Box apontando para uma estatística triste: mais de 55% dos ataques via e-mail foram de phishing agora em janeiro. Ou seja, de cada 2 e-mails maliciosos recebidos, um é de ataque de phishing. Essa estatística absurda indica que esse tipo de ataque continua sendo bastante efetivo, encontrando vítimas aos montes mesmo diante de tantos avisos sobre a praga. Os dados da Network Box confirmam ainda algo sobre o qual já comentei aqui no 5 Minutos de Segurança: o Brasil continua sendo o campeão mundial no envio de SPAM, e também vence na subcategoria SPAM de phishing. Segundo o estudo, 15,7% das mensagens de phishing enviadas no mundo têm origem no Brasil. Imagino que os ouvintes e leitores do 5 Minutos de Segurança estejam se preparando constantemente contra esse tipo de ataque, e não vão cair facilmente nesse tipo de conto do vigário. Ainda assim, ficam algumas perguntas para todos nós: será que estamos estendendo nosso conhecimento sobre esse assunto (e sobre outras questões de segurança, claro) para as pessoas que conhecemos? Será que estamos alertando nossos pais, nossos parentes, nossos irmãos, filhos, amigos, colegas sobre esse problema? Ou estamos nos preparando para enfrentá-lo e mantendo “a candeia sob o alqueire”, para usar uma expressão antiga? Posso afirmar que não é nada agradável receber a notícia de que um conhecido sofreu um problema desses sendo que a gente poderia perfeitamente ter feito algo a respeito a título preventivo.
A segunda notícia, que é relacionada com essa questão foi publicada pela Computerworld, mencionando um estudo da empresa holandesa Ultrascan, que informa um crescimento de mais de 40% nas fraudes do tipo 419 (também conhecida como “fraude nigeriana”). Para refrescar a memória é aquele golpe em que você recebe um e-mail de algum suposto oficial do governo de um país africano oferecendo uma grande soma de dinheiro em troca de ajuda financeira para tirar a bolada do país e trazer para o Brasil. Em 2008, afirma o estudo, foram 6,3 bilhões de dólares roubados com esse tipo de golpe, um número que cresceu para 9,3 bilhões de dólares em 2009 e engloba casos em 152 países. No Brasil esse golpe toma cores tupiniquins e é aplicado geralmente via mensagem SMS no celular. A vítima é informada que ganhou algum prêmio, tipo um celular, uma casa ou um carro e para recebê-lo tem que pagar uma taxa qualquer. Quem paga vê seu dinheiro ir embora e não recebe nada em troca.
Penso que essas duas notícias de crescimento de golpes antigos estejam ligadas ao fato de que cada vez mais gente ganha acesso à Internet, sem o devido preparo para isso. Entrar na rede é fácil, criar um e-mail é rápido e sair navegando é um prazer para quem chega à Internet. Mas se não fizermos um esforço para instruir nossos conhecidos sobre os tipos de perigo contra os quais eles têm que se precaver, estaremos contribuindo com nossa passividade para que esses problemas cresçam ainda mais nos anos à frente.
Oi Ruy, as dicas são sempre ótimas. Penso que cada pessoa tem a liberdade virtual ou real de decidir em que site ou email/sms usar ou abrir. Se as pessoas não procuram se informar é uma decisão dela. Assim como vemos pessoas na rua andando com relogios, aneis, pulseiras e correntes caros em locais "sinistros. Esse fato poderia ser evitado se informando, simples. Obrigado, um abraço.
Olha, Wa Mor, eu acho que nós temos um pouco de responsabilidade nesse caso, sabe?
Se eu vejo minha mãe dizendo do que vai fazer alguma coisa numa favela e ela pretende ir cheia de joias, penso que seja minha responsabilidae impedi-la de ir assim, mesmo que seja para ajudar.
Penso que eu -- conhecendo um pouco sobre segurança -- tenha responsabilidade de ajudar meus amigos e conehidos que conhecem menos a se instruirem. Esperar que façam isso por si mesmo e manter meu conhecimento só para mim, eu acho muito temerário.
Um excelente fim de semana procê, e obrigado pelo comentário.
Meu filho que hoje tem 10 anos, quando tinha 5 e começou a entrar na Internet era um desses "trouxas". Tenho feito um trabalho para instrui-lo a deixar de ser "trouxa", e em últma instância escrevo esse blog na esperança que quem entre em contato com ele deize aos poucos de ser "trouxa". Penso que quem tem conhecimento sobre como não ser "trouxa" pode ajudar -- e muito -- outras pessoas a deixarem de ser "trouxas".
2 - O mesmo se aplica a "alfabetizarmos" os "analfabetos tecnológicos" de forma a que a Internet na mão deles deixe de ser uma arma e passe a ser uma ferramenta útil.
Muito obrigado pelo comentário, e uma excelente semana para você.
Rui, meus comentários referiam-se a adultos... Crianças devem estar sempre sob a guarda dos pais e se estes não cumprirem o seu papel eles sim serão os trouxas.
Quanto à alfabetização, não se vê os outros rasgando dinheiro ou deixando a porta de casa escancarada, não é? Então, o mesmo conceito se deve aplicar no dia a dia com o mouse e o teclado à mão.
Oi Ruy, as dicas são sempre ótimas.
ResponderExcluirPenso que cada pessoa tem a liberdade virtual ou real de decidir em que site ou email/sms usar ou abrir.
Se as pessoas não procuram se informar é uma decisão dela.
Assim como vemos pessoas na rua andando com relogios, aneis, pulseiras e correntes caros em locais "sinistros. Esse fato poderia ser evitado se informando, simples.
Obrigado, um abraço.
Olha, Wa Mor, eu acho que nós temos um pouco de responsabilidade nesse caso, sabe?
ResponderExcluirSe eu vejo minha mãe dizendo do que vai fazer alguma coisa numa favela e ela pretende ir cheia de joias, penso que seja minha responsabilidae impedi-la de ir assim, mesmo que seja para ajudar.
Penso que eu -- conhecendo um pouco sobre segurança -- tenha responsabilidade de ajudar meus amigos e conehidos que conhecem menos a se instruirem. Esperar que façam isso por si mesmo e manter meu conhecimento só para mim, eu acho muito temerário.
Um excelente fim de semana procê, e obrigado pelo comentário.
Duas máximas:
ResponderExcluir1- Existirá o esperrrto enquanto houver trouxa, e
2- Internet na mão de "analfabetos tecnológicos" é uma arma.
[]s,
Verdade, anônimo, contudo:
ResponderExcluirMeu filho que hoje tem 10 anos, quando tinha 5 e começou a entrar na Internet era um desses "trouxas". Tenho feito um trabalho para instrui-lo a deixar de ser "trouxa", e em últma instância escrevo esse blog na esperança que quem entre em contato com ele deize aos poucos de ser "trouxa". Penso que quem tem conhecimento sobre como não ser "trouxa" pode ajudar -- e muito -- outras pessoas a deixarem de ser "trouxas".
2 - O mesmo se aplica a "alfabetizarmos" os "analfabetos tecnológicos" de forma a que a Internet na mão deles deixe de ser uma arma e passe a ser uma ferramenta útil.
Muito obrigado pelo comentário, e uma excelente semana para você.
Rui, meus comentários referiam-se a adultos... Crianças devem estar sempre sob a guarda dos pais e se estes não cumprirem o seu papel eles sim serão os trouxas.
ResponderExcluirQuanto à alfabetização, não se vê os outros rasgando dinheiro ou deixando a porta de casa escancarada, não é? Então, o mesmo conceito se deve aplicar no dia a dia com o mouse e o teclado à mão.
[]s,
OK, Anônimo, concordo em parte com você, apesar de achar que adultos ou crianças podem aprender, e se temos condição de ensinar, seria útil fazê-lo.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.