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Já faz um bom tempo que o Google anda sob bombardeio de vários especialistas e de várias entidades civis em função de assuntos ligados à privacidade dos usuários. O Google tem por missão organizar e disponibilizar todas as informações encontráveis na Internet, mas a empresa não se limita a indexar páginas de sites da Web. Como a fonte de renda do Google é a publicidade, quanto mais informações a empresa tiver a seu respeito, mais precisos serão os anúncios que aparecerão em suas páginas, não é verdade?
Pois então, quando você faz uma busca via Google, seu computador recebe um “cookie” (se ainda não tivesse recebido em buscas anteriores). Ao buscar novamente, esse “cookie” é enviado ao Google junto com os termos de busca, e o Google fica sabendo que é o seu computador que está buscando, por exemplo, uma receita de torta de abacaxi. Logo de cara você receberá anúncios ligados a sites de receitas, aulas de culinária, lojas que vendem produtos ligados à confecção de tortas e doces, e por aí vai. Isso já acontece simplesmente com os termos de busca. Mas com o cookie identificando sua máquina sendo enviado junto com essas buscas, o Google pode criar uma base de dados com suas preferências e traçar um perfil mais preciso sobre você, ou sobre as pessoas que usam seu computador.
Existe uma questão importante aí: será que eu quero que o Google conheça meu histórico de buscas, e por conseqüência me conheça tanto assim? Não é preciso muita observação para perceber que o Google está avançando sobre a privacidade de seus usuários, e muita gente vê com extrema desconfiança esse tipo de “câmera” ligada sobre si.
Entram em cena os “anonimizadores” de buscas, que se colocam entre o usuário e o Google, evitando que o gigante das buscas junte ainda mais informações a nosso respeito. Funciona assim: ao fazer uma busca através de um desses “anonimizadores”, seus termos de busca são enviados primeiro aos “anonimizadres”, que por sua vez vão replicar a busca no google. O cookie recebido pelo “anonimizador”, enviado pelo Google, é prontamente apagado, e o resultado da busca é reenviado ao usuário que a iniciou. Os registros de buscas efetuadas são apagados em 48 horas, e uma vez apagados, todos os rastros que poderiam ligar o usuário à busca realizada deixam de existir.
E por que o usuário confiaria num desses “anonimizadores” ao invés de confiar no Google? Bem, em primeiro lugar porque nenhum deles ganha dinheiro com publicidade, e são mantidos por indivíduos ou entidades ligados à proteção do direito de privacidade dos internautas. O Scroogle, por exemplo, foi criado por Daniel Brandt, que durante anos criticou (e continua criticando) as ações invasivas do Google. E o ixquick, que foi criado pelo americano David Bodnick, hoje é de propriedade de uma holding holandesa, a Surfboard Holding BV, que tem empreendido vários esforços para proteger a privacidade dos usuários de seus produtos e serviços.
Vale aos usuários preocupados com o efeito “Big Brother” do Google checar alternativas menos invasivas.
Até a próxima.
Pois então, quando você faz uma busca via Google, seu computador recebe um “cookie” (se ainda não tivesse recebido em buscas anteriores). Ao buscar novamente, esse “cookie” é enviado ao Google junto com os termos de busca, e o Google fica sabendo que é o seu computador que está buscando, por exemplo, uma receita de torta de abacaxi. Logo de cara você receberá anúncios ligados a sites de receitas, aulas de culinária, lojas que vendem produtos ligados à confecção de tortas e doces, e por aí vai. Isso já acontece simplesmente com os termos de busca. Mas com o cookie identificando sua máquina sendo enviado junto com essas buscas, o Google pode criar uma base de dados com suas preferências e traçar um perfil mais preciso sobre você, ou sobre as pessoas que usam seu computador.
Existe uma questão importante aí: será que eu quero que o Google conheça meu histórico de buscas, e por conseqüência me conheça tanto assim? Não é preciso muita observação para perceber que o Google está avançando sobre a privacidade de seus usuários, e muita gente vê com extrema desconfiança esse tipo de “câmera” ligada sobre si.
Entram em cena os “anonimizadores” de buscas, que se colocam entre o usuário e o Google, evitando que o gigante das buscas junte ainda mais informações a nosso respeito. Funciona assim: ao fazer uma busca através de um desses “anonimizadores”, seus termos de busca são enviados primeiro aos “anonimizadres”, que por sua vez vão replicar a busca no google. O cookie recebido pelo “anonimizador”, enviado pelo Google, é prontamente apagado, e o resultado da busca é reenviado ao usuário que a iniciou. Os registros de buscas efetuadas são apagados em 48 horas, e uma vez apagados, todos os rastros que poderiam ligar o usuário à busca realizada deixam de existir.
E por que o usuário confiaria num desses “anonimizadores” ao invés de confiar no Google? Bem, em primeiro lugar porque nenhum deles ganha dinheiro com publicidade, e são mantidos por indivíduos ou entidades ligados à proteção do direito de privacidade dos internautas. O Scroogle, por exemplo, foi criado por Daniel Brandt, que durante anos criticou (e continua criticando) as ações invasivas do Google. E o ixquick, que foi criado pelo americano David Bodnick, hoje é de propriedade de uma holding holandesa, a Surfboard Holding BV, que tem empreendido vários esforços para proteger a privacidade dos usuários de seus produtos e serviços.
Vale aos usuários preocupados com o efeito “Big Brother” do Google checar alternativas menos invasivas.
Até a próxima.
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