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Fiquei fora do computador durante a maior parte do dia nessa terça-feira e de novo na quarta-feira. Ao conectar-me ontem à noite a mensagem de segurança foi uma das primeiras a surgir em minha tela: o PSI – Personal Software Inspector me informava de desatualizações no software instalado no notebook. Especificamente eram desatualizações no Windows 7 e em módulos de correio eletrônico do Windows Live. Alguns minutos de download e um “reboot” depois, e estava tudo OK novamente.
Aí me lembrei: terça-feira havia sido “Patch Tuesday” para produtos Microsoft. Eu geralmente nem lembro desses eventos, uma vez que meu sistema está configurado para baixar e instalar as atualizações de forma automática e transparente. Só fico sabendo do processo quando alguma coisa sai fora do padrão, como no caso da atualização que não ocorreu porque eu não liguei o computador.
O interessante aqui é o seguinte: temos todos uma quantidade enorme de atividades que requerem nossa atenção ao longo do dia. Profissão, família, escola, governo, amigos, clubes, academia, e vários outros atores em nossa vida demandam-nos atenção constante. E aí vem o computador e a Internet e adicionam ainda mais coisas nas quais temos que prestar atenção, como se já não tivéssemos o suficiente em nosso dia-a-dia. Não é de espantar que muitos de nós procuremos meios de automatizar os processos de segurança em nossos computadores, delegando aos agendamentos automáticos e às ferramentas a tarefa de nos proteger num ambiente nem sempre amistoso. Não há nada de errado nisso, diga-se de passagem, até porque segurança é um aspecto fundamental, porém não central em nossas vidas. Com isso quero dizer que sem segurança não é possível viver, mas também não é possível viver em função da segurança.
Acontece que essa automatização tem que ocorrer com conhecimento e com critérios adequados. Não dá para sair automatizando tarefas e delegando responsabilidade de segurança para ferramentas sem sabermos muito bem o que estamos fazendo. Esse é um caminho perigoso, e que infelizmente é seguido por muitos de nós, ocupados crônicos. A automatização tem que ser parte de um processo de segurança; processo esse que vai, sim, demandar nossa atenção, por mais ocupados que sejamos.
Para perceber porque, basta observar uma situação análoga: inúmeros são os casos de empresários que deixam a cargo do “sócio” alguns aspectos importantes da empresa, como por exemplo o fluxo de caixa e as contas a pagar e a receber, sem se preocupar em dar uma checada de vez em quando. Não é nada incomum depois de algum tempo perceberem que o sócio não era tão bem intencionado ou tão competente quanto se imaginava, e o empreendimento é perdido, junto, às vezes, com as economias de uma vida inteira.
As ferramentas e automatizações são seus “sócios” na manutenção da segurança em seu ambiente. Todo cuidado é pouco para não cochilar com eles ao comando.
Até a próxima.
Aí me lembrei: terça-feira havia sido “Patch Tuesday” para produtos Microsoft. Eu geralmente nem lembro desses eventos, uma vez que meu sistema está configurado para baixar e instalar as atualizações de forma automática e transparente. Só fico sabendo do processo quando alguma coisa sai fora do padrão, como no caso da atualização que não ocorreu porque eu não liguei o computador.
O interessante aqui é o seguinte: temos todos uma quantidade enorme de atividades que requerem nossa atenção ao longo do dia. Profissão, família, escola, governo, amigos, clubes, academia, e vários outros atores em nossa vida demandam-nos atenção constante. E aí vem o computador e a Internet e adicionam ainda mais coisas nas quais temos que prestar atenção, como se já não tivéssemos o suficiente em nosso dia-a-dia. Não é de espantar que muitos de nós procuremos meios de automatizar os processos de segurança em nossos computadores, delegando aos agendamentos automáticos e às ferramentas a tarefa de nos proteger num ambiente nem sempre amistoso. Não há nada de errado nisso, diga-se de passagem, até porque segurança é um aspecto fundamental, porém não central em nossas vidas. Com isso quero dizer que sem segurança não é possível viver, mas também não é possível viver em função da segurança.
Acontece que essa automatização tem que ocorrer com conhecimento e com critérios adequados. Não dá para sair automatizando tarefas e delegando responsabilidade de segurança para ferramentas sem sabermos muito bem o que estamos fazendo. Esse é um caminho perigoso, e que infelizmente é seguido por muitos de nós, ocupados crônicos. A automatização tem que ser parte de um processo de segurança; processo esse que vai, sim, demandar nossa atenção, por mais ocupados que sejamos.
Para perceber porque, basta observar uma situação análoga: inúmeros são os casos de empresários que deixam a cargo do “sócio” alguns aspectos importantes da empresa, como por exemplo o fluxo de caixa e as contas a pagar e a receber, sem se preocupar em dar uma checada de vez em quando. Não é nada incomum depois de algum tempo perceberem que o sócio não era tão bem intencionado ou tão competente quanto se imaginava, e o empreendimento é perdido, junto, às vezes, com as economias de uma vida inteira.
As ferramentas e automatizações são seus “sócios” na manutenção da segurança em seu ambiente. Todo cuidado é pouco para não cochilar com eles ao comando.
Até a próxima.
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