Novo mecanismo de autorização no Facebook dá mais controle ao usuário sobre sua própria privacidade. Ouça no artigo de hoje.
Audio via YouTube
Audio via Odeo/FileFreak
Clique aqui para baixar o artigo do site FileFreak em seu micro para poder carregá-lo em seu mp3-player.
Clique aqui para ler um artigo de Erica Newland, do CDT, sobre a mudança no Facebook.
Para ler esse artigo, clique no botão abaixo.
Quando o usuário instala um aplicativo qualquer em seu perfil no Facebook, digamos, o jogo “Farmville”, o tal aplicativo avisa que vai coletar informações do perfil desse usuário, com a desculpa de que precisa desses dados para funcionar. O usuário tem, nesse momento, duas alternativas: ou não autoriza a ação do aplicativo, ficando assim sem acesso ao aplicativo; ou autoriza, sem saber que informações serão coletadas, mas garantindo assim o acesso desejado.
Esse mecanismo de autorização “cega” está com seus dias contados. Ontem o executivo chefe de tecnologia do Facebook, Bret Taylor, anunciou que o processo de autorização passará a exigir que a aplicação informe com exatidão quais informações serão coletadas do perfil dos usuários. A partir daí, a decisão passa a ser mais bem informada, o que é uma excelente notícia para o usuário.
Para dar um exemplo do que isso significa, antes, ao dar autorização de coleta para um aplicativo do Facebook, o usuário permitia acesso a toda e qualquer informação de seu perfil, incluindo lista de amigos, fotos, informações pessoais, e por aí vai. A partir dessa mudança, se o aplicativo quiser, por exemplo, acesso às fotos do usuário, este pode raciocinar se realmente é necessário fornecer estas informações ao aplicativo para que este funcione. Esta possibilidade de avaliar que tipo de informação está sendo requisitada certamente fará com que os fabricantes de aplicativos para o Facebook sejam mais modestos nas informações que requisitam, certamente, e o resultado será um pouco mais de privacidade para o usuário doméstico.
Essa mudança demorou a chegar, mas é muito bem-vinda, sem dúvida.
Só que é bom lembrar que a mudança em si exige mais atenção por parte do usuário. Antes era uma questão de decidir se estávamos dispostos ou não a abrir todas as nossas informações para uma empresa qualquer. A partir de agora teremos que ler com cuidado a caixa de diálogo que lista as informações requisitadas. Estando cientes de que informações estamos cedendo, perdemos a desculpa do “eu não sabia”. Se dermos autorização sem ler, será por negligência e preguiça, e não por culpa do Facebok ou do fabricante de aplicações.
É mais uma razão para mantermos os olhos bem abertos e a atenção em alta quando estivermos navegando pelo Facebook.
Nenhum comentário:
Postar um comentário