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Em nosso computador de casa, “software não autorizado” é aquele que não deixamos entrar por nossa decisão própria. Somos, afinal, donos do sistema e de nosso próprio destino, e optamos por esse ou por aquele aplicativo de acordo com nossas necessidades e conveniências.
Contudo, muitos de nós, usuários domésticos, utilizamos computadores em nosso trabalho, e aquele computador sobre nossa mesa no escritório de fato não é nosso, por mais que sejamos só nós que o utilizemos. É um instrumento de trabalho, e deve ser sempre encarado como tal, e não como propriedade particular. A Justiça do Trabalho já tem decisões e precedentes importantes em seu histórico, concedendo ganhos de causa a empresas quando os empregados abusam dos recursos de produtividade colocados à sua disposição, inclusive o computador, o e-mail e a Internet.
A empresa certamente tem uma política de uso dos computadores, e não devemos desviar da mesma nem um milímetro se quer, sob pena de causarmos enormes problemas e de colocarmos nosso emprego em risco. Infelizmente, com frequência vejo esta sugestão sendo ignorada pelos usuários, e na maioria delas, por questões que não têm nada a ver com o trabalho. Acontece assim: o usuário visita uma página web qualquer (que nada tem a ver com sua função, aliás) e não consegue ver todo o conteúdo, pois está faltando um componente qualquer no navegador. Ao invés de pegar o telefone e ligar para o suporte, requisitando a instalação do componente, o usuário “toma a lei em suas próprias mãos” e instala ele mesmo o componente. De outra feita, esse mesmo usuário acha um programinha bacana na Web e resolve instalá-lo em sua máquina de casa. Como vê que o programa é bacana mesmo, resolve fazer o mesmo em sua máquina do trabalho, de novo sem consultar seus superiores e muito menos a área de suporte.
E tudo isso, claro, está prá lá de errado. Programas não autorizados têm esse status por várias razões válidas, e o usuário não deveria se achar no direito de simplesmente ignorar as diretrizes da empresa. Os malefícios podem ser enormes. Em primeiro lugar, o programa em questão pode causar conflitos no computador e no software já instalado, fazendo com que aquilo que antes funcionava deixe de funcionar. Software não autorizado pode trazer para dentro do computador adware, isto é, publicidade indesejada e spyware, isto é, coletores de dados sobre a máquina e sobre o usuário. O adware é uma aporrinhação, que nos tira a atenção e nos faz perder produtividade; o spyware leva informações para fora da empresa sem que o tenhamos autorizado para fazer isso. Em ambos os casos esse tipo de software nocivo costuma abrir as portas para mais adware e mais spyware, o que no mínimo vai tornar a máquina mais lenta, e no máximo vai transformar a vida do usuário num inferno. O maior problema é que o software não autorizado pode estar infectado, trazendo vírus e cavalos de troia para dentro de nossa máquina no trabalho. E aí a coisa fica realmente séria. Nesse caso estamos colocando em risco a segurança da empresa e nosso próprio emprego.
Em suma, software não autorizado é um assunto que a gente resolve com uma única palavra: não.
Até a próxima.
Contudo, muitos de nós, usuários domésticos, utilizamos computadores em nosso trabalho, e aquele computador sobre nossa mesa no escritório de fato não é nosso, por mais que sejamos só nós que o utilizemos. É um instrumento de trabalho, e deve ser sempre encarado como tal, e não como propriedade particular. A Justiça do Trabalho já tem decisões e precedentes importantes em seu histórico, concedendo ganhos de causa a empresas quando os empregados abusam dos recursos de produtividade colocados à sua disposição, inclusive o computador, o e-mail e a Internet.
A empresa certamente tem uma política de uso dos computadores, e não devemos desviar da mesma nem um milímetro se quer, sob pena de causarmos enormes problemas e de colocarmos nosso emprego em risco. Infelizmente, com frequência vejo esta sugestão sendo ignorada pelos usuários, e na maioria delas, por questões que não têm nada a ver com o trabalho. Acontece assim: o usuário visita uma página web qualquer (que nada tem a ver com sua função, aliás) e não consegue ver todo o conteúdo, pois está faltando um componente qualquer no navegador. Ao invés de pegar o telefone e ligar para o suporte, requisitando a instalação do componente, o usuário “toma a lei em suas próprias mãos” e instala ele mesmo o componente. De outra feita, esse mesmo usuário acha um programinha bacana na Web e resolve instalá-lo em sua máquina de casa. Como vê que o programa é bacana mesmo, resolve fazer o mesmo em sua máquina do trabalho, de novo sem consultar seus superiores e muito menos a área de suporte.
E tudo isso, claro, está prá lá de errado. Programas não autorizados têm esse status por várias razões válidas, e o usuário não deveria se achar no direito de simplesmente ignorar as diretrizes da empresa. Os malefícios podem ser enormes. Em primeiro lugar, o programa em questão pode causar conflitos no computador e no software já instalado, fazendo com que aquilo que antes funcionava deixe de funcionar. Software não autorizado pode trazer para dentro do computador adware, isto é, publicidade indesejada e spyware, isto é, coletores de dados sobre a máquina e sobre o usuário. O adware é uma aporrinhação, que nos tira a atenção e nos faz perder produtividade; o spyware leva informações para fora da empresa sem que o tenhamos autorizado para fazer isso. Em ambos os casos esse tipo de software nocivo costuma abrir as portas para mais adware e mais spyware, o que no mínimo vai tornar a máquina mais lenta, e no máximo vai transformar a vida do usuário num inferno. O maior problema é que o software não autorizado pode estar infectado, trazendo vírus e cavalos de troia para dentro de nossa máquina no trabalho. E aí a coisa fica realmente séria. Nesse caso estamos colocando em risco a segurança da empresa e nosso próprio emprego.
Em suma, software não autorizado é um assunto que a gente resolve com uma única palavra: não.
Até a próxima.
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