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Na semana passada a Secunia, empresa dinamarquesa de segurança, publicou um interessante relatório com dados dos seis primeiros meses de 2010 referentes às vulnerabilidades encontradas em software tipicamente encontrado em computadores de usuários pelo mundo afora.
Alguns dos dados contidos nesse relatório são bastante interessantes e importantes para nós, usuários domésticos. Vamos a eles.
Um computador típico terá por volta de 50 aplicativos instalados, sendo 26 desses provenientes da própria Microsoft e 24 provenientes de outros fabricantes. Mais da metade de nossos programas vêm diretamente da Microsoft, e se isso parece um exagero, observe que o Media Player, o Messenger, o Internet Explorer e vários outros programas que já vêm instalados de fábrica no computador são da Microsoft. Isso sem falar do Word, PowerPoint, Excel e demais programas do Office, que compramos e instalamos nós mesmos em nossas máquinas.
Entre 2007 e 2009 as vulnerabilidades críticas encontradas nos mais de 29.000 aplicativos monitorados pela Secunia saltaram de 220 para 420, e só no primeiro semestre de 2010 já somam 380. Isso significa que no fim de 2010 estaremos 4 vezes mais expostos a vulnerabilidades do que em 2007. Atualizar os aplicativos de nossos computadores passa a ser uma tarefa crítica para não nos expormos a ameaças, uma vez que esse número tende a dobrar em apenas um ano
Quanto à distribuição das vulnerabilidades por fabricante, temos primeiro que os problemas encontrados em aplicativos da Microsoft eram, no fim de 2009, metade dos problemas encontrados em aplicativos de outros fabricantes. Esse número tende a ser ¼ no fim de 2010, o que significa que a Microsoft continua em seu caminho de melhorar a qualidade de seus aplicativos, enquanto cada vez mais empresas entram no mercado de software, com frequência sem o controle de qualidade adequado. Além disso, enquanto vários usuários já estão se acostumando a atualizar o sistema operacional periodicamente (e muitos até automaticamente), o mesmo não se dá com os programas de outros fabricantes. E os bandidos estão atentos, claro. Já sabem, por exemplo, que vulnerabilidades em produtos da Adobe ficam mais tempo abertas que vulnerabilidades da Microsoft e que o usuário nem sempre vai aplicar as correções mesmo que sejam disponibilizadas rapidamente.
O relatório ainda aponta os 10 principais programas da Microsoft em número de vulnerabilidades e os 10 principais programas de terceiros no mesmo quesito. Vale uma boa olhada na lista e de imediato uma verificação para saber se tudo está em dia em nosso computador.
Já há algum tempo a atualização de software é uma questão importante, e a partir do fim de 2009 passou a ser um ponto crítico para a segurança do usuário doméstico.
Até a próxima.
Alguns dos dados contidos nesse relatório são bastante interessantes e importantes para nós, usuários domésticos. Vamos a eles.
Um computador típico terá por volta de 50 aplicativos instalados, sendo 26 desses provenientes da própria Microsoft e 24 provenientes de outros fabricantes. Mais da metade de nossos programas vêm diretamente da Microsoft, e se isso parece um exagero, observe que o Media Player, o Messenger, o Internet Explorer e vários outros programas que já vêm instalados de fábrica no computador são da Microsoft. Isso sem falar do Word, PowerPoint, Excel e demais programas do Office, que compramos e instalamos nós mesmos em nossas máquinas.
Entre 2007 e 2009 as vulnerabilidades críticas encontradas nos mais de 29.000 aplicativos monitorados pela Secunia saltaram de 220 para 420, e só no primeiro semestre de 2010 já somam 380. Isso significa que no fim de 2010 estaremos 4 vezes mais expostos a vulnerabilidades do que em 2007. Atualizar os aplicativos de nossos computadores passa a ser uma tarefa crítica para não nos expormos a ameaças, uma vez que esse número tende a dobrar em apenas um ano
Quanto à distribuição das vulnerabilidades por fabricante, temos primeiro que os problemas encontrados em aplicativos da Microsoft eram, no fim de 2009, metade dos problemas encontrados em aplicativos de outros fabricantes. Esse número tende a ser ¼ no fim de 2010, o que significa que a Microsoft continua em seu caminho de melhorar a qualidade de seus aplicativos, enquanto cada vez mais empresas entram no mercado de software, com frequência sem o controle de qualidade adequado. Além disso, enquanto vários usuários já estão se acostumando a atualizar o sistema operacional periodicamente (e muitos até automaticamente), o mesmo não se dá com os programas de outros fabricantes. E os bandidos estão atentos, claro. Já sabem, por exemplo, que vulnerabilidades em produtos da Adobe ficam mais tempo abertas que vulnerabilidades da Microsoft e que o usuário nem sempre vai aplicar as correções mesmo que sejam disponibilizadas rapidamente.
O relatório ainda aponta os 10 principais programas da Microsoft em número de vulnerabilidades e os 10 principais programas de terceiros no mesmo quesito. Vale uma boa olhada na lista e de imediato uma verificação para saber se tudo está em dia em nosso computador.
Já há algum tempo a atualização de software é uma questão importante, e a partir do fim de 2009 passou a ser um ponto crítico para a segurança do usuário doméstico.
Até a próxima.
Sei que post é sobre atualização de software e que a intenção do Ruy é sensibilizar os leitores deste blog, quanto as vulnerabilidades que nos persegue de forma discreta e muitas vezes silenciosa , o que pode nos levar a cair em armadilhas eletrônicas de forma totalmente involuntária.
ResponderExcluirPorém, aproveitando o momento, não posso deixar de usar esta ferramenta de comunicação para comentar o resultado do último estudo divulgado pela Verisign, onde aponta que mais de 70% dos internautas podem ser vítimas de golpes online por não conseguirem identificar erros ortográficos que facilmente denunciam sites fraudulentos.
Peço desculpas ao Ruy, por de certa forma postar um comentário que não diretamente está relacionado ao seu post, mas me senti na obrigação de ecoar o resultado da pesquisa que mostra mais uma vez que ações simples, como ler com mais atenção os sites por onde se navega, pode também contribuir e muito para o uso mais seguro da tecnologia.
Abraços
Não precisa pedir desculpas, Oliver. Seus comentários são sempre bastante pertinentes no contexto de segurança. Se quiser me passar o link para esta pesquisa, posso escrever um artigo sobre o assunto, que me parece bem bacana.
ResponderExcluirAbraço,
Ruy
Olá Ruy,
ResponderExcluirTive contato com os resultados da pesquisa através do blog do Ethevaldo Siqueira.
http://www.ethevaldo.com.br/Generic.aspx?pid=2895
Veja também a ferramenta usada:
https://www.phish-no-phish.com/pt/default.aspx
Abraços
Obrigado, Oliver. Vou dar uma boa olhada, e qum sabe até escrever algo mais específico sobre o assunto, que sem dúvida é muito importante.
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