Instalações padrão, do tipo NNF (next-next-finish) são um problemão para a segurança. Ouça no artigo de hoje.
Audio via YouTube
Audio via Odeo/FileFreak
Clique aqui para baixar o artigo do site FileFreak em seu micro para poder carregá-lo em seu mp3-player.
Para ler esse artigo, clique no botão abaixo.
Adorei a dica do dia do SANS Institute, que sugere evitarmos as instalações “padrão” de programas em nossos computadores.
Esse tipo de instalação (seja “padrão” ou em inglês “standard”) nos é oferecido logo no início da instalação do programa, e a alternativa é a sempre intimidante instalação “avançada”. Quem opta pela instalação padrão tem de fato muita comodidade, pois o programa é instalado sem nos perguntar mais nada, e sem que precisemos decidir coisas que talvez não saibamos. As chances são enormes de o programa funcionar adequadamente, o que para muitos já é suficiente.
Mas será que é suficiente mesmo? Não, não é. Ou pelo menos não deveria ser.
Em muitos casos as instalações padrão escolhem coisas que nós em sã consciência não escolheríamos. A instalação de programas adicionais, por exemplo, ou das famigeradas barras de tarefas de navegadores. Essas últimas, aliás, além de oferecerem facilidades de uso coletam informações de nossos hábitos e locais de navegação e as enviam para serem livremente vendidas pela Internet afora.
Outro “presente” que às vezes ganhamos com a instalação padrão é o cadastramento para recebermos informativos e propagandas de alguma firma parceira do fornecedor do programa em questão, o que pode nos gerar janelas de pop-up a torto e a direito enquanto estivermos com o programa ativo.
Quanto à instalação padrão, o raciocínio é o seguinte: se você contrata alguém para instalar, digamos, um home theater na sua casa, você não diz simplesmente “vai, instala do jeito que achar melhor”, vira as costas e sai de casa, diz? Pois então, esse é o equivalente real da instalação padrão. Melhor evitar, não é mesmo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário