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Clique aqui para ler um artigo do The Register sobre a opinião de Bruce Schneier acerca das redes sociais.
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“Não se engane pensando que você é o usuário das redes sociais: você é o produto.” A frase é do guru Bruce Schneier, no evento da RSA na Europa que ocorre essa semana.
Schneier fez uma avaliação bastante contundente das redes sociais e do que significam para o usuário sob o ponto de vista da privacidade, e suas conclusões são bastante importantes para todos nós que gostamos de Facebooks, Twitters, Orkuts e que tais. Em suma: nós todos, os componentes das redes, não somos os clientes, mas sim o produto. Mark Zuckerberg, o jovem bilionário americano que como dono de 24% do Facebook amealhou aos 26 anos uma fortuna de 6,9 bilhões de dólares, não ganhou seu dinheiro de nós usuários, mas sim comercializando o acesso às nossas informações com centenas de empresas parceiras do Facebook. O acesso às nossas informações vale uma grana preta para as redes sociais, que conseguem vendê-las para empresas que mais tarde terão mais facilidade de acesso aos nossos bolsos, pois saberão quem somos, do que gostamos e como compramos.
Nesse sentido, quando usamos uma rede social qualquer, somos como o gado virtual, pastando e engordando com nossas informações as bases de dados dessa rede, que — à nossa revelia, mas com nosso consentimento inicial explícito — vai ser gerar lucro lá na frente, tanto para quem vende, quanto para quem compra. Em teoria todos saem ganhando: os usuários têm um serviço gratuito que facilita o relacionamento pessoal e profissional; o provedor de serviços ganha dinheiro (e muito, e exemplo de Zuckerberg) vendendo essas informações; e quem compra as informações ganha uma base selecionada de potenciais clientes para quem vender produtos e serviços. Tudo seria muito bacana se parasse por aí. Infelizmente, o outro lado da balança tem quem perde, e lá só se encontra um desses “jogadores”: o usuário. O usuário é o único que tem sua privacidade posta em risco nesse trâmite todo.
O que nos pede para tomarmos muito cuidado com o que publicamos em nossas páginas pessoais nessas redes de relacionamento. Muitos são os usuários que não se preocupam e colocam lá detalhes de suas vidas que podem no futuro representar problemas. Falsificação de documentos, acesso indevido às nossas contas bancárias e mesmo assaltos à nossa residência podem ser facilitados com as informações que muitas vezes damos de mão beijada. No caso das empresas que compram nossas informações, nem todas as protegem da forma adequada, e vira e mexe ficamos sabendo de que alguma dessas bases de dados vai parar nas mãos de ciber-criminosos. E nosso endereço, nossa data de nascimento, o nome de nossos filhos, quando vamos sair de férias e para onde vamos, e muitas outras informações não deveriam cair nas mãos desses bandidos, não é mesmo?
Até a próxima.
Schneier fez uma avaliação bastante contundente das redes sociais e do que significam para o usuário sob o ponto de vista da privacidade, e suas conclusões são bastante importantes para todos nós que gostamos de Facebooks, Twitters, Orkuts e que tais. Em suma: nós todos, os componentes das redes, não somos os clientes, mas sim o produto. Mark Zuckerberg, o jovem bilionário americano que como dono de 24% do Facebook amealhou aos 26 anos uma fortuna de 6,9 bilhões de dólares, não ganhou seu dinheiro de nós usuários, mas sim comercializando o acesso às nossas informações com centenas de empresas parceiras do Facebook. O acesso às nossas informações vale uma grana preta para as redes sociais, que conseguem vendê-las para empresas que mais tarde terão mais facilidade de acesso aos nossos bolsos, pois saberão quem somos, do que gostamos e como compramos.
Nesse sentido, quando usamos uma rede social qualquer, somos como o gado virtual, pastando e engordando com nossas informações as bases de dados dessa rede, que — à nossa revelia, mas com nosso consentimento inicial explícito — vai ser gerar lucro lá na frente, tanto para quem vende, quanto para quem compra. Em teoria todos saem ganhando: os usuários têm um serviço gratuito que facilita o relacionamento pessoal e profissional; o provedor de serviços ganha dinheiro (e muito, e exemplo de Zuckerberg) vendendo essas informações; e quem compra as informações ganha uma base selecionada de potenciais clientes para quem vender produtos e serviços. Tudo seria muito bacana se parasse por aí. Infelizmente, o outro lado da balança tem quem perde, e lá só se encontra um desses “jogadores”: o usuário. O usuário é o único que tem sua privacidade posta em risco nesse trâmite todo.
O que nos pede para tomarmos muito cuidado com o que publicamos em nossas páginas pessoais nessas redes de relacionamento. Muitos são os usuários que não se preocupam e colocam lá detalhes de suas vidas que podem no futuro representar problemas. Falsificação de documentos, acesso indevido às nossas contas bancárias e mesmo assaltos à nossa residência podem ser facilitados com as informações que muitas vezes damos de mão beijada. No caso das empresas que compram nossas informações, nem todas as protegem da forma adequada, e vira e mexe ficamos sabendo de que alguma dessas bases de dados vai parar nas mãos de ciber-criminosos. E nosso endereço, nossa data de nascimento, o nome de nossos filhos, quando vamos sair de férias e para onde vamos, e muitas outras informações não deveriam cair nas mãos desses bandidos, não é mesmo?
Até a próxima.
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