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Um artigo da PRWeb publicado hoje comenta acerca de uma pesquisa realizada pela empresa Easy Solutions, cujo objetivo é entender como nós, latino-americanos, nos comportamos com relação à segurança bancária. Entre os vários dados obtidos dos respondentes, alguns saltam aos olhos e merecem uma avaliação mais detalhada.
Em primeiro lugar, o estudo mostra que 43% dos pesquisados acreditam que a prevenção de fraudes bancárias é uma responsabilidade do banco. A meu ver isso é muito preocupante, pois equivale a depositar totalmente no fabricante do seu automóvel a responsabilidade por sua segurança. Tudo bem que o fabricante tem que nos fornecer um carro livre de problemas de freio, com motor confiável, sem problemas estruturais no chassi, com cinto de segurança que funcione adequadamente, e por aí vai. Mas daí a responsabilizarmos o fabricante porque temos o hábito de cruzar sinais vermelhos de olhos fechados, ou porque constantemente desrespeitamos os limites de velocidade vai uma distância muito grande.
O mesmo é válido para nossa segurança bancária. Claro que o banco tem que nos prover um canal seguro para nossas transações on-line. Claro que a loja virtual tem que proteger nossas informações de compra e de cartão de crédito. Claro que os cartões que utilizamos têm que ter medidas de segurança que impeçam seu uso se porventura os perdermos. Mas apenas as medidas de segurança disponibilizadas pelas instituições não substituem nossa responsabilidade como usuários. Aliás, as medidas de segurança disponíveis aqui no Brasil são de primeira qualidade, mesmo quando comparadas com países de primeiro mundo. Os cartões com chip, por exemplo, já bastante disseminados em nosso país, ainda não são comuns nos EUA, onde a maioria das lojas ainda depende de máquinas leitoras de tarja magnética, que não aceitam senha eletrônica.
Ricardo Viladiego, responsável pela pesquisa recomenda, sim, que as instituições disponibilizem os mecanismos necessários à proteção dos usuários. Mas recomenda também que junto dessas medidas venham ações de educação, para que os usuários aprendam a se protegerem adequadamente com as ferramentas à mão. Exemplo de como essas medidas de educação são importantes é o fato de que apenas 36% dos usuários latino-americanos estarem cientes das ameaças dos golpes de phishing via e-mail.
Sobre a recomendação de Viladiego, acrescento uma minha: os usuários não devem deixar por conta das instituições bancárias os esforços de educação. Devem buscar essa educação por si mesmos, aprendendo sobre as ameaças e sobre como se proteger das mesmas. Afinal de contas, mesmo que diante de uma fraude consigamos reverter o prejuízo financeiro — o que não é garantido — a dor de cabeça e a trabalheira desnecessária ficam sempre por nossa conta. Melhor prevenir, não é verdade?
Até a próxima.
Em primeiro lugar, o estudo mostra que 43% dos pesquisados acreditam que a prevenção de fraudes bancárias é uma responsabilidade do banco. A meu ver isso é muito preocupante, pois equivale a depositar totalmente no fabricante do seu automóvel a responsabilidade por sua segurança. Tudo bem que o fabricante tem que nos fornecer um carro livre de problemas de freio, com motor confiável, sem problemas estruturais no chassi, com cinto de segurança que funcione adequadamente, e por aí vai. Mas daí a responsabilizarmos o fabricante porque temos o hábito de cruzar sinais vermelhos de olhos fechados, ou porque constantemente desrespeitamos os limites de velocidade vai uma distância muito grande.
O mesmo é válido para nossa segurança bancária. Claro que o banco tem que nos prover um canal seguro para nossas transações on-line. Claro que a loja virtual tem que proteger nossas informações de compra e de cartão de crédito. Claro que os cartões que utilizamos têm que ter medidas de segurança que impeçam seu uso se porventura os perdermos. Mas apenas as medidas de segurança disponibilizadas pelas instituições não substituem nossa responsabilidade como usuários. Aliás, as medidas de segurança disponíveis aqui no Brasil são de primeira qualidade, mesmo quando comparadas com países de primeiro mundo. Os cartões com chip, por exemplo, já bastante disseminados em nosso país, ainda não são comuns nos EUA, onde a maioria das lojas ainda depende de máquinas leitoras de tarja magnética, que não aceitam senha eletrônica.
Ricardo Viladiego, responsável pela pesquisa recomenda, sim, que as instituições disponibilizem os mecanismos necessários à proteção dos usuários. Mas recomenda também que junto dessas medidas venham ações de educação, para que os usuários aprendam a se protegerem adequadamente com as ferramentas à mão. Exemplo de como essas medidas de educação são importantes é o fato de que apenas 36% dos usuários latino-americanos estarem cientes das ameaças dos golpes de phishing via e-mail.
Sobre a recomendação de Viladiego, acrescento uma minha: os usuários não devem deixar por conta das instituições bancárias os esforços de educação. Devem buscar essa educação por si mesmos, aprendendo sobre as ameaças e sobre como se proteger das mesmas. Afinal de contas, mesmo que diante de uma fraude consigamos reverter o prejuízo financeiro — o que não é garantido — a dor de cabeça e a trabalheira desnecessária ficam sempre por nossa conta. Melhor prevenir, não é verdade?
Até a próxima.
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