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Estou e viagem, e portanto hoje não teremos áudio.
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Estou e viagem, e portanto hoje não teremos áudio.
Clique aqui para ler um artigo do site Help Net Security sobre práticas ruins de senhas.
Para ler esse artigo, clique no botão abaixo.
O ex-aluno Leonardo, baseado no artigo de ontem, me puxou a orelha por não ter dado mais dicas de proteção, uma vez que nós somos o produto das redes sociais. É verdade, Leonardo, existe muito mais que precisa ser falado sobre o assunto, mas como eu te disse: se fosse falar tudo o que é preciso nesse assunto, teria que mudar o nome do blog para 5 Semanas de Segurança, o que provavelmente iria afugentar a maioria de meus poucos ouvintes e leitores.
Contudo, como você tem razão, vou, sim, expandir um pouco sobre a questão. Em primeiro lugar, por que temos que nos preocupar com nossas informações? Tudo bem que partilhamos um monte de coisas no Facebook ou no Orkut, por exemplo, mas só o fazemos para nossos amigos. Que mal tem isso? Esses são um raciocínio e uma pergunta válidos, e a resposta tem dois aspectos.
O primeiro é que em muitos casos não temos tanto critério com nossas “amizades” em redes sociais quanto temos com nossas amizades “ao vivo”. Pessoas com quem temos pouco contato, ou com quem não nos encontramos há muito tempo continuam lá em nossa rede: vendo e participando de que compartilhamos. Quer um exemplo de como isso é complicado? Então responda: você contaria para aquele ex-colega, com quem você trabalhou por poucos meses, digamos um 7 anos atrás, que nem sabe mais por onde anda ou o que está fazendo, o que você anda fazendo, ou o por onde anda viajando? Em suma, você daria detalhes de sua intimidade para alguém com quem não tem mais intimidade? Na vida real a resposta é não, mas em nossas redes sociais, fazemos exatamente isso. E não temos o menor controle de o que essas pessoas com quem não temos mais contato vão fazer com nossas informações.
O segundo ponto é que muitas vezes não cuidamos de nosso controle de acesso como deveríamos. Em um relatório recente, a Help Net Security divulga que 41% dos usuários usam a mesma senha em vários locais, também 41% dos usuários compartilham suas senhas com outras pessoas, 47% dos usuários do Facebook usam suas senhas daquela rede social em outros sites, e 62% dos usuários do mesmo Facebook afirmam que nunca trocam sua senha. Práticas como essa facilitam que ciber-criminosos roubem nossas senhas, e a partir daí tenham acesso aos nossos dados. E se esses ciber-criminosos tiverem acesso à senha de um de nossos amigos virtuais, além de acesso aos dados desse amigo, terão acesso a tudo o que publicarmos em nossa página da rede social. Ou seja: senha é coisa séria, e tem que ser tratada de forma séria, mesmo que seja para algo usado basicamente para nossa diversão, como no caso das redes sociais pessoais.
E como fazemos para ter senhas mais fortes? Bem, não sem um pouco de inconveniente, mas um inconveniente muito necessário. Começamos por duas coisas bem básicas: não compartilhar senhas com ninguém, e não usar a mesma senha em mais de um site. Essa segunda dica é a que mais “dói”, pois significa que temos que guardar às vezes dezenas de senhas diferentes. Outra dica bem básica é para não usarmos senhas de fácil dedução, tais como nomes de filhos, cônjuges e que tais, ou datas significativas para nós. Usar senhas compostas de letras, números e caracteres especiais, tais como “@”, “#”, “$”, “%” também ajuda muito. E por fim, fazer as senhas um pouco mais compridas do que normalmente usamos. Oito caracteres é um limite inferior bastante desaconselhável, aliás.
Mas com tantas dicas que “complicam”, como fazer para ter senhas fortes que a gente não esqueça ou que não tenha que escrever, correndo o risco de roubo pelo lado mais real da vida?
Bem, essas são questões muito válidas e muito importantes, de fato. No artigo de amanhã passo dicas de como facilitar nossa vida e ter senhas fortes ao mesmo tempo.
Até a próxima.
Contudo, como você tem razão, vou, sim, expandir um pouco sobre a questão. Em primeiro lugar, por que temos que nos preocupar com nossas informações? Tudo bem que partilhamos um monte de coisas no Facebook ou no Orkut, por exemplo, mas só o fazemos para nossos amigos. Que mal tem isso? Esses são um raciocínio e uma pergunta válidos, e a resposta tem dois aspectos.
O primeiro é que em muitos casos não temos tanto critério com nossas “amizades” em redes sociais quanto temos com nossas amizades “ao vivo”. Pessoas com quem temos pouco contato, ou com quem não nos encontramos há muito tempo continuam lá em nossa rede: vendo e participando de que compartilhamos. Quer um exemplo de como isso é complicado? Então responda: você contaria para aquele ex-colega, com quem você trabalhou por poucos meses, digamos um 7 anos atrás, que nem sabe mais por onde anda ou o que está fazendo, o que você anda fazendo, ou o por onde anda viajando? Em suma, você daria detalhes de sua intimidade para alguém com quem não tem mais intimidade? Na vida real a resposta é não, mas em nossas redes sociais, fazemos exatamente isso. E não temos o menor controle de o que essas pessoas com quem não temos mais contato vão fazer com nossas informações.
O segundo ponto é que muitas vezes não cuidamos de nosso controle de acesso como deveríamos. Em um relatório recente, a Help Net Security divulga que 41% dos usuários usam a mesma senha em vários locais, também 41% dos usuários compartilham suas senhas com outras pessoas, 47% dos usuários do Facebook usam suas senhas daquela rede social em outros sites, e 62% dos usuários do mesmo Facebook afirmam que nunca trocam sua senha. Práticas como essa facilitam que ciber-criminosos roubem nossas senhas, e a partir daí tenham acesso aos nossos dados. E se esses ciber-criminosos tiverem acesso à senha de um de nossos amigos virtuais, além de acesso aos dados desse amigo, terão acesso a tudo o que publicarmos em nossa página da rede social. Ou seja: senha é coisa séria, e tem que ser tratada de forma séria, mesmo que seja para algo usado basicamente para nossa diversão, como no caso das redes sociais pessoais.
E como fazemos para ter senhas mais fortes? Bem, não sem um pouco de inconveniente, mas um inconveniente muito necessário. Começamos por duas coisas bem básicas: não compartilhar senhas com ninguém, e não usar a mesma senha em mais de um site. Essa segunda dica é a que mais “dói”, pois significa que temos que guardar às vezes dezenas de senhas diferentes. Outra dica bem básica é para não usarmos senhas de fácil dedução, tais como nomes de filhos, cônjuges e que tais, ou datas significativas para nós. Usar senhas compostas de letras, números e caracteres especiais, tais como “@”, “#”, “$”, “%” também ajuda muito. E por fim, fazer as senhas um pouco mais compridas do que normalmente usamos. Oito caracteres é um limite inferior bastante desaconselhável, aliás.
Mas com tantas dicas que “complicam”, como fazer para ter senhas fortes que a gente não esqueça ou que não tenha que escrever, correndo o risco de roubo pelo lado mais real da vida?
Bem, essas são questões muito válidas e muito importantes, de fato. No artigo de amanhã passo dicas de como facilitar nossa vida e ter senhas fortes ao mesmo tempo.
Até a próxima.
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