Clique aqui para baixar o artigo em seu micro para poder carregá-lo em seu mp3-player.
Para ler esse artigo, clique no botão abaixo.
Já falamos aqui sobre as senhas, que são aquilo que você e só você sabe, e oferecem segurança nível 1. Falamos também sobre os tokens, que são aquilo que você e só você tem, e oferecem segurança nível 2.Hoje falaremos sobre segurança nível 3, que é baseada naquilo que você e só você é: a famosa biometria.
A biometria é o ramo dos estudos de controle de acesso que se preocupa em “medir” características corporais suas que são diferentes de todas as outras pessoas. Uma vez que essas características são medidas e uma vez comprovado que as mesmas pertencem a você, pronto, você já pode ter acesso ao sistema onde quer entrar.
Que sistemas são esses? Bem, a biometria pode ser usada para autenticar sua entrada em seu computador, nos programas que você usa, nos sites que exigem identificação (tais como o seu webmail), e por aí vai. Onde quer que seja exigida uma autenticação para que você tenha acesso, é provável que haja uma forma de usar a biometria para garantir esse acesso.
As vantagens são inúmeras, claro: não há mais senhas complexas para serem memorizadas e trocadas de tempos em tempos; não há risco de alguém deduzir sua senha ou roubar seu token; não há risco de esquecer a senha ou perder o token, o que vai garantir o seu acesso a qualquer momento que você precise. Além disso, dependendo da característica biométrica que se escolha medir, fica bem mais difícil de um malfeitor “copiar” seus dados corporais e se fazer passar por você.
Hoje em da já existem inúmeros sistemas comerciais de biometria, sendo que o mais popular e barato deles é o reconhecimento de digitais. Outros que estão bem disseminados em vários locais são: o reconhecimento de veias da mão, o reconhecimento de íris (nos olhos) e o reconhecimento de voz. Outros são menos disseminados, mas já estão em estágio avançado de desenvolvimento, tais como o reconhecimento de traços da face e reconhecimento de assinatura (que envolve além dos traços, a pressão da caneta e a velocidade da mesma).
Alguns bancos já utilizam o reconhecimento de íris para dar acesso ao correntista aos caixas eletrônicos, um sistema que foi aperfeiçoado a ponto de não mais exigir contato do rosto com o equipamento de leitura. Essa leitura hoje ocorre a uma distância de 30 cm ou mais, tipicamente, o que não mais causa receios ao usuário, uma vez que não existe o risco de se contrair conjuntivite com o uso do sistema. Alguns condomínios classe alta já usam sistema semelhante para dar acesso aos prestadores de serviço, o que agiliza muito o processo naqueles de maior circulação. Os condomínios comerciais não ficam atrás, muitos deles utilizando catracas com leitores de digital. Os notebooks mais novos também já vêm com a tecnologia de leitura de digital embutida, e mouses com esses mesmos leitores são facilmente encontrados no mercado.
Mas nem tudo são notícias boas no que diz respeito à biometria. As tecnologias existentes ainda sofrem com os falsos negativos e com os falsos positivos. Os falsos negativos ocorrem quando o usuário legítimo tem seu acesso negado, pois o leitor não o reconhece. Já os falsos positivos são o contrário: o leitor reconhece alguém diferente como sendo o usuário legítimo.
Outro problema característico da tecnologia é que dependendo do valor das informações protegidas pela biometria, a própria pessoa pode estar em risco, pois os bandidos não vão ter como roubar sua senha ou seu token: vão é sequestrá-la para obter acesso ao sistema. Parece coisa de filme, não é mesmo? Mas é apenas uma pequena variação dos sequestros-relâmpago. O que fica por conta da imaginação dos diretores de cinema são as mutilações de dedos, olhos e por aí afora.
Mesmo com esses contratempos, a biometria é uma tecnologia que evolui a cada dia, e que em seu estágio atual é uma ferramenta de segurança muito útil para o usuário.
Ajude-nos a melhorar os artigos e informações desse site, deixando na seção de comentários suas dúvidas e sugestões.
Até a próxima.
A biometria é o ramo dos estudos de controle de acesso que se preocupa em “medir” características corporais suas que são diferentes de todas as outras pessoas. Uma vez que essas características são medidas e uma vez comprovado que as mesmas pertencem a você, pronto, você já pode ter acesso ao sistema onde quer entrar.
Que sistemas são esses? Bem, a biometria pode ser usada para autenticar sua entrada em seu computador, nos programas que você usa, nos sites que exigem identificação (tais como o seu webmail), e por aí vai. Onde quer que seja exigida uma autenticação para que você tenha acesso, é provável que haja uma forma de usar a biometria para garantir esse acesso.
As vantagens são inúmeras, claro: não há mais senhas complexas para serem memorizadas e trocadas de tempos em tempos; não há risco de alguém deduzir sua senha ou roubar seu token; não há risco de esquecer a senha ou perder o token, o que vai garantir o seu acesso a qualquer momento que você precise. Além disso, dependendo da característica biométrica que se escolha medir, fica bem mais difícil de um malfeitor “copiar” seus dados corporais e se fazer passar por você.
Hoje em da já existem inúmeros sistemas comerciais de biometria, sendo que o mais popular e barato deles é o reconhecimento de digitais. Outros que estão bem disseminados em vários locais são: o reconhecimento de veias da mão, o reconhecimento de íris (nos olhos) e o reconhecimento de voz. Outros são menos disseminados, mas já estão em estágio avançado de desenvolvimento, tais como o reconhecimento de traços da face e reconhecimento de assinatura (que envolve além dos traços, a pressão da caneta e a velocidade da mesma).
Alguns bancos já utilizam o reconhecimento de íris para dar acesso ao correntista aos caixas eletrônicos, um sistema que foi aperfeiçoado a ponto de não mais exigir contato do rosto com o equipamento de leitura. Essa leitura hoje ocorre a uma distância de 30 cm ou mais, tipicamente, o que não mais causa receios ao usuário, uma vez que não existe o risco de se contrair conjuntivite com o uso do sistema. Alguns condomínios classe alta já usam sistema semelhante para dar acesso aos prestadores de serviço, o que agiliza muito o processo naqueles de maior circulação. Os condomínios comerciais não ficam atrás, muitos deles utilizando catracas com leitores de digital. Os notebooks mais novos também já vêm com a tecnologia de leitura de digital embutida, e mouses com esses mesmos leitores são facilmente encontrados no mercado.
Mas nem tudo são notícias boas no que diz respeito à biometria. As tecnologias existentes ainda sofrem com os falsos negativos e com os falsos positivos. Os falsos negativos ocorrem quando o usuário legítimo tem seu acesso negado, pois o leitor não o reconhece. Já os falsos positivos são o contrário: o leitor reconhece alguém diferente como sendo o usuário legítimo.
Outro problema característico da tecnologia é que dependendo do valor das informações protegidas pela biometria, a própria pessoa pode estar em risco, pois os bandidos não vão ter como roubar sua senha ou seu token: vão é sequestrá-la para obter acesso ao sistema. Parece coisa de filme, não é mesmo? Mas é apenas uma pequena variação dos sequestros-relâmpago. O que fica por conta da imaginação dos diretores de cinema são as mutilações de dedos, olhos e por aí afora.
Mesmo com esses contratempos, a biometria é uma tecnologia que evolui a cada dia, e que em seu estágio atual é uma ferramenta de segurança muito útil para o usuário.
Ajude-nos a melhorar os artigos e informações desse site, deixando na seção de comentários suas dúvidas e sugestões.
Até a próxima.
A tecnologia biometrica é interessante pelo fato de possuir unúmeras aplicações, existe pendrive, notebook, caixa rapido de alguns bancos, portas, catraca, para marcar ponto no relógio de ponto. ou seja, para qualuer necessidade de identificação precisa, a biometria é a solução perfeita.
ResponderExcluirÉ de fato uma tecnologia muito útil, Raphael, mas está ainda longe de ser perfeita. Os falsos negativos e falsos positivos ainda são uma realidade, e ainda vai demorar para deixarem de sê-lo.
ResponderExcluirE a questão da segurança, como eu sempre digo, não tem a tecnologia -- biometria ou qualquer outra -- como ponto fraco: o problema somos nós, os usuários. De nada adianta um sistema de autenticação biométrica se o usuário sair da frente do computador e deixar o mesmo destravado, com a tela aberta e acesso a todo o conteúdo para quem estiver passando.