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Clique aqui para ler o relatórios da comScore.
Clique aqui para ler a pesquisa do CMO COuncil.
Clique aqui para ler um artigo da AVG sobre proteção quando em sites de relacionamento.
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Uma pesquisa publicada em julho de 2009 pela comScore revela que o internauta brasileiro é o segundo no ranking dos que mais tempo passam em sites de relacionamento (tais como o Orkut, o MySpace e o Facebook), com mais de seis horas mensais em média. Segundo um relatório da Universal McCann, os sites de relacionamento estão crescendo rapidamente, e seu objetivo é se tornar o ponto único de acesso à Internet, provendo cada vez mais serviços para os usuários. Em consequência, passamos cada vez mais tempo nesses sites, fazendo cada vez mais coisas.
Essa afirmação faz sentido quando observamos como alguns sites passam a oferecer novas facilidades até se tornarem sites de relacionamento, e por outro lado como vários sites de relacionamento oferecem serviços complementares de toda sorte para seus usuários. Ainda é possível identificar quem é quem, claro, mas cada vez mais essa distinção perde o significado, de tão próximos que vêm se tornando uns e outros.
A preocupação com esses sites de relacionamento surge no momento em se percebe que neles podem ser armazenados dados e informações de cunho pessoal, que queremos partilhar com nossos amigos e conhecidos. Informações essas que vão desde dados simples de identificação, tais como nome, data de nascimento e estado civil, até informações sobre carreira profissional, afiliações e preferências. Quanto mais informações colocamos, mais o site nos sugere pessoas e grupos com perfis e interesses semelhantes aos nossos. As comunidades vão se formando naturalmente, e a sinergia resultante tem o potencial de trazer vários benefícios para o usuário casual e mesmo para os profissionais.
Infelizmente o que se vê nas estatísticas e nos noticiários não é só isso. Um relatório de Agosto de 2009 do CMO Council, juntando dados de várias entidades, mostra com clareza que apenas pouco mais de um quarto dos usuários de sites de relacionamento tomam as precauções adequadas para protegerem suas contas e sua privacidade.
Em contrapartida, os que não se protegem adequadamente estão sujeitos a uma enxurrada de problemas. A Kaspersky (uma empresa que fabrica antivírus) relata que os códigos maliciosos distribuídos via sites de relacionamento têm potencial dez vezes mais destrutivo que quando são distribuídos via e-mail. As razões são de fácil compreensão: quando recebemos um link via site de relacionamento, o mesmo vem não apenas de alguém que conhecemos, mas de alguém com quem nos relacionamos com freqüência; além disso, ainda não nos programamos mentalmente para desconfiar desses contatos e da intenção dos arquivos enviados (que pode não ser de conhecimento de quem envia, claro); por fim, não são todos os pacotes contra códigos maliciosos que nos protegem dessas pragas.
O relatório do CMO Council ainda informa que a principal preocupação das comunidades virtuais é o roubo de informações, com 47% dos usuários expressando esse tipo de preocupação. Esse dado deveria apontar os usuários na direção de melhores precauções de segurança, mas como visto anteriormente, isso não ocorre da forma que deveria.
As três principais dores de cabeça de segurança citadas pelos usuários são o SPAM (87% dos usuários relatam sofrer esse problema), o phishing (55%) e os códigos maliciosos (46%). E mesmo diante de tantas preocupações e problemas, 21% dos usuários pesquisados aceitam ofertas e convites de pessoas que confessam não conhecer. Aí fica difícil manter a segurança, não é mesmo? Uma pessoa que certamente não aceitaria um pacote embrulhado de um estranho, digamos, numa estação de metrô, aceita um convite ou um arquivo desse mesmo estranho quando está em sua página no Facebook ou no Orkut. Um contra-senso completo.
A AVG, que também é fabricante de software contra códigos maliciosos, oferece algumas dicas para se proteger durante o uso dos sites de relacionamento. Em primeiro lugar não se deve aceitar pop-ups ou ofertas de aplicativos, jogos, pesquisas ou o que quer que seja — mesmo que quem está oferecendo seja conhecido e de confiança — a menos que o software antivírus de sua máquina esteja preparado para varrer o “presente”. Outra dica é não publicar informações que sejam consideradas confidenciais, até porque essas não são exigidas pelos sites de relacionamento. Outra é mudar sua senha periodicamente, e nunca faze-lo quando o site supostamente pedir, pois pode ser um link malicioso de um hacker. Não permita que amigos ou conhecidos acessem sites de relacionamento a partir de seu computador, pois as práticas de segurança desses podem deixar a desejar, e o prejudicado acaba sendo você. Não adote lembranças automáticas de senha e limpe o histórico de seu browser pelo menos uma vez por semana. Por fim, aceite apenas os pedidos de conexão com amigos e conhecidos que você tenha certeza de serem quem se dizem ser.
Os sites de relacionamento são divertidos e podem ser bem úteis. Mas como qualquer tipo de comunidade, exigem muito cuidado e muita responsabilidade para não nos prejudicarem.
E se você tiver dúvidas ou sugestões, deixe um comentário no site que serão tratados nos próximos artigos.
Até a próxima.
Essa afirmação faz sentido quando observamos como alguns sites passam a oferecer novas facilidades até se tornarem sites de relacionamento, e por outro lado como vários sites de relacionamento oferecem serviços complementares de toda sorte para seus usuários. Ainda é possível identificar quem é quem, claro, mas cada vez mais essa distinção perde o significado, de tão próximos que vêm se tornando uns e outros.
A preocupação com esses sites de relacionamento surge no momento em se percebe que neles podem ser armazenados dados e informações de cunho pessoal, que queremos partilhar com nossos amigos e conhecidos. Informações essas que vão desde dados simples de identificação, tais como nome, data de nascimento e estado civil, até informações sobre carreira profissional, afiliações e preferências. Quanto mais informações colocamos, mais o site nos sugere pessoas e grupos com perfis e interesses semelhantes aos nossos. As comunidades vão se formando naturalmente, e a sinergia resultante tem o potencial de trazer vários benefícios para o usuário casual e mesmo para os profissionais.
Infelizmente o que se vê nas estatísticas e nos noticiários não é só isso. Um relatório de Agosto de 2009 do CMO Council, juntando dados de várias entidades, mostra com clareza que apenas pouco mais de um quarto dos usuários de sites de relacionamento tomam as precauções adequadas para protegerem suas contas e sua privacidade.
Em contrapartida, os que não se protegem adequadamente estão sujeitos a uma enxurrada de problemas. A Kaspersky (uma empresa que fabrica antivírus) relata que os códigos maliciosos distribuídos via sites de relacionamento têm potencial dez vezes mais destrutivo que quando são distribuídos via e-mail. As razões são de fácil compreensão: quando recebemos um link via site de relacionamento, o mesmo vem não apenas de alguém que conhecemos, mas de alguém com quem nos relacionamos com freqüência; além disso, ainda não nos programamos mentalmente para desconfiar desses contatos e da intenção dos arquivos enviados (que pode não ser de conhecimento de quem envia, claro); por fim, não são todos os pacotes contra códigos maliciosos que nos protegem dessas pragas.
O relatório do CMO Council ainda informa que a principal preocupação das comunidades virtuais é o roubo de informações, com 47% dos usuários expressando esse tipo de preocupação. Esse dado deveria apontar os usuários na direção de melhores precauções de segurança, mas como visto anteriormente, isso não ocorre da forma que deveria.
As três principais dores de cabeça de segurança citadas pelos usuários são o SPAM (87% dos usuários relatam sofrer esse problema), o phishing (55%) e os códigos maliciosos (46%). E mesmo diante de tantas preocupações e problemas, 21% dos usuários pesquisados aceitam ofertas e convites de pessoas que confessam não conhecer. Aí fica difícil manter a segurança, não é mesmo? Uma pessoa que certamente não aceitaria um pacote embrulhado de um estranho, digamos, numa estação de metrô, aceita um convite ou um arquivo desse mesmo estranho quando está em sua página no Facebook ou no Orkut. Um contra-senso completo.
A AVG, que também é fabricante de software contra códigos maliciosos, oferece algumas dicas para se proteger durante o uso dos sites de relacionamento. Em primeiro lugar não se deve aceitar pop-ups ou ofertas de aplicativos, jogos, pesquisas ou o que quer que seja — mesmo que quem está oferecendo seja conhecido e de confiança — a menos que o software antivírus de sua máquina esteja preparado para varrer o “presente”. Outra dica é não publicar informações que sejam consideradas confidenciais, até porque essas não são exigidas pelos sites de relacionamento. Outra é mudar sua senha periodicamente, e nunca faze-lo quando o site supostamente pedir, pois pode ser um link malicioso de um hacker. Não permita que amigos ou conhecidos acessem sites de relacionamento a partir de seu computador, pois as práticas de segurança desses podem deixar a desejar, e o prejudicado acaba sendo você. Não adote lembranças automáticas de senha e limpe o histórico de seu browser pelo menos uma vez por semana. Por fim, aceite apenas os pedidos de conexão com amigos e conhecidos que você tenha certeza de serem quem se dizem ser.
Os sites de relacionamento são divertidos e podem ser bem úteis. Mas como qualquer tipo de comunidade, exigem muito cuidado e muita responsabilidade para não nos prejudicarem.
E se você tiver dúvidas ou sugestões, deixe um comentário no site que serão tratados nos próximos artigos.
Até a próxima.
Ruy,
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa e pela qualidade dos posts e temas abordados.
Sucesso, camarada!
Que isto seja o início de algo maior!
--zm