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Quando pensamos em segurança da informação, as ameaças que logo vêm à mente são os hackers e os códigos maliciosos. Em que pese estas ameaças serem de fato perigosas e demandarem muita atenção por parte dos usuários, nem de longe elas são as únicas. Elas caem em uma categoria em que as ameaças são fruto de ações intencionais, e hoje falaremos de uma ameaça que não necessariamente ocorre de forma intencional: a perda de dados.
Você está usando seu computador e de repente cai a energia elétrica. Como você não tem um dispositivo chamado no-break, que alimenta o computador por alguns minutos mesmo durante um blecaute, seu computador é imediatamente desligado. Quando a energia retorna, o desastre: seu disco rígido não resistiu à variação brusca de corrente e queimou-se. Seus dados foram perdidos. Os exemplos de como essa perda ocorre não param por aí: dados são perdidos acidentalmente ou propositalmente pelas mais variadas razões; eu mesmo já tive a surpresa de receber a seguinte notícia de meu filho: “papai, o computador estava muito lento, mas eu e o Fulano (um amigo da escola) consertamos ele, e agora está bem rápido”. Já temendo o pior, perguntei qual a solução dada para a velocidade baixa, ao que veio triste notícia: “nós formatamos o disco e reinstalamos o Windows”. Em poucos instantes vi todo o conteúdo de minhas pastas particulares passar diante de meus olhos, e uma melancolia muito maior que a das tardes de domingo se abateu sobre mim. Imagino que essa deva ser a sensação de todos aqueles que veem seus dados irem para o espaço, possivelmente para nunca mais voltar.
Felizmente, em meu caso, eu havia feito cópias de segurança — o tal do “backup” — e após a trabalheira de reinstalar e configurar todos os programas novamente, os dados foram restaurados com perdas mínimas. E como em meu caso, muitos dados críticos para o usuário já foram salvos pelo hábito de se fazer cópias de segurança periódicas.
Uma cópia de segurança, de novo, um backup (e insisto no termo em inglês porque o mesmo é bastante utilizado por profissionais e por leigos de forma geral), consiste simplesmente em copiar os arquivos que se quer preservar em uma mídia diferente, e guardá-los para o dia em que forem necessários. Se não forem necessários, tanto melhor. O princípio é o mesmo do seguro: fazemos na esperança de nunca precisar usar.
Algumas questões precisam ser observadas no que concerne às cópias de segurança, e a primeira delas, sem dúvida, é que não podemos passar sem elas. Hoje em dia dependemos cada vez mais dos computadores, e neles armazenamos cada vez mais informações e dados importantes para nossa vida. É fundamental que façamos cópias de segurança desses dados.
A segunda questão importante é o fato de que fazer cópias de segurança deve ser um hábito periódico. Cada um vive uma situação diferente, e deve definir por si mesmo com que periodicidade deve fazer suas cópias de segurança. O ideal é que sempre que alteremos um arquivo (por exemplo um texto, ou uma planilha) de forma significativa, que façamos uma cópia de segurança do mesmo. Alguns amigos o fazem mensalmente, outros semanalmente, outro ainda já salva os arquivos em dois locais diferentes sempre que os altera (o que pode parecer um exagero, mas para ele não é). Uma forma simples de se tornar isso um hábito é marcar na sua agenda do computador ou da Internet um evento periódico (semanal, mensal, outro, você decide) que vai lembrá-lo de que está na hora de fazer suas cópias de segurança. Outra forma fácil é usar as ferramentas de backup disponíveis nos sistemas operacionais da Microsoft, da Apple e nos vários “sabores” de Unix. No Windows XP, por exemplo, o aplicativo está dentro da pasta “Acessórios”, dentro da subpasta “Ferramentas do Sistema”.
Outra dica importante é não armazenar os dados no mesmo computador que se deseja proteger. Se o computador for roubado ou destruído, lá se vão os dados principais e as cópias de segurança. Hoje em dia com os preços de CDs e DVDs graváveis despencando, o uso dessas mídias é recomendável, e se não se confiar que o backup vá durar o suficiente (pois erros de leitura ocorrem em CDs e DVDs com certa freqüência), o baixo custo permite que se faça mais de uma cópia. Unidades externas de disco, os HDs USB, por exemplo também estão caindo de preço, e oferecem muito espaço para cópias de segurança, bem como uma excelente velocidade de gravação e recuperação de dados.
E o que devemos copiar? Bem, um bom começo é o conteúdo todo da pasta “Meus Documentos”, para us usuários de Windows. Mas não devemos parar por aí. A própria Microsoft recomenda que cópias sejam feitas de fotos digitais, músicas, projetos pessoais, catálogos de endereços de e-mail, dados de agenda e links de favoritos de seu browser. Duas outras sugestões da Microsoft merecem uma avaliação um pouco mais criteriosa: a primeira é com relação aos dados bancários e financeiros (e incluo aqui os dados de sua declaração de imposto de renda, que fica em pasta própria e separada). Muito cuidado onde vai guardar suas cópias de segurança caso nas mesmas haja dados que permitam acesso à sua conta bancária. Perder uma cópia dessas pode por em risco suas finanças. A segunda é a da cópia de aplicativos comprados e baixados pela Internet. Creio ser mais importante copiar e guardar os números das licenças, pois os aplicativos em si podem ser baixados novamente.
É isso aí. Programe-se para aprender um pouco mais sobre o assunto, e passe a fazer cópias de segurança periodicamente: seus dados agradecem.
Até a próxima.
Você está usando seu computador e de repente cai a energia elétrica. Como você não tem um dispositivo chamado no-break, que alimenta o computador por alguns minutos mesmo durante um blecaute, seu computador é imediatamente desligado. Quando a energia retorna, o desastre: seu disco rígido não resistiu à variação brusca de corrente e queimou-se. Seus dados foram perdidos. Os exemplos de como essa perda ocorre não param por aí: dados são perdidos acidentalmente ou propositalmente pelas mais variadas razões; eu mesmo já tive a surpresa de receber a seguinte notícia de meu filho: “papai, o computador estava muito lento, mas eu e o Fulano (um amigo da escola) consertamos ele, e agora está bem rápido”. Já temendo o pior, perguntei qual a solução dada para a velocidade baixa, ao que veio triste notícia: “nós formatamos o disco e reinstalamos o Windows”. Em poucos instantes vi todo o conteúdo de minhas pastas particulares passar diante de meus olhos, e uma melancolia muito maior que a das tardes de domingo se abateu sobre mim. Imagino que essa deva ser a sensação de todos aqueles que veem seus dados irem para o espaço, possivelmente para nunca mais voltar.
Felizmente, em meu caso, eu havia feito cópias de segurança — o tal do “backup” — e após a trabalheira de reinstalar e configurar todos os programas novamente, os dados foram restaurados com perdas mínimas. E como em meu caso, muitos dados críticos para o usuário já foram salvos pelo hábito de se fazer cópias de segurança periódicas.
Uma cópia de segurança, de novo, um backup (e insisto no termo em inglês porque o mesmo é bastante utilizado por profissionais e por leigos de forma geral), consiste simplesmente em copiar os arquivos que se quer preservar em uma mídia diferente, e guardá-los para o dia em que forem necessários. Se não forem necessários, tanto melhor. O princípio é o mesmo do seguro: fazemos na esperança de nunca precisar usar.
Algumas questões precisam ser observadas no que concerne às cópias de segurança, e a primeira delas, sem dúvida, é que não podemos passar sem elas. Hoje em dia dependemos cada vez mais dos computadores, e neles armazenamos cada vez mais informações e dados importantes para nossa vida. É fundamental que façamos cópias de segurança desses dados.
A segunda questão importante é o fato de que fazer cópias de segurança deve ser um hábito periódico. Cada um vive uma situação diferente, e deve definir por si mesmo com que periodicidade deve fazer suas cópias de segurança. O ideal é que sempre que alteremos um arquivo (por exemplo um texto, ou uma planilha) de forma significativa, que façamos uma cópia de segurança do mesmo. Alguns amigos o fazem mensalmente, outros semanalmente, outro ainda já salva os arquivos em dois locais diferentes sempre que os altera (o que pode parecer um exagero, mas para ele não é). Uma forma simples de se tornar isso um hábito é marcar na sua agenda do computador ou da Internet um evento periódico (semanal, mensal, outro, você decide) que vai lembrá-lo de que está na hora de fazer suas cópias de segurança. Outra forma fácil é usar as ferramentas de backup disponíveis nos sistemas operacionais da Microsoft, da Apple e nos vários “sabores” de Unix. No Windows XP, por exemplo, o aplicativo está dentro da pasta “Acessórios”, dentro da subpasta “Ferramentas do Sistema”.
Outra dica importante é não armazenar os dados no mesmo computador que se deseja proteger. Se o computador for roubado ou destruído, lá se vão os dados principais e as cópias de segurança. Hoje em dia com os preços de CDs e DVDs graváveis despencando, o uso dessas mídias é recomendável, e se não se confiar que o backup vá durar o suficiente (pois erros de leitura ocorrem em CDs e DVDs com certa freqüência), o baixo custo permite que se faça mais de uma cópia. Unidades externas de disco, os HDs USB, por exemplo também estão caindo de preço, e oferecem muito espaço para cópias de segurança, bem como uma excelente velocidade de gravação e recuperação de dados.
E o que devemos copiar? Bem, um bom começo é o conteúdo todo da pasta “Meus Documentos”, para us usuários de Windows. Mas não devemos parar por aí. A própria Microsoft recomenda que cópias sejam feitas de fotos digitais, músicas, projetos pessoais, catálogos de endereços de e-mail, dados de agenda e links de favoritos de seu browser. Duas outras sugestões da Microsoft merecem uma avaliação um pouco mais criteriosa: a primeira é com relação aos dados bancários e financeiros (e incluo aqui os dados de sua declaração de imposto de renda, que fica em pasta própria e separada). Muito cuidado onde vai guardar suas cópias de segurança caso nas mesmas haja dados que permitam acesso à sua conta bancária. Perder uma cópia dessas pode por em risco suas finanças. A segunda é a da cópia de aplicativos comprados e baixados pela Internet. Creio ser mais importante copiar e guardar os números das licenças, pois os aplicativos em si podem ser baixados novamente.
É isso aí. Programe-se para aprender um pouco mais sobre o assunto, e passe a fazer cópias de segurança periodicamente: seus dados agradecem.
Até a próxima.
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