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O ouvinte Marcos Vinicius pergunta:
“O que fazer quando seu computador fica muito lento, tendo ativos dispositivos de segurança (antivírus Avast, Windows Defender, Windows atualizado)? Há programas gratuitos que façam essa análise e ajudem a descobrir as causas?”
Bem, Marcos Vinicius, em primeiro lugar, fico feliz por você ligar uma questão de desempenho de seu computador a um possível problema de segurança. Se mais gente, como você está fazendo agora, observasse as mudanças e desconfiasse de problemas de segurança quando o sistema passa a apresentar um comportamento diferente, talvez não estivéssemos vivendo essa situação calamitosa que nós usuários domésticos vivemos hoje no Brasil, e sobre a qual já falamos em programas anteriores. É agindo assim, buscando causas e soluções que vamos criando o hábito de zelar por nossa segurança, e com isso todos ganham.
É verdade que vários problemas de segurança podem causar perda significativa de desempenho no computador. Quando o computador é invadido e transformado pelo hacker em um proxy aberto, por exemplo, os aplicativos não autorizados que o hacker pode colocar para rodar na máquina vão deteriorar o desempenho de forma perceptível para o usuário. Outro exemplo são os vermes e spywares, que podem deteriorar também o desempenho de rede, se bem que se o usuário já usa uma conexão de banda larga mais “parruda”, vai ser difícil identificar só pela utilização. Uma ação importante a se tomar nesse caso você já está tomando: manter seu computador protegido por ferramentas adequadas, e manter tanto essas ferramentas como o sistema operacional sempre atualizados.
Ainda assim, se desconfiar da segurança porque o desempenho está baixo, existem ferramentas que podem testar por spyware, adware e outras pragas virtuais que podem estar deteriorando seu sistema. Você pergunta sobre ferramentas gratuitas, e aqui a resposta é um tanto quanto “marota”: na maioria dos casos essas ferramentas são, sim, gratuitas para identificar as causas da deterioração de desempenho. A ferramenta “SpeedUpMyPC”, da Uniblue, por exemplo, faz exatamente isso e de graça: identifica problemas de desempenho, sejam eles causados por software malicioso, sejam eles causados por má configuração do sistema. A marotagem, contudo, se observa na hora em que você clica no botão para resolver os problemas encontrados, coisa que a ferramenta só faz mediante registro e pagamento de uma licença de uso. Muitas são as ferramentas que têm esse mesmo tipo de comportamento. Muitos dos problemas levantados, porém, podem ser resolvidos com um pouco de conhecimento do Windows, sem a necessidade de pagar por uma ferramenta. Os erros de registro, por exemplo, ou os serviços que são iniciados inutilmente em função das instalações “NNF”, que significa “next-next-finish” — aquelas que fazemos clicando repetidas vezes no botão “next”, sem nos preocuparmos com o que está sendo perguntado, finalizando com um clique no botão “finish”— podem ser corrigidos com configurações simples do sistema. A remoção de spyware, adware e que tais é um pouco mais complicada.
Agora, se você observar essas questões de segurança, e ainda assim não encontrar nada que possa ser considerado problemático, ou se o desempenho continuar insatisfatório mesmo depois de resolvidos os problemas encontrados, aí a questão pode ser outra. Problemas de segurança ou erros de configuração não são os únicos responsáveis por perda de desempenho. Uma coisa de que às vezes nos esquecemos é que os recursos de processamento e memória do computador são finitos. Nós vamos instalando aplicativos e serviços na máquina e não nos damos conta de que cada um deles — mesmo que aparentemente fora de uso — vão usando recursos do computador, e se continuamos a instalar coisas acima do recomendado para aquela CPU e aquela memória, a deterioração é inevitável.
E mesmo que não instalemos mais nada na máquina, as atualizações e novas versões de um mesmo software vão fatalmente usar mais recursos. Isso porque essas atualizações e novas versões são desenvolvidas já para novas gerações de CPUs e chips de memória. Os desenvolvedores que antes tinham que se restringir para que o aplicativo tivesse desempenho, agora podem abusar, pois essa nova CPU é mais rápida. Enquanto isso, você que continua com a CPU antiga vai perceber uma deterioração no desempenho com a nova versão de seu aplicativo. É o velho e bom ciclo de obsolescência, tão apreciado por fabricantes de software e hardware e financiado por nós usuários. Tecnologia tem dessas coisas, fazer o quê?
Ajude-nos a melhorar os artigos e informações desse site, deixando na seção de comentários suas dúvidas e sugestões.
Até a próxima.
“O que fazer quando seu computador fica muito lento, tendo ativos dispositivos de segurança (antivírus Avast, Windows Defender, Windows atualizado)? Há programas gratuitos que façam essa análise e ajudem a descobrir as causas?”
Bem, Marcos Vinicius, em primeiro lugar, fico feliz por você ligar uma questão de desempenho de seu computador a um possível problema de segurança. Se mais gente, como você está fazendo agora, observasse as mudanças e desconfiasse de problemas de segurança quando o sistema passa a apresentar um comportamento diferente, talvez não estivéssemos vivendo essa situação calamitosa que nós usuários domésticos vivemos hoje no Brasil, e sobre a qual já falamos em programas anteriores. É agindo assim, buscando causas e soluções que vamos criando o hábito de zelar por nossa segurança, e com isso todos ganham.
É verdade que vários problemas de segurança podem causar perda significativa de desempenho no computador. Quando o computador é invadido e transformado pelo hacker em um proxy aberto, por exemplo, os aplicativos não autorizados que o hacker pode colocar para rodar na máquina vão deteriorar o desempenho de forma perceptível para o usuário. Outro exemplo são os vermes e spywares, que podem deteriorar também o desempenho de rede, se bem que se o usuário já usa uma conexão de banda larga mais “parruda”, vai ser difícil identificar só pela utilização. Uma ação importante a se tomar nesse caso você já está tomando: manter seu computador protegido por ferramentas adequadas, e manter tanto essas ferramentas como o sistema operacional sempre atualizados.
Ainda assim, se desconfiar da segurança porque o desempenho está baixo, existem ferramentas que podem testar por spyware, adware e outras pragas virtuais que podem estar deteriorando seu sistema. Você pergunta sobre ferramentas gratuitas, e aqui a resposta é um tanto quanto “marota”: na maioria dos casos essas ferramentas são, sim, gratuitas para identificar as causas da deterioração de desempenho. A ferramenta “SpeedUpMyPC”, da Uniblue, por exemplo, faz exatamente isso e de graça: identifica problemas de desempenho, sejam eles causados por software malicioso, sejam eles causados por má configuração do sistema. A marotagem, contudo, se observa na hora em que você clica no botão para resolver os problemas encontrados, coisa que a ferramenta só faz mediante registro e pagamento de uma licença de uso. Muitas são as ferramentas que têm esse mesmo tipo de comportamento. Muitos dos problemas levantados, porém, podem ser resolvidos com um pouco de conhecimento do Windows, sem a necessidade de pagar por uma ferramenta. Os erros de registro, por exemplo, ou os serviços que são iniciados inutilmente em função das instalações “NNF”, que significa “next-next-finish” — aquelas que fazemos clicando repetidas vezes no botão “next”, sem nos preocuparmos com o que está sendo perguntado, finalizando com um clique no botão “finish”— podem ser corrigidos com configurações simples do sistema. A remoção de spyware, adware e que tais é um pouco mais complicada.
Agora, se você observar essas questões de segurança, e ainda assim não encontrar nada que possa ser considerado problemático, ou se o desempenho continuar insatisfatório mesmo depois de resolvidos os problemas encontrados, aí a questão pode ser outra. Problemas de segurança ou erros de configuração não são os únicos responsáveis por perda de desempenho. Uma coisa de que às vezes nos esquecemos é que os recursos de processamento e memória do computador são finitos. Nós vamos instalando aplicativos e serviços na máquina e não nos damos conta de que cada um deles — mesmo que aparentemente fora de uso — vão usando recursos do computador, e se continuamos a instalar coisas acima do recomendado para aquela CPU e aquela memória, a deterioração é inevitável.
E mesmo que não instalemos mais nada na máquina, as atualizações e novas versões de um mesmo software vão fatalmente usar mais recursos. Isso porque essas atualizações e novas versões são desenvolvidas já para novas gerações de CPUs e chips de memória. Os desenvolvedores que antes tinham que se restringir para que o aplicativo tivesse desempenho, agora podem abusar, pois essa nova CPU é mais rápida. Enquanto isso, você que continua com a CPU antiga vai perceber uma deterioração no desempenho com a nova versão de seu aplicativo. É o velho e bom ciclo de obsolescência, tão apreciado por fabricantes de software e hardware e financiado por nós usuários. Tecnologia tem dessas coisas, fazer o quê?
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Até a próxima.
Interessante o artigo.
ResponderExcluirVale lembrar que esse ciclo para manter hardware obsoleto é financiado principalmente pelos usuários, que admitem que a Microsoft empurre versões mais pesadas do seu SO (vide Vista) e não se sentem incomodados a gastar mais de seu dinheiro.
Basicamente, tudo isso ocorro pela inércia dos usuários a se submeterem ao domínio de um único fabricante de software.
Bem lembrado, Marcelo.
ResponderExcluirVale lembrar também que essa "inércia dos usuários a se submeterem ao domínio de um único fabricante de software" é uma ferramenta e tanto na mão dos criminosos virtuais.