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Outro dia li um artigo interessante no site da IT Web, que foi traduzido do original, publicado na edição digital da revista Information Week. Trata-se de uma discussão acerca de vulnerabilidades em ambientes de informática de empresas que levaram a ataques bem sucedidos. Os autores tiraram dos episódios discutidos cinco lições que consideram úteis para os leitores.
Ao ler o artigo, percebi que as lições ali colocadas, em que pese serem voltadas para a segurança empresarial, têm versões que podem ser bastante úteis para o usuário doméstico. Seguem aqui essas versões, customizadas para nossos ouvintes e leitores.
Lição número um: leve a segurança a sério. No artigo os autores falam sobre a integração da segurança ao ciclo de negócio da empresa. Bem, para o usuário doméstico essa integração não é menos importante. Não é à toa que o psicólogo norte-americano Abraham Maslow cita em sua hierarquia das necessidades humanas a segurança como o segundo nível mais importante a ser atendido pelo indivíduo, logo depois das necessidades fisiológicas, e antes das necessidades sociais.
O raciocínio de Maslow é o seguinte: você precisa de oxigênio para respirar, água para hidratação, comida para nutrição, sexo para perpetuação da espécie, descanso para repor energias, abrigo contra as intempéries. Logo em seguida vêm as necessidades de segurança. Aqui estão localizadas as necessidades de segurança pessoal, segurança financeira, segurança de saúde e segurança contra acidentes e seus impactos. Somente após cuidarmos de forma responsável de nossas necessidades de segurança é que podemos tratar nossas necessidades sociais (isto é, relacionamento, intimidade, família, etc).
Em suma: nossa própria natureza já coloca a segurança como um fator preponderante em nossa vida, e devemos incorporar essas necessidades e as atitudes que as atenderão em nosso dia-a-dia.
Lição número dois: adicione controles secundários à sua segurança. Espero que a essa altura do campeonato já tenhamos alguns mecanismos de segurança em funcionamento nos nossos computadores: firewall e antivírus, pelo menos. O artigo propõe a necessidade de não dependermos de apenas uma ferramenta para cada função. Isso não significa ter duas ferramentas para cada coisa, o que seria até prejudicial no caso dos antivírus, por exemplo. A forma com que essa dica pode ser implementada pelo usuário doméstico é através de ferramentas complementares, tais como os pacotes de anti-spyware e os monitores de atividade de rede, que avisam quando alguém ou alguma coisa tentar ter acesso ao seu computador a partir da Internet. Na grande maioria das vezes esse pedido de acesso vem de um site ou de um aplicativo remoto com o qual você está interagindo, mas de vez em quando você será avisado de atividades anômalas, suspeitas, e poderá impedi-las se assim o quiser.
Lição número três: conheça os limites de sua segurança. Não adianta tapar o sol com a peneira e achar que porque você toma providências para se proteger, está livre das ameaças. Aquele velho papo de que se o ladrão quiser mesmo vai levar seu carro ou assaltar sua casa, independente de alarmes, correntes cachorros e que tais, é verdade também para o seu ambiente de informática. O fato é que, como muito bem colocam os autores do artigo, as ações de segurança não evoluem tão rapidamente como as técnicas e ferramentas de ataque dos criminosos.
Estar ciente dos limites de sua segurança vai ajudar a agir de forma mais responsável e cautelosa com seus dados. Vai ajudar também a reduzir aquela mentalidade de “ah, isso não acontece comigo”, tão prejudicial ao usuário, mas que tanta gente exibe. E lembre-se: o seu descaso é ferramenta muito útil — para os criminosos.
Lição número quatro: confie, mas verifique. Eu sempre digo que uma das ferramentas mais eficientes de segurança de que o usuário dispõe é sua desconfiança. Contudo, não dá para ficar pirando na batatinha, achando que independente do que você faça estará sempre à mercê dos malfeitores. Se você já tem ferramentas instaladas e bem configuradas, é útil confiar nas mesmas, pois senão você não tem paz de espírito e pode até prejudicar sua produtividade. Contudo, confiar não significa esquecer. A confiança que depositamos em nossos mecanismos de segurança deve ser sempre acompanhada de verificações periódicas se tudo está correndo bem. Seu antivírus, por exemplo, gera relatórios a cada varredura. Vale a pena dar uma olhada nesses relatórios de tempos em tempos, e uma olhada nas configurações para saber se está tudo OK.
Lição número cinco: se algo der errado, evite ações apressadas.Tão grave quanto a omissão e o descaso é a afobação. Se perceber alguma falha de segurança em seu computador, ou se for vítima de algum ataque, evite agir de forma estabanada. Mantenha o sangue frio e aja com tranquilidade. Se não souber como agir, procure ajuda de um técnico capacitado, ou de alguém experiente. Não saia apagando arquivos e reinstalando o sistema do zero. Você poderá estar destruindo pistas importantes de como se prevenir melhor no futuro.
Aí estão: cinco lições importantes, que se seguidas podem nos ajudar muito em nossa segurança.
Ajude-nos a melhorar os artigos e informações desse site, deixando na seção de comentários suas dúvidas e sugestões. As dúvidas recebidas tem sido bastante interessantes, e estão sendo respondidas nos artigos diários.
Até a próxima.
Ao ler o artigo, percebi que as lições ali colocadas, em que pese serem voltadas para a segurança empresarial, têm versões que podem ser bastante úteis para o usuário doméstico. Seguem aqui essas versões, customizadas para nossos ouvintes e leitores.
Lição número um: leve a segurança a sério. No artigo os autores falam sobre a integração da segurança ao ciclo de negócio da empresa. Bem, para o usuário doméstico essa integração não é menos importante. Não é à toa que o psicólogo norte-americano Abraham Maslow cita em sua hierarquia das necessidades humanas a segurança como o segundo nível mais importante a ser atendido pelo indivíduo, logo depois das necessidades fisiológicas, e antes das necessidades sociais.
O raciocínio de Maslow é o seguinte: você precisa de oxigênio para respirar, água para hidratação, comida para nutrição, sexo para perpetuação da espécie, descanso para repor energias, abrigo contra as intempéries. Logo em seguida vêm as necessidades de segurança. Aqui estão localizadas as necessidades de segurança pessoal, segurança financeira, segurança de saúde e segurança contra acidentes e seus impactos. Somente após cuidarmos de forma responsável de nossas necessidades de segurança é que podemos tratar nossas necessidades sociais (isto é, relacionamento, intimidade, família, etc).
Em suma: nossa própria natureza já coloca a segurança como um fator preponderante em nossa vida, e devemos incorporar essas necessidades e as atitudes que as atenderão em nosso dia-a-dia.
Lição número dois: adicione controles secundários à sua segurança. Espero que a essa altura do campeonato já tenhamos alguns mecanismos de segurança em funcionamento nos nossos computadores: firewall e antivírus, pelo menos. O artigo propõe a necessidade de não dependermos de apenas uma ferramenta para cada função. Isso não significa ter duas ferramentas para cada coisa, o que seria até prejudicial no caso dos antivírus, por exemplo. A forma com que essa dica pode ser implementada pelo usuário doméstico é através de ferramentas complementares, tais como os pacotes de anti-spyware e os monitores de atividade de rede, que avisam quando alguém ou alguma coisa tentar ter acesso ao seu computador a partir da Internet. Na grande maioria das vezes esse pedido de acesso vem de um site ou de um aplicativo remoto com o qual você está interagindo, mas de vez em quando você será avisado de atividades anômalas, suspeitas, e poderá impedi-las se assim o quiser.
Lição número três: conheça os limites de sua segurança. Não adianta tapar o sol com a peneira e achar que porque você toma providências para se proteger, está livre das ameaças. Aquele velho papo de que se o ladrão quiser mesmo vai levar seu carro ou assaltar sua casa, independente de alarmes, correntes cachorros e que tais, é verdade também para o seu ambiente de informática. O fato é que, como muito bem colocam os autores do artigo, as ações de segurança não evoluem tão rapidamente como as técnicas e ferramentas de ataque dos criminosos.
Estar ciente dos limites de sua segurança vai ajudar a agir de forma mais responsável e cautelosa com seus dados. Vai ajudar também a reduzir aquela mentalidade de “ah, isso não acontece comigo”, tão prejudicial ao usuário, mas que tanta gente exibe. E lembre-se: o seu descaso é ferramenta muito útil — para os criminosos.
Lição número quatro: confie, mas verifique. Eu sempre digo que uma das ferramentas mais eficientes de segurança de que o usuário dispõe é sua desconfiança. Contudo, não dá para ficar pirando na batatinha, achando que independente do que você faça estará sempre à mercê dos malfeitores. Se você já tem ferramentas instaladas e bem configuradas, é útil confiar nas mesmas, pois senão você não tem paz de espírito e pode até prejudicar sua produtividade. Contudo, confiar não significa esquecer. A confiança que depositamos em nossos mecanismos de segurança deve ser sempre acompanhada de verificações periódicas se tudo está correndo bem. Seu antivírus, por exemplo, gera relatórios a cada varredura. Vale a pena dar uma olhada nesses relatórios de tempos em tempos, e uma olhada nas configurações para saber se está tudo OK.
Lição número cinco: se algo der errado, evite ações apressadas.Tão grave quanto a omissão e o descaso é a afobação. Se perceber alguma falha de segurança em seu computador, ou se for vítima de algum ataque, evite agir de forma estabanada. Mantenha o sangue frio e aja com tranquilidade. Se não souber como agir, procure ajuda de um técnico capacitado, ou de alguém experiente. Não saia apagando arquivos e reinstalando o sistema do zero. Você poderá estar destruindo pistas importantes de como se prevenir melhor no futuro.
Aí estão: cinco lições importantes, que se seguidas podem nos ajudar muito em nossa segurança.
Ajude-nos a melhorar os artigos e informações desse site, deixando na seção de comentários suas dúvidas e sugestões. As dúvidas recebidas tem sido bastante interessantes, e estão sendo respondidas nos artigos diários.
Até a próxima.
Uma sexta dica:
ResponderExcluirNão entregue seu computador na mão de um "técnico" em informática que cobre 50 reais para instalar o Windows pirata.
Procure sempre usar software original, principalmente o seu SO, para que você tenha sempre as atualizações de segurança disponíveis.
Outra excelente dica, Marcelo. Aliás, já falei um pouco a esse respeito em artigos passados, e estou preparando um exclusivamente sobre software pirata e conteúdo ilegal, sob o aspecto de como esse tipo de comportamento prejudica o próprio usuário.
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