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Um relatório publicado agora em setembro pela Websense, empresa norte-americana que cria soluções de segurança e de controle de conteúdo na Web, traz alguns dados bastante importantes para a segurança do usuário doméstico.
O primeiro dado que salta aos olhos é o fato de que nos seis meses iniciais de 2009 o número de sites na Internet infectados com códigos maliciosos cresceu em 233%, um número que salta para 671% quando se avalia o período de 12 meses entre julho de 2008 e junho de 2009. 77% dos sites com códigos maliciosos são legítimos, isto é, criados para propósitos legais, o que significa que seria errôneo dizer que essas pragas virtuais são restritas a sites que buscam descaradamente lesar o usuário.
E mais: 61 dos 100 sites mais populares da Web (leia-se principais portais de notícia, máquinas de busca, sites de relacionamento e portais de compra) ou contém algum tipo de código malicioso, ou algum link postado por usuários mal-intencionado que redireciona o visitante para sites prejudiciais.
O relatório da Websense faz referência à Web 2.0 e às facilidades de interatividade proporcionadas por esta. A empresa afirma que essa afluência de códigos maliciosos se deve à maior interatividade proporcionada pela Web 2.0. O conceito de Web 2.0 já não é tão novo, e se refere aos sites que permitem ao usuário publicar seu próprio conteúdo de forma rápida e dinâmica. Através dos sites Web 2.0 — ou seja, dos blogs, páginas pessoais, sites de discussão, fóruns, entre outros — qualquer usuário pode se tornar um editor de conteúdo, e alguns milhões de nós temos aproveitado essas facilidades tecnológicas para fazer exatamente isso. O que ocorre é que essas facilidades de interação e de adição de conteúdo por qualquer um provocam ao mesmo tempo uma imensa inclusão digital e uma também enorme facilidade para que indivíduos mal-intencionados utilizam esses mesmos recursos para disseminar todo tipo de praga virtual.
Funciona assim: o usuário decide criar um blog ou uma página pessoal em um site de relacionamento, tipo o Facebook ou o Orkut. Os criminosos virtuais se aproveitam das áreas de comentários desses sites, blogs e páginas para lá inserir suas mensagens falsas com links para o conteúdo malicioso que desejam espalhar. Em função da atmosfera de confiança criada pelas comunidades nesses sites, os malfeitores encontram um terreno fértil para espalhar seus links falsos, vírus, e golpes. O relatório da Websense cita que absurdos 95% dos comentários de blogs, fóruns, salas de chat e quadros de mensagem ou são SPAM ou são maliciosos, ou seja, completamente inúteis e muitas vezes prejudiciais ao usuário que frequenta essas páginas. É um número estupidamente grande, e deveria no mínimo criar uma baita dúvida na cabeça do usuário sobre se vale a pena clicar em algum link encontrado nesses locais.
As medidas para se proteger sites da Web 2.0, ainda segundo o relatório da Websense, são altamente ineficientes. Tais mecanismos se resumem, na maioria dos casos, a pedidos dos administradores dos sites para que os próprios usuários relatem comportamento inapropriado. E — como ocorre com quase todas as situações no Brasil dentro e fora da Internet — muita gente reclama, mas quase ninguém faz alguma coisa de útil a respeito. Em outras palavras: o usuário se sente incomodado por esse estado deteriorado das coisas, mas não faz nada para melhorar a situação.
Outra coisa importante de se observar nesse sites mais populares é que em função de seu conteúdo altamente dinâmico, fica cada vez mais difícil o controle de segurança do conteúdo exposto. As ferramentas disponíveis não conseguem agir de forma preventiva, apenas reagindo aos problemas encontrados após os mesmos já terem sido expostos a milhares de usuários. É, portanto, fundamental que o próprio usuário tome em suas mãos a responsabilidade por sua proteção, pelo menos dentro de seus domínios, isto é, dentro de seu computador. E mais ainda: para que esteja alerta para os perigos que vai encontrar com cada vez mais frequência nos sites que visita. Só estando alerta e desenvolvendo um comportamento de cautela e cuidado vai conseguir se proteger contra as pragas virtuais, que só fazem crescer pela Internet afora.
Ajude-nos a melhorar os artigos e informações desse site, deixando na seção de comentários suas dúvidas e sugestões. As dúvidas recebidas tem sido bastante interessantes, e estão sendo respondidas nos artigos diários.
Até a próxima.
O primeiro dado que salta aos olhos é o fato de que nos seis meses iniciais de 2009 o número de sites na Internet infectados com códigos maliciosos cresceu em 233%, um número que salta para 671% quando se avalia o período de 12 meses entre julho de 2008 e junho de 2009. 77% dos sites com códigos maliciosos são legítimos, isto é, criados para propósitos legais, o que significa que seria errôneo dizer que essas pragas virtuais são restritas a sites que buscam descaradamente lesar o usuário.
E mais: 61 dos 100 sites mais populares da Web (leia-se principais portais de notícia, máquinas de busca, sites de relacionamento e portais de compra) ou contém algum tipo de código malicioso, ou algum link postado por usuários mal-intencionado que redireciona o visitante para sites prejudiciais.
O relatório da Websense faz referência à Web 2.0 e às facilidades de interatividade proporcionadas por esta. A empresa afirma que essa afluência de códigos maliciosos se deve à maior interatividade proporcionada pela Web 2.0. O conceito de Web 2.0 já não é tão novo, e se refere aos sites que permitem ao usuário publicar seu próprio conteúdo de forma rápida e dinâmica. Através dos sites Web 2.0 — ou seja, dos blogs, páginas pessoais, sites de discussão, fóruns, entre outros — qualquer usuário pode se tornar um editor de conteúdo, e alguns milhões de nós temos aproveitado essas facilidades tecnológicas para fazer exatamente isso. O que ocorre é que essas facilidades de interação e de adição de conteúdo por qualquer um provocam ao mesmo tempo uma imensa inclusão digital e uma também enorme facilidade para que indivíduos mal-intencionados utilizam esses mesmos recursos para disseminar todo tipo de praga virtual.
Funciona assim: o usuário decide criar um blog ou uma página pessoal em um site de relacionamento, tipo o Facebook ou o Orkut. Os criminosos virtuais se aproveitam das áreas de comentários desses sites, blogs e páginas para lá inserir suas mensagens falsas com links para o conteúdo malicioso que desejam espalhar. Em função da atmosfera de confiança criada pelas comunidades nesses sites, os malfeitores encontram um terreno fértil para espalhar seus links falsos, vírus, e golpes. O relatório da Websense cita que absurdos 95% dos comentários de blogs, fóruns, salas de chat e quadros de mensagem ou são SPAM ou são maliciosos, ou seja, completamente inúteis e muitas vezes prejudiciais ao usuário que frequenta essas páginas. É um número estupidamente grande, e deveria no mínimo criar uma baita dúvida na cabeça do usuário sobre se vale a pena clicar em algum link encontrado nesses locais.
As medidas para se proteger sites da Web 2.0, ainda segundo o relatório da Websense, são altamente ineficientes. Tais mecanismos se resumem, na maioria dos casos, a pedidos dos administradores dos sites para que os próprios usuários relatem comportamento inapropriado. E — como ocorre com quase todas as situações no Brasil dentro e fora da Internet — muita gente reclama, mas quase ninguém faz alguma coisa de útil a respeito. Em outras palavras: o usuário se sente incomodado por esse estado deteriorado das coisas, mas não faz nada para melhorar a situação.
Outra coisa importante de se observar nesse sites mais populares é que em função de seu conteúdo altamente dinâmico, fica cada vez mais difícil o controle de segurança do conteúdo exposto. As ferramentas disponíveis não conseguem agir de forma preventiva, apenas reagindo aos problemas encontrados após os mesmos já terem sido expostos a milhares de usuários. É, portanto, fundamental que o próprio usuário tome em suas mãos a responsabilidade por sua proteção, pelo menos dentro de seus domínios, isto é, dentro de seu computador. E mais ainda: para que esteja alerta para os perigos que vai encontrar com cada vez mais frequência nos sites que visita. Só estando alerta e desenvolvendo um comportamento de cautela e cuidado vai conseguir se proteger contra as pragas virtuais, que só fazem crescer pela Internet afora.
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Até a próxima.
FYI,
ResponderExcluirO link para o mp3 tá dando redirect para http://kiwi6.com/pages/file-not-found
Obrigado, Marcelo. Erro meu.
ResponderExcluirJá corrigi os links, e chequei que estão de fato funcionando.