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Clique aqui para ver o vídeo no YouTube sobre o golpe do notebook no detector de metais do aeroporto.
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Depois da “MP do Bem” (e da lei 11.196/2005 que manteve os incentivos fiscais desta MP) o acesso a computadores pessoais foi facilitado imensamente no Brasil. Comprar um PC ou um notebook antes da MP era uma escolha entre comprar uma máquina cara, sem qualidade e desatualizada aqui no Brasil, ou contratar os serviços de algum contrabandista para trazer a máquina de Miami ou do Paraguai.
O efeito da MP foi imediato: máquinas mais modernas e com mais qualidade ficaram ao alcance do consumidor. Primeiro os desktops, e logo depois os portáteis, que continuam caindo de preço e hoje já são realidade para muita gente.
E com os notebooks veio o quê? Aquela vontade enorme de criar uma rede doméstica sem fio e aquela outra — às vezes maior ainda — de sair por aí usando o notebook em tudo quanto é lugar. É óbvio que a mobilidade é um grande facilitador para quem em seu trabalho depende de computador. Mas o fato é que em nome dessa praticidade toda, estamos fazendo duas coisas: estamos criando novas formas para que os bandidos de plantão acessem nossas informações e também estamos levando os riscos do acesso on-line junto conosco quando saímos de casa.
Isso sem falar na probabilidade não desprezível de jogarmos fora alguns milhares de reais tendo o equipamento roubado ou perdido. Veja por exemplo um excelente (e didático) vídeo sobre roubo de notebooks em aeroportos publicado há algum tempo pelo programa britânico sobre golpes chamado “The Real Hustle”. Nele, dois golpistas levam o notebook de uma vítima no detector de metais do aeroporto, e o coitado nem se dá conta. Quando abrir a maleta no avião será tarde demais. Até bem pouco tempo esse tipo de golpe não seria possível no Brasil, pois durante o período de alguns anos era obrigatório passar o notebook com a bolsa aberta pelo raio x, o que facilitaria a identificação imediata se alguém da fila levasse a máquina. Mas infelizmente a Infraero aboliu essa prática em 2008.
Algumas dicas para proteger seu equipamento móvel são bem óbvias: mantê-lo sempre junto de você, usar cadeado sempre que for sair de perto da máquina, evitar locais suspeitos, carregar o notebook no porta-malas do carro, longe dos olhos do ladrão, etc.
Outras podem nos passar despercebidas às vezes, mas são bem úteis. Vejamos algumas delas.
Sabe aquela mochila de academia que você usa para carregar seu notebook? Então, ela não engana ninguém. O ladrão vê alguém usando terno (ou tailleur) com uma mochila daquelas pendurada no ombro e sabe exatamente o que tem ali dentro. O truque da mochila só funciona se o usuário estiver vestido como quem vai para a academia, e duvido que o patrão vá aprovar a idéia. O que os especialistas recomendam é uma pasta pequena dessas que usamos para levar papéis e documentos. O ladrão não vai querer arriscar se não tiver certeza de que no recipiente tem um notebook, essas pastas dão o benefício da dúvida. Já as mochilas de academia não deixam dúvida nenhuma.
Outra coisa que deveria ser mandatória para quem usa notebook é a criptografia dos dados armazenados em disco. Aliás, já mencionamos esse ponto aqui em um artigo passado. Hoje em dia os aplicativos de criptografia são baratos e alguns deles são até gratuitos para usuários domésticos. Além disso não ocupam tanto os recursos de CPU e de memória, mantendo seus dados seguros mesmo se alguém roubar o notebook. O usuário perde o recurso, claro, mas não tem comprometidos os seus arquivos.
Outra dica muito interessante, mas que não tem a ver com segurança é a seguinte: colocar um Benjamin, daqueles de 3 tomadas, na pasta onde se carrega o notebook. Esse recurso vale ouro se o usuário ficar preso num aeroporto ou saguão de hotel por algumas horas. As tomadas tendem a ser escassas, principalmente nos aeroportos, E se alguém já estiver usando a única disponível, não só o usuário também vai poder usar, mas ainda sobra outro ponto para alguém que também queira.
Mais uma (e essa pouquíssima gente faz): manter uma lista das informações que se leva em um notebook. Será muito útil no caso de perda (junto, claro, com aquele backup que também pouca gente faz). O princípio é o mesmo de se manter uma lista com os números de cartão de crédito e débito que carregamos na carteira (o que, de novo, pouca gente se dá o trabalho de fazer): se o usuário perde a carteira terá mais facilidade para cancelar os ditos cujos. No caso dos arquivos perdidos, o mesmo usuário terá mais noção do que se foi, e poderá tomar providências mais eficazes (principalmente se tiver feito o backup).
Ah, e no caso de roubo, o melhor é não arriscar: o pessoal do Instituto SANS recomenda fortemente que o usuário mude as senhas de acesso às redes e aos sites que frequenta usando o notebook em questão. O fato é que a partir daí o ladrão terá todo o tempo do mundo para decifrar as informações do HD do finado notebook.
Ajude-nos a melhorar os artigos e informações desse site, deixando na seção de comentários suas dúvidas e sugestões. As dúvidas recebidas tem sido bastante interessantes, e estão sendo respondidas nos artigos diários.
Até a próxima.
O efeito da MP foi imediato: máquinas mais modernas e com mais qualidade ficaram ao alcance do consumidor. Primeiro os desktops, e logo depois os portáteis, que continuam caindo de preço e hoje já são realidade para muita gente.
E com os notebooks veio o quê? Aquela vontade enorme de criar uma rede doméstica sem fio e aquela outra — às vezes maior ainda — de sair por aí usando o notebook em tudo quanto é lugar. É óbvio que a mobilidade é um grande facilitador para quem em seu trabalho depende de computador. Mas o fato é que em nome dessa praticidade toda, estamos fazendo duas coisas: estamos criando novas formas para que os bandidos de plantão acessem nossas informações e também estamos levando os riscos do acesso on-line junto conosco quando saímos de casa.
Isso sem falar na probabilidade não desprezível de jogarmos fora alguns milhares de reais tendo o equipamento roubado ou perdido. Veja por exemplo um excelente (e didático) vídeo sobre roubo de notebooks em aeroportos publicado há algum tempo pelo programa britânico sobre golpes chamado “The Real Hustle”. Nele, dois golpistas levam o notebook de uma vítima no detector de metais do aeroporto, e o coitado nem se dá conta. Quando abrir a maleta no avião será tarde demais. Até bem pouco tempo esse tipo de golpe não seria possível no Brasil, pois durante o período de alguns anos era obrigatório passar o notebook com a bolsa aberta pelo raio x, o que facilitaria a identificação imediata se alguém da fila levasse a máquina. Mas infelizmente a Infraero aboliu essa prática em 2008.
Algumas dicas para proteger seu equipamento móvel são bem óbvias: mantê-lo sempre junto de você, usar cadeado sempre que for sair de perto da máquina, evitar locais suspeitos, carregar o notebook no porta-malas do carro, longe dos olhos do ladrão, etc.
Outras podem nos passar despercebidas às vezes, mas são bem úteis. Vejamos algumas delas.
Sabe aquela mochila de academia que você usa para carregar seu notebook? Então, ela não engana ninguém. O ladrão vê alguém usando terno (ou tailleur) com uma mochila daquelas pendurada no ombro e sabe exatamente o que tem ali dentro. O truque da mochila só funciona se o usuário estiver vestido como quem vai para a academia, e duvido que o patrão vá aprovar a idéia. O que os especialistas recomendam é uma pasta pequena dessas que usamos para levar papéis e documentos. O ladrão não vai querer arriscar se não tiver certeza de que no recipiente tem um notebook, essas pastas dão o benefício da dúvida. Já as mochilas de academia não deixam dúvida nenhuma.
Outra coisa que deveria ser mandatória para quem usa notebook é a criptografia dos dados armazenados em disco. Aliás, já mencionamos esse ponto aqui em um artigo passado. Hoje em dia os aplicativos de criptografia são baratos e alguns deles são até gratuitos para usuários domésticos. Além disso não ocupam tanto os recursos de CPU e de memória, mantendo seus dados seguros mesmo se alguém roubar o notebook. O usuário perde o recurso, claro, mas não tem comprometidos os seus arquivos.
Outra dica muito interessante, mas que não tem a ver com segurança é a seguinte: colocar um Benjamin, daqueles de 3 tomadas, na pasta onde se carrega o notebook. Esse recurso vale ouro se o usuário ficar preso num aeroporto ou saguão de hotel por algumas horas. As tomadas tendem a ser escassas, principalmente nos aeroportos, E se alguém já estiver usando a única disponível, não só o usuário também vai poder usar, mas ainda sobra outro ponto para alguém que também queira.
Mais uma (e essa pouquíssima gente faz): manter uma lista das informações que se leva em um notebook. Será muito útil no caso de perda (junto, claro, com aquele backup que também pouca gente faz). O princípio é o mesmo de se manter uma lista com os números de cartão de crédito e débito que carregamos na carteira (o que, de novo, pouca gente se dá o trabalho de fazer): se o usuário perde a carteira terá mais facilidade para cancelar os ditos cujos. No caso dos arquivos perdidos, o mesmo usuário terá mais noção do que se foi, e poderá tomar providências mais eficazes (principalmente se tiver feito o backup).
Ah, e no caso de roubo, o melhor é não arriscar: o pessoal do Instituto SANS recomenda fortemente que o usuário mude as senhas de acesso às redes e aos sites que frequenta usando o notebook em questão. O fato é que a partir daí o ladrão terá todo o tempo do mundo para decifrar as informações do HD do finado notebook.
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Até a próxima.
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