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Clique aqui para ler dicas de segurança para o uso da Internet para crianças e jovens do site KidsHealth.
Clique aqui para ler a pesquisa da CommonSense Media.
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Se seus filhos ainda não usam a Internet, certamente vão usar. E mais: há uma chance significativa de que passem mais tempo on-line do que você jamais passará. E se a necessidade de segurança para um adulto é grande, para uma criança (ou mesmo para um adolescente), essa necessidade de segurança é maior ainda.
De acordo com um estudo de agosto desse ano da entidade CommonSense Media há uma porcentagem significativa de crianças e jovens fazendo coisas on-line que não deveriam. E de acordo com o mesmo estudo, há uma porcentagem mais significativa ainda de pais que não sabem disso acerca de seus filhos. Alguns exemplos do que crianças e jovens confessaram andar fazendo: revelando informações pessoais que não revelariam em público; fingindo ser um adulto em salas de bate-papo; publicando mentiras sobre outras pessoas; entrando em contas de outras pessoas em sites de relacionamento (tipo o Orkut); publicando fotos nuas ou seminuas de si mesmas.
Uma informação que pode ser facilmente depreendida da pesquisa é a diferença percentual entre o que crianças/jovens fazem e a percepção que seus pais têm do que fazem on-line. Por exemplo, apenas 2% dos pais desconfiam que seus filhos publiquem fotos suas nuas ou seminuas, enquanto 13% dos filhos confessaram esse tipo de comportamento. Ou seja: em geral os pais precisam ficar mais espertos com relação à utilização da Internet por parte de seus filhos.
Até aí, nada de novo, diz um dos comentaristas da pesquisa: os filhos bebem, fumam, assistem pornografia, fazem sexo e são expostos a drogas muito antes de seus pais sequer desconfiarem, e o mesmo já era verdade na infância/adolescência dos pais. Pode até ser, mas o fato é que nem eu nem meus pais vemos como possível a liberdade de sumir no mundo depois do almoço e só voltar na hora da janta que eu e meus irmãos tivemos nos dias de hoje, para meus filhos. O mundo é outro, a violência de hoje é ordens de grandeza mais preocupante que vinte ou trinta anos atrás, e os perigos são bem mais presentes. Se o perigo antes era um tombo feio de bicicleta, ou um corte no pé durante a exploração de um terreno baldio, hoje nossos filhos só andam de bicicleta dentro do condomínio, e nem saem mais descalços de casa. Em tempos em que o termo “pedofilia” entrou em definitivo para o vernáculo popular, as preocupações são bem outras.
Mas como impedir que nossos filhos sejam expostos a esses perigos? Ou mesmo como saber o que nossos filhos andam fazendo on-line?
Bem, como tudo em segurança, a resposta inicial está muito além da tecnologia. Antes de irmos cortando o acesso ao computador, ou instalando sistemas de rastreamento e bloqueio, é fundamental fazer o mais importante: agirmos como pais e mães de verdade. A primeira ação a tomar não é diferente hoje do que era quando éramos crianças (ou de quando nossos pais eram crianças): a atitude mais importante é manter um diálogo com nossos filhos. Uma dica do site KidsHealth (o link está no blog) é simplesmente passar um tempo on-line junto com seu filho, ensinando-o como agir na Internet e mostrando-lhe alguns dos perigos potenciais da navegação sem responsabilidade. Manter um canal de comunicação aberto e desobstruído com seu filho é sempre a melhor dica de segurança, seja para assuntos da Internet ou quaisquer outros.
Outra dica importante é melhorar seu conhecimento acerca de seu computador e das ferramentas de controle de acesso à Internet. Existem várias delas que permitem monitorar o uso que seu filho faz do computador, e ainda facilitam o bloqueio de material considerado impróprio. São os chamados filtros de conteúdo, e sua configuração e uso são bastante simples.
Apesar de um computador no quarto ser bastante conveniente para seu filho, essa configuração dificulta a monitoração. Manter o computador em um local público da casa, de portas abertas e com o monitor à vista dos passantes também ajuda muito.
Ensine seu filho não trocar fotos nem revelar informações pessoais sem antes obter sua autorização explícita e caso a caso. E antes de permitir, certifique-se — de preferência por telefone com os pais do amigo recebendo as informações — de que não se trata de um farsante do outro lado da tela. E mesmo quando tiver essa confirmação, lembre-se: uma vez enviadas as fotos ou informações, elas não estão mais protegidas por você, e poderão acabar nas mãos de qualquer um na Internet.
E não hesite em confrontar seu filho e mesmo contatar as autoridades em caso de desconfiança de que algo errado está acontecendo. Como todos sabem, toda cautela no que diz respeito a nossos filhos, é pouco.
Até a próxima.
De acordo com um estudo de agosto desse ano da entidade CommonSense Media há uma porcentagem significativa de crianças e jovens fazendo coisas on-line que não deveriam. E de acordo com o mesmo estudo, há uma porcentagem mais significativa ainda de pais que não sabem disso acerca de seus filhos. Alguns exemplos do que crianças e jovens confessaram andar fazendo: revelando informações pessoais que não revelariam em público; fingindo ser um adulto em salas de bate-papo; publicando mentiras sobre outras pessoas; entrando em contas de outras pessoas em sites de relacionamento (tipo o Orkut); publicando fotos nuas ou seminuas de si mesmas.
Uma informação que pode ser facilmente depreendida da pesquisa é a diferença percentual entre o que crianças/jovens fazem e a percepção que seus pais têm do que fazem on-line. Por exemplo, apenas 2% dos pais desconfiam que seus filhos publiquem fotos suas nuas ou seminuas, enquanto 13% dos filhos confessaram esse tipo de comportamento. Ou seja: em geral os pais precisam ficar mais espertos com relação à utilização da Internet por parte de seus filhos.
Até aí, nada de novo, diz um dos comentaristas da pesquisa: os filhos bebem, fumam, assistem pornografia, fazem sexo e são expostos a drogas muito antes de seus pais sequer desconfiarem, e o mesmo já era verdade na infância/adolescência dos pais. Pode até ser, mas o fato é que nem eu nem meus pais vemos como possível a liberdade de sumir no mundo depois do almoço e só voltar na hora da janta que eu e meus irmãos tivemos nos dias de hoje, para meus filhos. O mundo é outro, a violência de hoje é ordens de grandeza mais preocupante que vinte ou trinta anos atrás, e os perigos são bem mais presentes. Se o perigo antes era um tombo feio de bicicleta, ou um corte no pé durante a exploração de um terreno baldio, hoje nossos filhos só andam de bicicleta dentro do condomínio, e nem saem mais descalços de casa. Em tempos em que o termo “pedofilia” entrou em definitivo para o vernáculo popular, as preocupações são bem outras.
Mas como impedir que nossos filhos sejam expostos a esses perigos? Ou mesmo como saber o que nossos filhos andam fazendo on-line?
Bem, como tudo em segurança, a resposta inicial está muito além da tecnologia. Antes de irmos cortando o acesso ao computador, ou instalando sistemas de rastreamento e bloqueio, é fundamental fazer o mais importante: agirmos como pais e mães de verdade. A primeira ação a tomar não é diferente hoje do que era quando éramos crianças (ou de quando nossos pais eram crianças): a atitude mais importante é manter um diálogo com nossos filhos. Uma dica do site KidsHealth (o link está no blog) é simplesmente passar um tempo on-line junto com seu filho, ensinando-o como agir na Internet e mostrando-lhe alguns dos perigos potenciais da navegação sem responsabilidade. Manter um canal de comunicação aberto e desobstruído com seu filho é sempre a melhor dica de segurança, seja para assuntos da Internet ou quaisquer outros.
Outra dica importante é melhorar seu conhecimento acerca de seu computador e das ferramentas de controle de acesso à Internet. Existem várias delas que permitem monitorar o uso que seu filho faz do computador, e ainda facilitam o bloqueio de material considerado impróprio. São os chamados filtros de conteúdo, e sua configuração e uso são bastante simples.
Apesar de um computador no quarto ser bastante conveniente para seu filho, essa configuração dificulta a monitoração. Manter o computador em um local público da casa, de portas abertas e com o monitor à vista dos passantes também ajuda muito.
Ensine seu filho não trocar fotos nem revelar informações pessoais sem antes obter sua autorização explícita e caso a caso. E antes de permitir, certifique-se — de preferência por telefone com os pais do amigo recebendo as informações — de que não se trata de um farsante do outro lado da tela. E mesmo quando tiver essa confirmação, lembre-se: uma vez enviadas as fotos ou informações, elas não estão mais protegidas por você, e poderão acabar nas mãos de qualquer um na Internet.
E não hesite em confrontar seu filho e mesmo contatar as autoridades em caso de desconfiança de que algo errado está acontecendo. Como todos sabem, toda cautela no que diz respeito a nossos filhos, é pouco.
Até a próxima.
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