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Um leitor anônimo pergunta:
“Qual o browser mais seguro?”
Trata-se de uma pergunta que exige um critério sério para ser respondida, para não corrermos o risco da leviandade. Em primeiro lugar porque existem muito mais browsers disponíveis no mercado do que a meia dúzia que a maioria das pessoas conhece. Uma lista de compatibilidade com o teste “Acid3 mostra nada menos do que 35 browsers ainda em uso para navegação na Web.
Para fins de comparação, vamos nos ater aoscincoo seguintes: Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox, Apple Safari, Google Chrome e Opera, que juntos detêm mais de 99% do mercado.
O browser Opera tem uma vantagem logo de cara: com pouco mais de 1,5% do mercado, é o menos utilizado de todos os cinco “grandes”. Isso é uma vantagem, pois os hackers sentem-se menos estimulados a encontrar falhas nele, pois o tempo despendido nessa atividade seria o mesmo para encontrar falhar em um browser mais popular, com potencial de atingir muito menos usuários no caso do Opera. O Opera ainda apresenta dois destaques de segurança: a exposição do dono do certificado em caso de uma conexão criptografada (com seu banco, por exemplo), demonstrando que aquele certificado é válido e pertence de fato à parte com quem você quer se comunicar; e a exposição do endereço real da página em uma janela de pop-up (que às vezes é deliberadamente escondido por quem criou o código da página).
O Google Chrome vem bem recomendado no quesito segurança, com listas internas de sites maliciosos e sites que tenham sido invadidos e neles haja código malicioso. Como esta lista vem do próprio Google, isso é, do maior indexador de sites e páginas do planeta, é uma característica e tanto. Também oferece o modo incógnito de navegação, que permite que o usuário mantenha sigilo de suas andanças na Internet. Ótimo para quem navega de locais públicos, como lan houses, e não quer que os outros saibam por onde se esteve. Essa característica também é muito apreciada por adolescentes que costumam se trancar no banheiro por longos períodos de tempo.
Para os usuários de computadores da Apple, o Safari é sempre uma opção, mas segundo uma avaliação do especialista Roger Grimes, da Revista InfoWorld, apesar de ter boas ferramentas de segurança acopladas, a segurança em si não é o ponto forte do Safari. Foram varias as vulnerabilidades descobertas até o início do ano e tendo dificuldade no gerenciamento de senhas e na criptografia forte de comunicações. A grande vantagem do Safari no quesito segurança é ser uma excelente alternativa quando rodado nos sistemas operacionais da Apple, evitando a miríade de pragas virtuais desenvolvidas para as várias versões do Windows.
O Firexo, da Mozilla, já é o segundo browser mais popular entre os usuários da Internet no mundo, com 26% do mercado. A versão 3.5 conta com todas as características de segurança de seus concorrentes, inclusive o modo incógnito, a avaliação de certificados digitais e as listas de sites maliciosos, controle para pais e bloqueios anti-phishing. Conta também com inúmeros plugins de segurança que o usuário pode baixar gratuitamente e “turbinar” seu browser. Nas listas de discussão e nos comparativos da Web geralmente é muito bem posicionado, vencendo vários “desafios” entre browsers.
O Internet Explorer nasceu como um browser sem muita sofisticação no quesito segurança, mas a versão 8, atualmente disponível para o usuário resolve inúmeros dos problemas anteriores. Teve bons resultados nos testes pré-lançamento, sendo que as vulnerabilidades encontradas nas versões 7 e 6 foram corrigidas. Quanto às ferramentas internas de segurança, uma chama a atenção pela praticidade: o destaque nas URLs visitadas, dando mais ênfase aos pontos normalmente ignorados dos endereços que visitamos. O objetivo é facilitar a identificação de ataques de phishing, e os usuários que se disciplinam a usar essa ferramenta conseguem uma boa taxa de rejeição a sites falsos.
No geral, todos os browsers apresentam boas características de segurança, e o que uns têm de diferente na configuração nativa, outros podem acrescentar na forma de plugins. O Internet Explorer e o Firefox são geralmente considerados os dois que se destacam ligeiramente, mas um estudo recente da Cenzic traz uma informação inusitada e importante: no primeiro semestre de 2009 o Firefox foi responsável por 44% das vulnerabilidades encontradas em browsers, seguido pelo Safari com 35%, depois pelo Internet Explorer com 5 e finalmente pelo Opera com 6%. Uma notícia preocupante para quem, como eu, é fã do Firefox.
É isso, anônimo. Espero ter dado alguns elementos para que você faça a escolha mais adequada. E antes que você reclame que eu não dei uma resposta direta à sua pergunta, saiba que é porque a mesma não tem uma resposta só. Diferentemente dos anti vírus, que contam com pesquisas independentes apontando um claro vencedor, no caso dos browser a briga é mais “parelha”. Vale um estudo e uma decisão baseada nas suas próprias conclusões.
Ajude-nos a melhorar a qualidade dos artigos desse site deixando na seção de comentários suas dúvidas, críticas e sugestões.
Até a próxima.
“Qual o browser mais seguro?”
Trata-se de uma pergunta que exige um critério sério para ser respondida, para não corrermos o risco da leviandade. Em primeiro lugar porque existem muito mais browsers disponíveis no mercado do que a meia dúzia que a maioria das pessoas conhece. Uma lista de compatibilidade com o teste “Acid3 mostra nada menos do que 35 browsers ainda em uso para navegação na Web.
Para fins de comparação, vamos nos ater aoscincoo seguintes: Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox, Apple Safari, Google Chrome e Opera, que juntos detêm mais de 99% do mercado.
O browser Opera tem uma vantagem logo de cara: com pouco mais de 1,5% do mercado, é o menos utilizado de todos os cinco “grandes”. Isso é uma vantagem, pois os hackers sentem-se menos estimulados a encontrar falhas nele, pois o tempo despendido nessa atividade seria o mesmo para encontrar falhar em um browser mais popular, com potencial de atingir muito menos usuários no caso do Opera. O Opera ainda apresenta dois destaques de segurança: a exposição do dono do certificado em caso de uma conexão criptografada (com seu banco, por exemplo), demonstrando que aquele certificado é válido e pertence de fato à parte com quem você quer se comunicar; e a exposição do endereço real da página em uma janela de pop-up (que às vezes é deliberadamente escondido por quem criou o código da página).
O Google Chrome vem bem recomendado no quesito segurança, com listas internas de sites maliciosos e sites que tenham sido invadidos e neles haja código malicioso. Como esta lista vem do próprio Google, isso é, do maior indexador de sites e páginas do planeta, é uma característica e tanto. Também oferece o modo incógnito de navegação, que permite que o usuário mantenha sigilo de suas andanças na Internet. Ótimo para quem navega de locais públicos, como lan houses, e não quer que os outros saibam por onde se esteve. Essa característica também é muito apreciada por adolescentes que costumam se trancar no banheiro por longos períodos de tempo.
Para os usuários de computadores da Apple, o Safari é sempre uma opção, mas segundo uma avaliação do especialista Roger Grimes, da Revista InfoWorld, apesar de ter boas ferramentas de segurança acopladas, a segurança em si não é o ponto forte do Safari. Foram varias as vulnerabilidades descobertas até o início do ano e tendo dificuldade no gerenciamento de senhas e na criptografia forte de comunicações. A grande vantagem do Safari no quesito segurança é ser uma excelente alternativa quando rodado nos sistemas operacionais da Apple, evitando a miríade de pragas virtuais desenvolvidas para as várias versões do Windows.
O Firexo, da Mozilla, já é o segundo browser mais popular entre os usuários da Internet no mundo, com 26% do mercado. A versão 3.5 conta com todas as características de segurança de seus concorrentes, inclusive o modo incógnito, a avaliação de certificados digitais e as listas de sites maliciosos, controle para pais e bloqueios anti-phishing. Conta também com inúmeros plugins de segurança que o usuário pode baixar gratuitamente e “turbinar” seu browser. Nas listas de discussão e nos comparativos da Web geralmente é muito bem posicionado, vencendo vários “desafios” entre browsers.
O Internet Explorer nasceu como um browser sem muita sofisticação no quesito segurança, mas a versão 8, atualmente disponível para o usuário resolve inúmeros dos problemas anteriores. Teve bons resultados nos testes pré-lançamento, sendo que as vulnerabilidades encontradas nas versões 7 e 6 foram corrigidas. Quanto às ferramentas internas de segurança, uma chama a atenção pela praticidade: o destaque nas URLs visitadas, dando mais ênfase aos pontos normalmente ignorados dos endereços que visitamos. O objetivo é facilitar a identificação de ataques de phishing, e os usuários que se disciplinam a usar essa ferramenta conseguem uma boa taxa de rejeição a sites falsos.
No geral, todos os browsers apresentam boas características de segurança, e o que uns têm de diferente na configuração nativa, outros podem acrescentar na forma de plugins. O Internet Explorer e o Firefox são geralmente considerados os dois que se destacam ligeiramente, mas um estudo recente da Cenzic traz uma informação inusitada e importante: no primeiro semestre de 2009 o Firefox foi responsável por 44% das vulnerabilidades encontradas em browsers, seguido pelo Safari com 35%, depois pelo Internet Explorer com 5 e finalmente pelo Opera com 6%. Uma notícia preocupante para quem, como eu, é fã do Firefox.
É isso, anônimo. Espero ter dado alguns elementos para que você faça a escolha mais adequada. E antes que você reclame que eu não dei uma resposta direta à sua pergunta, saiba que é porque a mesma não tem uma resposta só. Diferentemente dos anti vírus, que contam com pesquisas independentes apontando um claro vencedor, no caso dos browser a briga é mais “parelha”. Vale um estudo e uma decisão baseada nas suas próprias conclusões.
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Até a próxima.
Vale lembrar que embora tenha-se encontrado mais vulnerabilidades no Firefox, por se tratar de um projeto de código aberto, geralmente as correções ocorrem com muito mais rapidez do que no IE, que só tem atualizações de segurança quando a Microsoft quiser...
ResponderExcluirVerdade, Marcelo, mas em contrapartida o código aberto permite um escrutínio mais profundo, no nível do código, o que pode levar os hackers a encontrarem falhas de design, o que no IE e nos demais browsers fechados não é possível.
ResponderExcluirAinda estou com o FF e não abro, mas é uma questão de preferência. Os fatos ainda colocam o jogo bem par a par, o que impede um "veredicto" mais tácito.
Infelizmente essa tem que ir para o ombro de cada usuário. Pelo menos até que surja um estudo isento e imparcial dizendo quem é de fato mais eficiente no quesito segurança.
Obrigado pelo comentário!
Ruy, pirei neste artigo. Também gosto muito do Firefox. Já usei o Chrome, mas não gostei muito da interface.
ResponderExcluirPra ser sincero, o que mais importa é a atitude do usuário. Se o usuário tem noção dos perigos, certamente nao é este ou aquele browser que fará a diferença. Mas como são poucos os internautas que sabem o risco que correm, logo a escolha de um browser mais seguro acaba fazendo a diferença.
Seu blog é muito interessante. Parabéns.
Cesar, as interfaces diferem um pouco e penso que a escolha é uma questão de gosto e de estética. Já o quesito segurança é outra história, não é mesmo? Também uso o Firefox e abuso dos plugins de segurança que podem ser instalados nele.
ResponderExcluirMas concordo com você: a segurança é uma atitude pessoal, e delegá-la ao browser, ao antivírus ou a seja lá qual for a ferramenta é uma atitude n mínimo muito perigosa.
Obrigado pelas palavras de incentivo e parabéns pelo seu blog também!
o que eu queria saber era a segurança que devemos ter e a comparaçao entre os principais browser
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