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Acabo de ler um relatório do site independente AV-Comparatives, que mostra os resultados da comparação de 20 pacotes de proteção contra códigos maliciosos, os chamados programas antivírus. Já publiquei alguns estudos sobre esse assunto no passado, e para demonstrar que a indústria desse tipo de solução se mexe, os resultados de fato variam dos obtidos em testes anteriores.
Os testes foram realizados com um conjunto de 1,2 milhões de códigos sabidamente maliciosos, composto de cavalos de troia, worms, backdoors, vírus, scripts e outros tipos de pragas, compondo um conjunto significativo de ameaças virtuais. Esta base de ameaças é composta percentualmente dos tipos mais comuns de pragas que hoje estão “soltos” pelo ciberespaço afora, com por exemplo os cavalos de troia representando mais de 76% do total. Nesse prisma é interessante observar que os vírus que atacam os sistemas operacionais da Microsoft, isto é, os vírus tradicionais que deram o nome de antivírus aos aplicativos de combate às pragas e dispararam a criação da indústria de proteção contra códigos maliciosos, hoje representam apenas 1,6% do total de pragas virtuais à solta por aí. Isso porque, como eu já disse anteriormente, os vírus só visam causar dano ao computador, enquanto os ciber-criminosos hoje têm outros objetivos, geralmente ligados ao roubo de informações e de dados financeiros. Cavalos de troia e backdoors, as portas dos fundos, são bem mais perigosos nesse sentido e por isso são bem mais populares.
O teste foi realizado com base em três parâmetros de suma importância num aplicativo de proteção: efetividade na identificação e neutralização de códigos maliciosos, quantidade de falsos positivos e velocidade de varredura. Vamos aos resultados.
No quesito eficiência os três primeiros colocados foram o G-Data (que é um antivírus novo vindo da Alemanha), com 99,6% de taxa de identificação e neutralização; o AVIRA, com 99,3% e o Panda, com 99,2%. Na outra ponta da lista, com menos detecções e neutralizações, encontram-se o Norman, com 92,7%, o Trend Micro, com 90,7% e o Kingsoft com 81,8%. O interessante é a completa inversão de posições do Trend Micro, que até o ano passado era considerado uma das melhores soluções do mercado. Prova de que a indústria ou se mexe para evoluir ou fica estagnada, o que tem resultados negativos como nesse caso.
No quesito falsos positivos os vencedores foram e eScan, com apenas 1 arquivo limpo incorretamente identificado como código malicioso; o F-Secure, com 2; e o BitDefender, o Microsoft e o ESET empatados com 3. Na outra ponta da lista encontramos o Norman, com 64; o Kingsoft, com 67 e o K7, com 193 falsos positivos. Os realizadores do teste informaram que já avisaram as empresas dos falsos positivos encontrados, e os mesmos já foram corrigidos.
No quesito velocidade, os melhores classificados fora o Symantec, com 18,6 megabytes de dados verificados por segundo; o AVIRA, com 17,7 e o Panda, com 17,1. Na outra ponta da tabela encontramos o Trustport, com apenas 5,6 megabytes verificados por segundo, o BitDefender, com 5,4. E o eScan, com 3,7.
O teste termina com a atribuição de notas para os pacotes avaliados, e eu recomendo uma passada d’olhos pela lista de classificação. Se seu antivírus não está na categoria “3 estrelas” (a mais alta do teste), é recomendável pensar em uma troca.
Até a próxima.
Os testes foram realizados com um conjunto de 1,2 milhões de códigos sabidamente maliciosos, composto de cavalos de troia, worms, backdoors, vírus, scripts e outros tipos de pragas, compondo um conjunto significativo de ameaças virtuais. Esta base de ameaças é composta percentualmente dos tipos mais comuns de pragas que hoje estão “soltos” pelo ciberespaço afora, com por exemplo os cavalos de troia representando mais de 76% do total. Nesse prisma é interessante observar que os vírus que atacam os sistemas operacionais da Microsoft, isto é, os vírus tradicionais que deram o nome de antivírus aos aplicativos de combate às pragas e dispararam a criação da indústria de proteção contra códigos maliciosos, hoje representam apenas 1,6% do total de pragas virtuais à solta por aí. Isso porque, como eu já disse anteriormente, os vírus só visam causar dano ao computador, enquanto os ciber-criminosos hoje têm outros objetivos, geralmente ligados ao roubo de informações e de dados financeiros. Cavalos de troia e backdoors, as portas dos fundos, são bem mais perigosos nesse sentido e por isso são bem mais populares.
O teste foi realizado com base em três parâmetros de suma importância num aplicativo de proteção: efetividade na identificação e neutralização de códigos maliciosos, quantidade de falsos positivos e velocidade de varredura. Vamos aos resultados.
No quesito eficiência os três primeiros colocados foram o G-Data (que é um antivírus novo vindo da Alemanha), com 99,6% de taxa de identificação e neutralização; o AVIRA, com 99,3% e o Panda, com 99,2%. Na outra ponta da lista, com menos detecções e neutralizações, encontram-se o Norman, com 92,7%, o Trend Micro, com 90,7% e o Kingsoft com 81,8%. O interessante é a completa inversão de posições do Trend Micro, que até o ano passado era considerado uma das melhores soluções do mercado. Prova de que a indústria ou se mexe para evoluir ou fica estagnada, o que tem resultados negativos como nesse caso.
No quesito falsos positivos os vencedores foram e eScan, com apenas 1 arquivo limpo incorretamente identificado como código malicioso; o F-Secure, com 2; e o BitDefender, o Microsoft e o ESET empatados com 3. Na outra ponta da lista encontramos o Norman, com 64; o Kingsoft, com 67 e o K7, com 193 falsos positivos. Os realizadores do teste informaram que já avisaram as empresas dos falsos positivos encontrados, e os mesmos já foram corrigidos.
No quesito velocidade, os melhores classificados fora o Symantec, com 18,6 megabytes de dados verificados por segundo; o AVIRA, com 17,7 e o Panda, com 17,1. Na outra ponta da tabela encontramos o Trustport, com apenas 5,6 megabytes verificados por segundo, o BitDefender, com 5,4. E o eScan, com 3,7.
O teste termina com a atribuição de notas para os pacotes avaliados, e eu recomendo uma passada d’olhos pela lista de classificação. Se seu antivírus não está na categoria “3 estrelas” (a mais alta do teste), é recomendável pensar em uma troca.
Até a próxima.
Ótimo texto, Ruy. Graças a Deus estou bem protegido! (O Avast 5 está no grupo de três estrelas)
ResponderExcluirValeu!
Bom saber, Cristiano. Fico feliz em saber que os leitores e ouvintes estão seguros.
ResponderExcluirMuito legal o teste. Destaques para o desconhecido G Data, o Avira e o gratuito Avast
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